Arnaldo Antunes, poesia primitiva
DOI:
https://doi.org/10.17851/1983-3652.10.2.291-307Palavras-chave:
Arnaldo Antunes, poesia multimídia, hipertexto, Marshall McLuhan, aldeia globalResumo
RESUMO: O artigo analisa a poesia multimídia de Arnaldo Antunes a partir de seu exercício de manipulação dos recursos materiais da palavra, tendo como base o deslocamento do espaço fixo da página do livro para a liberdade do universo de atuação do hipertexto. O trabalho, a partir da análise do poema “sem saída”, de Augusto de Campos, investiga também a poesia interativa, disponibilizada na internet, que tem como condição de desenvolvimento, a interação direta com o interlocutor. Além disso, o artigo analisa a posição de Arnaldo Antunes sobre o aproveitamento dos mais modernos recursos tecnológicos para o estabelecimento da “arte primitiva”, baseada na ideia de “aldeia global”, de Marshall McLuhan.
PALAVRAS-CHAVE: Arnaldo Antunes; poesia multimídia; hipertexto; Marshall McLuhan; aldeia global.
ABSTRACT: The article analyzes the multimedia poetry of Arnaldo Antunes from his exercise of manipulation of the word material resources, based on the displacement of fixed space from the page of the book to the freedom of the universe of hypertext performance. The work, from the analysis of the poem “sem saída”, by Augusto de Campos, also investigates interactive poetry, available on the internet, which has the direct interaction with the interlocutor as a condition of development. Furthermore, the article analyzes the position of Arnaldo Antunes on the use of the most modern technological resources for the establishment of the “primitive art”, based on the idea of “global village” of Marshall McLuhan.
KEYWORDS: Arnaldo Antunes; multimedia poetry; hypertext; Marshall McLuhan; global village.
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