Comunidades #REA: análise de seus rastros no Twitter

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17851/1983-3652.12.3.69-92

Palavras-chave:

comunidades e atores de Recursos Educacionais Abertos (REA), Twitter, análise de redes sociais, grafos de redes.

Resumo

RESUMO:Este artigo visa identificar a dinâmica de interação de comunidades globais de RecursosEducacionais Abertos (REA) na rede social Twitterno período de2012 a 2017. Buscamos evidenciar, por meio da Análise de Redes Sociais (SCOTT, 2012; RECUERO, 2014), os nós mais bem posicionados e que servem como pontes para troca de informação entre comunidades centrais e periféricas dentro da rede de REA. Para isso, foram produzidos três grafos a partir de métricas de centralidade de intermediação, de grau de entrada e de saída. Os resultados revelaram cinco pontes e sete grandes comunidades que se destacam nas interações dentro da rede. As cinco pontes são fundamentais na manutenção do fluxo de informação que parte das sete comunidades principais para regiões mais periféricas do circuito de REA. Seis comunidades e quatro pontes estão localizadas no Norte Global e uma comunidade e uma ponte encontram-se no Sul Global.

PALAVRAS-CHAVE: comunidades e atores de RecursosEducacionais Abertos (REA); Twitter; análise de redes sociais; grafos de redes.

 

ABSTRACT:This article aims at identifying the interaction dynamics of Open Educational Resources (OER) global communities on Twitter, from 2012 to 2017. Our purpose is to identify, by using Analysis of Social Networks (SCOTT, 2012; RECUERO, 2014), the best positioned nodes that serve as bridges for information exchange among central and peripheral OER communities within the network. Three graphs based on metrics of betweenness centrality, indegree and outdegree centralityare produced. The results show that five bridges and seven large communities prevail in interactions within the network. The five bridges are fundamental in maintaining the flow of information that emanates from the seven communities to more peripheral regions of the OER circuit. Six communities and four bridges are located in Global North and one community and one bridge are based in the Global South.

KEYWORDS: Open Educational Resources (OER) communities and actors; Twitter; social network analysis; network graphs.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Terezinha Marcondes Diniz Biazi, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda em Linguística Aplicada, linha de pesquisa - Linguagens e Tecnologias, pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Letras-Inglês e Literatura correspondente pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC . Docente do Curso de Licenciatura Letras-Inglês e suas Literaturas, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Guarapuava, Paraná. Seus interesses de pesquisa são Linguagens e Tecnologias, Ensino-aprendizagem de Inglês como Língua Estrangeira e Formação de Professores.

Referências

ALMEIDA, W. Formas do Encontro: psicoterapia aberta. São Paulo: Agora, 1988.

AMIEL, T. I Workshop de Recursos Educacionais Abertos: questões para globalização e localização. In: II International Symposium on OER: Issues for globalization and localization. Rio de Janeiro: novembro de 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bUrU_V8G5_8. Acesso em: 20 jul. 2019.

AMIEL, T.; GONSALES, P.; SEBRIAM, D. Recursos Educacionais Abertos no Brasil: 10 anos de ativismo, vol. 5, n. 2, 2018. Disponível em: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/346/326. Acesso em: 10 out. 2019.

BARNES, J. A. Class and committees in a Norwegian Island Parish. Human Relations, n. 7, p. 39-58, 1954.

BARABÁSI, A. L. Linked: how everything is connected to everything else and what it means. Plume Publishing, 2003.

BRADLEY, L.; VIGMO, S. Open Educational Resources (OER) in less used languages: a state-of-the-art report. LangOER consortium, 2014. Disponível em: http://langoer.eun.org/. Acesso em: 20 jul. 2019.

BUCHANAN, M. O. Átomo Social: porque os ricos ficam mais ricos, os trapaceiros são pegos, e o seu vizinho geralmente se parece com você. Tradução: Juselia Santos. São Paulo: Leopoardo, 2010.

COBO, C. Exploration of Open Educational Resources in Non-English Speaking Communities. International Review of Research in Open and Distance Learning, vol. 14, n. 2, p. 106-128, 2013. Disponível em: http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/1493/2482. Acesso em: 10 out. 2019.

COL. Open Educational Resources: global report 2017. Burnaby: Commonwealth of Learning, 2017. Disponível em: http://oasis.col.org/bitstream/handle/11599/2788/2017_COL_OER-Global-Report.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 20 jul. 2019.

FREEMAN, L. C. Centrality in social networks: conceptual clarification. Social Networks, vol. 1, n. 1, p. 215-239, 1978.

GRANOVETTER, M. The strength of weak ties: a network theory revisited. Sociological Theory, v. 1., 1983.

HODGKINSON-WILLIAMS, C.; ARINTO, P. B. Adoption and impact of OER in the Global South. Cape Town & Ottawa: African Minds, International Development Research Centre & Research on Open Educational Resources, 2017.

HOEPERS, C.; FAULHABER, H.; STEDING-JESSEN K. Combate ao spam na Internet no Brasil: histórico de reflexões sobre o combate ao spam e a gerência da porta 25 coordenados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2015. Disponível em: https://www.cgi.br/media/docs/publicacoes/1/CadernoCGI_Estudos1.pdf. Acesso em: 20 jul. 2019.

LAZEGA, E.; HIGGINS, S. S. Redes sociais e estruturas relacionais. Tradução: Soraia Maciel Moreira. 1 ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.

