Enterobacteriaceae no rúmen de borregas alimentadas com grãos de milho e de sorgo submetidos a diferentes processamentos
Palavras-chave:
Bactérias Zoonóticas. Microbiota ruminal. Ovinos.Resumo
Objetivou-se avaliar os efeitos da reidratação do milho e do sorgo sobre a população de enterobacteriaceae
e características macroscópica e físico-químicas do líquido ruminal de ovinos. Em um delineamento
inteiramente casualizado (DIC) foram avaliados quatro tratamentos com sete repetições,
sendo T1 - Milho Grão Seco (MGS), T2 - Milho Grão Reidratado (MGR), T3 - Sorgo Grão Seco (SGS) e
T4 - Sorgo Grão Reidratado (SGR). Os animais foram confinados totalizando um período experimental
de 65 dias. No último dia do experimento, foi realizada a coleta do fluido ruminal com auxílio de um
cateter e de uma seringa estéril, para posterior execução das análises macroscópicas, físico-químicas
e microbiológicas. Cada fluido foi processado (diluição seriada) e inoculado em placas contendo o
meio ágar MacConkey. Após desenvolvimento microbiano realizou-se a quantificação de colônias e,
treze isolados bacterianos foram repicados e identificados por meio de provas bioquímicas. As análises
macroscópicas do líquido ruminal das borregas apresentaram cor verde oliva, odor aromático e consistência
levemente viscosa para todos os tratamentos testados. O pH sofreu alterações (P<0,05) sobre
efeito dos tratamentos. Os diferentes tratamentos exercem efeito semelhante sobre a população de enterobactérias
fermentadoras de lactose (Lac +), não fermentadoras de lactose (Lac -) e sobre o número
total de bactérias enterozoonóticas (P>0,05). A população de enterobactérias não sofrem influências
em função do processamento e do tipo de grãos. O tratamento Sorgo Grão Seco proporcionou maior
diversidade de enterobactérias no rúmen.
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