O Estado mata, o Rap conta: o genocídio negro no Brasil contemporâneo (1990-2019)
Resumen
Esta pesquisa tem como principal objetivo identificar o exercício da consciência crítica de parte do movimento rap brasileiro contemporâneo a respeito da participação do Estado no genocídio de pessoas negras a partir da análise de quatro canções cujos autores destacam-se no cenário musical nacional. Para tal, iremos examinar como se deu a reformulação das temáticas abordadas nas canções de rap selecionadas; como isso afeta o pensamento social coletivo e como o rap brasileiro contemporâneo explica o Estado,sua formação e seus mecanismos de opressão e discriminação. A metodologia adotada para este estudo baseia-se na utilização do método de pesquisa descritivo associado à uma abordagem qualitativa; na revisão bibliográfica baseada na articulação entre as análises das letras das canções selecionadas e o contexto social, racial e político no Brasil e na adoção do método de análise de discurso (Caimi; Mistura, 2021) como uma importante ferramenta para o cumprimento do objetivo de examinar as canções selecionadas. Nossa principal fonte será o “Rap Consciência” (Santos, 2008) entre os anos de 1990 e 2019. Isto posto, temos que os resultados obtidos indicam que esse gênero musical deve ser visto e entendido como uma forma de manifestação artística e política, além de merecer o reconhecimento pela sua atuação enquanto um dos novos agentes sociais da luta antirracista na sociedade brasileira –evidentemente associado à luta histórica dos movimentos sociais negros clássicos.
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Derechos de autor 2025 Gabrielly Sabóia

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