O Tiro de Laço enquanto Patrimônio Imaterial do Rio Grande do Sul

um campo de conflitos

Autores

Resumo

O artigo objetiva compreender o processo de patrimonialização do tiro de laço no Rio Grande do Sul e o embate que se dá nesse processo sobre sua caracterização enquanto cultura e esporte. Tal discussão traz os diferentes posicionamentos propostos pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e pela Federação Gaúcha de Laço (Federação ou FGL) que defendem, respectivamente, o laço como cultura e como esporte. O texto resulta de pesquisa qualitativa que, metodologicamente, baseou-se na realização de entrevistas e análise de regulamentos do MTG e da FGL. O texto considera que a disputa de sentidos que envolve o Tiro de Laço enquanto patrimônio cultural exige conceber o patrimônio também como uma construção política e, portanto, convém não tratá-lo como um campo neutro.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Angélica Beatriz Klafke, Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc

    Historiadora e pós graduada em História da Alimentação e Patrimônio Cultural pela Universidade de Santa Cruz do Sul. 

  • Éder da Silva Silveira, Universidade de Santa Cruz do Sul

    Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc. Doutor em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, com estágio PDSE na EHESS/Paris. Mestre e Pós-doutor em Educação pela PUC-RS. Líder do grupo de pesquisa Currículo, Memórias e Narrativas em Educação - CNPq. E-mail: eders@unisc.br

Downloads

Publicado

31-05-2020

Como Citar

KLAFKE, Angélica Beatriz; SILVEIRA, Éder da Silva. O Tiro de Laço enquanto Patrimônio Imaterial do Rio Grande do Sul: um campo de conflitos . Temporalidades, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p. 846–867, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/19956. Acesso em: 7 dez. 2025.