Uso de polinómios segmentados do tipo b na modelagem da curva de crescimento em codornas de corte

Autores

  • Lorena Tavares de Oliveira
  • Diana Carla Fernandes Oliveira
  • Luciano Pinheiro da Silva
  • Jeferson Corrêa Riberio
  • Giovani da Costa Caetano
  • Robledo de Almeida Torres

Palavras-chave:

Coturnix coturnix. Modelo de Gompertz. Peso corporal. Spline

Resumo

O objetivo neste trabalho foi descrever a curva de crescimento de codor­nas de corte por meio de modelos Splines, e comparar os resultados com o modelo não linear de Gompertz. Para o desenvolvimento deste estudo foi utilizado um banco de dados de codornas de corte (Coturnix coturnix) do pro­grama de Melhoramento de Aves da Universidade Federal de Viçosa, com 10 gerações de dois grupos genéticos (UFV1 e UFV2), sendo 6.724 animais da UFV1 e 6.539 da UFV2. Os dados de pesos foram coletados semanalmente, do nascimento aos 42 dias, totalizando em sete medidas de peso corporal por animal. A análise dos dados foi feita no programa SAS® 9.4.e os critérios para a escolha do melhor modelo de ajuste foram: critério de informação de Akaike (AIC), critério de informação bayesiano de Schwarz (BIC), coeficiente de determinação ajustado (R2aj), coeficiente de determinação (R2), porcenta­gem de convergência (C%) e o quadrado médio do erro de predição (MEP). O modelo que mais se ajustou aos dados para descrição da curva de crescimento das linhagens foi o de Gompertz. As fêmeas da linhagem UFV1 e UFV2 obtiveram R2 de 99,55% e 99,56%, R2aj de 99,33% e 99,34%, MEP de 76,12 e 79,08, convergência igual a 99,97 e 100%, BIC igual a 45,83 e 45,87 e AIC de 46,00 e 46,03, respectivamente. Para os machos da linhagem UFV1 e da UFV2, o modelo de Gompertz foi o melhor modelo de ajuste. Portanto, recomenda-se o modelo de Gompertz para o ajuste de curvas de crescimento em ambas as linhagens, para ambos os sexos.

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Publicado

2015-12-02

Como Citar

Uso de polinómios segmentados do tipo b na modelagem da curva de crescimento em codornas de corte. (2015). Caderno De Ciências Agrárias, 7, 135-139. https://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/2885
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