A FORMAÇÃO INTEGRAL NO ENSINO MÉDIO (DES)INTEGRADO NO BRASIL
A INDISSOCIÁVEL RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2021.26901Palavras-chave:
Formação integral, Ensino médio integrado, Emancipação humanaResumo
Educar por meio de uma proposta integral de educação ou privilegiar a lógica empresarial? Este artigo pretende avaliar a última proposta do Ensino Médio Integrado brasileiro, ao tomar como base os documentos oficiais elaborados pelo Ministério da educação - MEC, a partir de 2007. Objetivamos, portanto, analisar as concepções da lógica empresarial presente na proposta de formação integral do Ensino Médio no contexto do capitalismo em crise. Nessa direção, a presente pesquisa, de cunho bibliográfico e documental, se fundamenta no método materialista, histórico e dialético. Em linhas gerais, destacamos que o conceito de formação integral presentes nos documentos fortalece o ideário de uma pedagogia das competências, imbuída pelo nexo economicista, empresarial, instrumentalista e pragmático de uma educação voltada para atender às demandas do mercado competitivo neoliberal. Na contramão, defendemos uma perspectiva educacional em direção à emancipação humana, de formação integral crítica e transformadora em prol da classe trabalhadora.
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