Compostos bioativos da polpa em pó do tarumã (Vitex megapotamica) em dois estádios de maturação
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2024.46538Palavras-chave:
Vitex megapotamica. Maturação. Minerais. Antioxidante. Anti-inflamatório.Resumo
Este estudo teve como objetivo caracterizar a polpa do fruto do tarumã, colhidos em diferentes estádios de maturação (imaturo e maduro), quanto aos parâmetros físico-químicos e teor de minerais, e também avaliar os compostos bioativos da polpa em pó dos frutos, através das análises de compostos fenólicos, capacidade antioxidante (DPPH e ABTS) e atividade anti-inflamatória. Observou-se um aumento (p≤0,05) do pH, da relação (sólidos solúveis/acidez titulável) e dos teores de açúcares durante a maturação dos frutos do tarumã. A polpa em pó apresentou coloração vermelha (a*) mais intensa quando estava madura, devido a degradação da clorofila e a síntese das antocianinas que ocorrem durante o amadurecimento de frutos. Dentre os minerais avaliados, foram detectadas concentrações relevantes de potássio na polpa do fruto, sendo que, nos frutos maduros, a concentração foi ainda maior (p≤0,05). Os valores de compostos fenólicos totais, atividade antioxidante (para os dois métodos avaliados) e atividade anti-inflamatória foram maiores nos extratos aquosos dos frutos imaturos. O tarumã pode ser uma fonte promissora de compostos bioativos, principalmente os frutos imaturos, que apresentaram os melhores resultados, enquanto os frutos maduros podem ser utilizados como matéria-prima para processos fermentativos, ou para a produção de corantes naturais devido a sua coloração púrpura intensa.
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