O Tiro de Laço enquanto Patrimônio Imaterial do Rio Grande do Sul
um campo de conflitos
Resumo
O artigo objetiva compreender o processo de patrimonialização do tiro de laço no Rio Grande do Sul e o embate que se dá nesse processo sobre sua caracterização enquanto cultura e esporte. Tal discussão traz os diferentes posicionamentos propostos pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e pela Federação Gaúcha de Laço (Federação ou FGL) que defendem, respectivamente, o laço como cultura e como esporte. O texto resulta de pesquisa qualitativa que, metodologicamente, baseou-se na realização de entrevistas e análise de regulamentos do MTG e da FGL. O texto considera que a disputa de sentidos que envolve o Tiro de Laço enquanto patrimônio cultural exige conceber o patrimônio também como uma construção política e, portanto, convém não tratá-lo como um campo neutro.
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