LEITE, D. Brazilian higher education from a post-colonial perspective. Globalisation, Societies and Education, vol. 8, n. 2, p. 219-233, 2010.

LÉVY, P. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

MORENO, J. L. Fundamentos de la Sociometría. Buenos Aires: Paidós, 1972.

O'REILLY, T. What is Web 2.0: design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. O'Reilly Publishing, 2005. Disponível em: http://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html. Acesso em: 20 jul. 2019.

PELLANDA, E. Comunicação móvel: das potencialidades aos usos e aplicações. Em Questão, Porto Alegre, vol. 15, n. 1, p. 89 -98, jan./jun. 2009. Disponível em: http://www.redalyc.org/html/4656/465645960007/. Acesso em: 20 jul. 2019.

RECUERO, R. Comunidades virtuais – uma abordagem teórica, 2001. Disponível em: http://www.raquelrecuero.com/teorica.htm. Acesso em: 18 jul. 2019.

RECUERO, R. Comunidades Virtuais em Redes Sociais na Internet: uma proposta de estudo Raquel da Cunha Recuero. 1 ECOS/UCPel e PPGCOM/UFRGS, 2005. Disponível em: http://www.raquelrecuero.com/seminario2005.pdf. Acesso em: 20 jul. 2019.

RECUERO, R. Comunidades em Redes Sociais na Internet: proposta de tipologia baseada no Fotolog.com. Tese em Comunicação e Informação do Programa de PósGraduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006.

RECUERO, R. Mapeando Redes Sociais na Internet através da Conversação Mediada pelo Computador. In: NASCIMENTO, A. D.; HETKOWSKI, T. M. (Org.). Educação e Contemporaneidade: pesquisas científicas e tecnológicas. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 253-274.

RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2014.

ROBERTSON, S. L.; KOMLJENOVIC, J. Non-state actors, and the advance of frontier higher education markets in the global south. Oxford Review of Education, n. 5, p. 594- 611, 2016.

SANTANA, B.; ROSSINI, C. PRETTO, N. L. (Org.). Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas políticas públicas. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura Digital. 2012. Disponível em: https://www.aberta.org.br/livrorea/livro/livroREA-1edicaomai2012.pdf. Acesso em: 20 jul. 2019.

SCOTT, J. Social Network Analysis: A Handbook by John Scott, London: Sage, 2012.

SEBRIAM, D.; MARKUN, P.; GONSALES, P. Como implementar uma política de Educação Aberta e Recursos Educacionais Aberto (REA): guia prático para gestores. São Paulo: Cereja Editora, 2017. Disponível em: http://educadigital.org.br/guiaEA/wpcontent/uploads/2017/09/Guia_REA_Online.pdf. Acesso em: 20 jul. 2019.

SMITH, M. Conectando o poder das redes sociais. In: RECUERO, Raquel; BASTOS, Marco; ZAGO, Gabriela. Análise de redes para mídia social. Porto Alegre: Sulinas, 2015. p. 9-19.

SOUSA SANTOS, B.; MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, 2010.

STEIN, S. Internationalization for an uncertain future: tensions, paradoxes, and possibilities. The Review of Higher Education, vol. 41, n. 1, p. 3-32, 2017.

TROTTER, H.; KING, T.; HODGKINSON-WILLIAMS, C.; WILLMERS, M.; GOODIER, S.; WALJI, S.; CARTMILL, T. Reflecting on Open Education Research in the Global South: The Case of the ROER4D Project. In: DURAN, M. R. da C.; AMIEL, T.; COSTA, C. J. da. (Org.). Utopias e distopias da tecnologia na educação à distância e aberta. Niterói, R.J: CEAD/UFF, 2018. p. 21-54. UNESCO. Forum on the impact of Open Courseware for higher education in developing countries. Final report. Paris: UNESCO, 2002. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000128515. Acesso em: 5 jul. 2019.

VENTURINI, J. Recursos educacionais abertos no Brasil: o campo, os recursos e sua apropriação em sala de aula. São Paulo: Ação Educativa, 2014. Disponível em: https://www.academia.edu/9786376/Recursos_educacionais_abertos_no_Brasil_o_campo_os_recursos_e_sua_apropria%C3%A7%C3%A3o_em_sala_de_aula. Acesso em: 5 jul. 2019.

WASSERMAN, S.; FAUST, K. Social network analysis: methods and applications. Cambridge University Press, 1994.

WILEY, D. The Access Compromise and the 5th R, 2014. Disponível em: https://opencontent.org/blog/archives/3221. Acesso em: 10 out. 2019.

ZAGO, G. S. Dos blogs aos microblogs: aspectos históricos, formatos e características. Revista Interin, v. 9, n. 9, p. 1-13, 2010. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná. Disponível em: https://seer.utp.br/index.php/i/article /view/166. Acesso em: 10 out. 2019.

ZANCANARO, A. Produção de recursos educacionais abertos com foco na disseminação do conhecimento: uma proposta de framework. Tese apresentada ao Programa de PósGraduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2015.

Downloads

Publicado

09-11-2019

Como Citar

BIAZI, T. M. D. Comunidades #REA: análise de seus rastros no Twitter . Texto Livre, Belo Horizonte-MG, v. 12, n. 3, p. 69–92, 2019. DOI: 10.17851/1983-3652.12.3.69-92. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16857. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Educação e Tecnologia