A theoretical assessment of ASR-based pronunciation activities for classroom learning

William Gottardi; Rosane Silveira

doi:10.1590/1983-3652.2025.56636

Autores

William Gottardi Federal University of Santa Catarina, English: Linguistic and Literary Studies Program, Department of Foreign Languages and Literature, Florianópolis, SC, Brazil https://orcid.org/0000-0002-1291-3953
Rosane Silveira Federal University of Santa Catarina, English: Linguistic and Literary Studies Program, Department of Foreign Languages and Literature, Florianópolis, SC, Brazil https://orcid.org/0000-0003-0329-0376

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-3652.2025.56636

Palavras-chave:

Aprendizagem de Línguas Mediada por Computador, Ensino da pronúncia, Aprendizagem de pronúncia, Reconhecimento Automático da Fala, Inteligibilidade

Resumo

O uso de tecnologias digitais em aulas de uma segunda língua (L2) tornou-se inevitável quando os professores precisaram enfrentar as restrições de mobilidade impostas pela pandemia do COVID-19. Nos países onde o acesso a recursos tecnológicos nas salas de aula ainda é limitado, a utilização de recursos digitais gratuitos para fins pedagógicos é uma alternativa valiosa. Este artigo apresenta uma reflexão sobre o uso de Reconhecimento Automático da Fala (ASR – Automatic Speech Recognition) aplicado no ensino e aprendizagem da pronúncia de L2. Três atividades que utilizam a tecnologia de ASR (Gottardi, 2023) são apresentadas e discutidas. A avaliação se apoia em critérios fornecidos por dois modelos teóricos. Foi adotado o referencial de ensino comunicativo da pronúncia (Celce-Murcia; Brinton; Goodwin, 2010), o qual inclui cinco etapas para o ensino de pronúncia e elaboração de materiais, contendo momentos de instrução explícita e tarefas de percepção e produção, com diferentes graus de feedback e mediação do professor. Recorremos aos critérios de Chapelle (2001) para avaliar atividades e softwares educacionais, o qual nos permitiu analisar as atividades de pronúncia em termos de: potencial de aprendizagem da língua, adequação ao aprendiz, foco no significado, autenticidade, impacto positivo e praticidade. Assim, os objetivos deste artigo pedagógico são: 1) discutir como a tecnologia de ASR pode auxiliar na prática da pronúncia de uma segunda língua; 2) fornecer exemplos práticos de atividades de pronúncia que fazem uso de ASR, mediadas por professores de L2; e 3) examinar a adequação pedagógica das atividades propostas. Por fim, implicações pedagógicas são discutidas em relação ao uso de ASR para a prática de pronúncia.

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Biografia do Autor

William Gottardi, Federal University of Santa Catarina, English: Linguistic and Literary Studies Program, Department of Foreign Languages and Literature, Florianópolis, SC, Brazil

Possui graduação em Letras - Português/Inglês pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2018), graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade FAE Blumenau (2012) e mestrado em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade Federal de Santa Catarina (2023). Atualmente, é doutorando do mesmo programa que concluiu o mestrado. Tem experiência na área de Linguística Aplicada, com ênfase em Fonética e Fonologia da Língua Inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem da fala e pronúncia de segunda língua (L2), uso de recursos digitais, especialmente inteligência artificial (IA), para o ensino de L2 e a cognição de professores em relação ao ensino de fala e pronúncia de uma L2.
Rosane Silveira, Federal University of Santa Catarina, English: Linguistic and Literary Studies Program, Department of Foreign Languages and Literature, Florianópolis, SC, Brazil

Possui graduação em Licenciatura Letras Português e Inglês pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995), mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e doutorado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004), com bolsa sanduíche na UCLA. Em 2008, realizou estágio pós-doutoral junto ao Departamento de Linguística Aplicada e TESL do Teachers College (Columbia University, bolsa CAPES). Em 2014/2015, realizou estágio pós-doutoral junto à Concordia University (bolsa CAPES) e à UFMG. Em 2021/2022, desenvolveu estágio pós-doutoral junto à UFRGS. É coordenadora do grupo de pesquisa Fonética e Fonologia da Língua Inglesa, atuando na linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa. Coordena, também, o Núcleo de Pesquisa e Ensino em Português Língua Estrangeira. É professora Associada III do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de linguística aplicada, com ênfase em língua inglesa, atuando principalmente nos seguintes eixos: ensino de inglês como língua estrangeira, desenvolvimento fonológico português-inglês, metodologia de pesquisa quantitativa, ensino de português como segunda língua. Pesquisadora do CNPq, membro da Comissão de Fonética da ABRALIN e foi membro da Diretoria da ABRALIN 2022-2024. Foi coordenadora dos cursos de graduação do DLLE (2017-2019) e do Programa de Pós-Graduação em Inglês da UFSC (2019-2021). Atuou como coordenadora e subcoordenadora do Programa de Pós-Graduação em Inglês, coordenadora dos cursos de Letras Línguas Estrangeiras e Secretariado Executivo; coordenadora do Exame CELPE-Bras na UFSC. É coordenadora administrativa da Rede Andifes - Idiomas sem Fronteiras (IsF) na UFSC e orientadora pedagógica da Andifes - IsF na área de Português como Língua Estrangeira.

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