Futebol em campo minado: representações da violência e da morte em “Cemitério clandestino”, de Ana Paula Maia, e “Ademir”, de Mariant Gallo
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este estudo analisa os contos “Cemitério clandestino” e “Ademir”, escritos pelos brasileiros Mariant Gallo e Ana Paula Maia. “Ademir” pertence à coletânea intitulada O gol esquecido: contos de futebol (2014), que contém contos de Gallo, todos dedicados ao futebol, enquanto “Cemitério clandestino” pode ser encontrado em Entre as quatro linhas: contos sobre futebol (2013), coletânea organizada por Luís Ruffato, que reúne quinze contistas. Dois aspectos, presentes em ambos os contos, movimentam a análise: o futebol e a violência.
Downloads
Detalhes do artigo
Seção
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja O Efeito Acesso Livre).
Como Citar
Referências
AGAMBEN. Giorgio. Infância e história. Belo Horizonte: UFMG, 2005.
AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: ______. Profanações. Tradução de Selvino José Assmann. São Paulo: Boitempo, 2007.
BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2001.
BEZERRA, Lígia. Sabiás, macieiras da Califórnia e cadáveres em campos de futebol: Imagens do Brasil em três canções do exílio. Lucero, 20, 2010, 33-46.
CORREIA, Éverton Barbosa. Os Ademires de João Cabral de Melo Neto. Aletria, Belo Horizonte, v. 26, n. 3, p. 33-48, 2016.
DAMO, Arlei. A magia da seleção. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 28, n. 1, sep., 2006, p. 73-90.
DAVID, Nismária Alves. “Avançar para o começo”: o mito na poesia de Manoel de Barros. Disponível em file:///C:/Users/TS-P/Downloads/19321-Texto%20do%20artigo-79860-2-10-20180522%20(1).pdf.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A dança dos deuses: futebol, cultura e sociedade. São Paulo: Cia. das Letras, 2007.
GALLO, Mayrant. Recordações de andar exausto. Salvador: Aboio Livre Edições, 2005.
GALLO, Mayrant. Ademir. In: ______. O gol esquecido: contos de futebol. São Paulo: A girafa, 2014, p. 37-39.
GIGLIO, Sérgio Settani. Análise da construção do ídolo a partir da trajetória de Ademir da Guia. Oralidades, n. 7, jan.-jun. 2010, p. 101-124.
MAIA, Ana Paula. Cemitério clandestino. In: RUFFATO, Luiz (org.). Entre as quatro linhas: contos sobre futebol. São Paulo: DSOP, 2013, p. 113-115.
MELO NETO, João Cabral de. Museu de tudo. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1975.
NUNES, Lidiane Carvalho. O crime como método: um estudo da literatura policial na obra de Mayrant Gallo. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2014.
SALGADO, Vitor Lourenço Rodriguez. Bolas de papel: sociedade, gênero e território em contos de futebol argentinos. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
STRATICO, Fernando. O texto abjeto e performativo do futebol e da poesia. Aletria, 2012, maio-ago, n. 2, v. 22.
TAKEDA, Anna Carolina Botelho. A obsessão pela virilidade em Mãos de Cavalo: poder e ruína. Estação Literária, v. 6, p. 153-164, 2016.
TOLEDO, Luiz Henrique de. Por que xingam os torcedores? Cadernos de Campo, São Paulo, n. 3, 1993.