The “canarinho” jersey of the Brazilian Football Team
Main Article Content
Abstract
If football is, for better or for worse, the face of Brazil, we are interested in analyzing the meanings about the “Canary” jersey of the Brazilian team, due to the national representation that it assumes singular importance in the cultural and identity construction of Brazil. The jersey is a phenomenon, a social artifact that has become a collective expression as a manifestation of the culture related to the strength of the most popular sport in the country, in different generations. Going beyond the limits of a sporting passion, today, the narrative about it is marked by political and ideological tensions that mobilize a memory that sometimes causes pride, sometimes embarrassment, due to the appropriation and resignification of its use by a part of Brazilian society. There is no doubt that the people express themselves in/through football, it is our responsibility to act in the process of disassociation from this patriotic symbol, resuming the historically constructed meanings of valuing national identity.
Downloads
Article Details
Section
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja O Efeito Acesso Livre).
How to Cite
References
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
APPADURAI, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.
BELLOS, Alex. Futebol: o Brasil em campo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 22 ed. Rio de Ja-neiro: Civilização Brasileira, 2016.
CHADE, Jamil. Política, propina e futebol: como o “Padrão Fifa” ameaça o esporte mais popular do planeta. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
CHOMSKY, Noam. Internacionalismo ou extinção. São Paulo: Planeta, 2020.
DAMATTA, Roberto. Universo do futebol: esporte e sociedade brasileira. Rio de Janeiro, Pinakotheke, 1982.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FILHO, Mário. Nota [...]. In: ______. O negro no futebol brasileiro. 5 ed. Rio de Ja-neiro: Mauad, 2010, p. 16-17.
GUIMARÃES, Gustavo Cerqueira; SCHLEE, Aldyr; PIAZZI, Giulia. Conversa com Aldyr Schlee (parte II): a criação da camisa canarinho e seu recente uso político. Entrevista. FuLiA/UFMG. v. 3, n. 1, 2018. p. 139-153.
GUTERMAN, Marcos. O futebol explica o Brasil: uma história da maior expressão popular do país. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2014.
GUTERMAN, Marcos. A camisa da seleção está manchada e representa o ‘parti-do’ de Bolsonaro. Terra. Entrevista. 17. jun., 2021.
HAN, Byung-Chul. Capitalismo e impulso de morte: ensaios e entrevistas. Petró-polis/RJ: Vozes, 2021.
HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realida-de. São Paulo: Paz e Terra, 2020.
JORNAL CORREIO DA MANHÃ. Inexpressiva a atual camisa da CBD. 23 de ago., 1953. Fonte: Disponível em: https://bit.ly/437CG7N. Acesso em: 03 jun. 2022.
JORNAL DO COMÉRCIO. Seleção brasileira homenageia Aldyr Schlee antes do jogo contra o Uruguai. 18 de nov., 2018. Disponível em: https://bit.ly/43rTxlz. Acesso em: 03 jun. 2022.
MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da Cultura Brasileira (1933-1974). São Paulo: Editora Ática, 1985.
NAPOLITANO, Marcos. 1964: história do regime militar brasileiro. S. Paulo: Contexto, 2016.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1994.
ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. 2005, p. 107-130.
SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SARAIVA, José Flávio Sombra. História das relações internacionais contempo-râneas. Brasília: Editora Saraiva, 2008.
SECCO, Lincoln. As jornadas de junho. In: MARICATO, Herminia et al. Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. 1. ed. São Paulo: Boitempo; Carta Maior, 2013. p. 71-78.
SCHLEE, Aldyr. Contos de futebol. Porto Alegre: Ardotempo, 2011 [1997].
VAINER, Carlos. Quando a cidade vai às ruas. In: MARICATO, Herminia et al. Cida-des rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. 1. ed. São Paulo: Boitempo; Carta Maior, 2013. p. 35-40.
VIANA, Silvia. Será que formulamos mal a pergunta. In: MARICATO, Herminia et al. Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. 1. ed. São Paulo: Boitempo; Carta Maior, 2013, p. 53-58.
WISNIK, José Miguel. Veneno remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Fontes das figuras:
Figura 1: bit.ly/3MXcIyb.
Figura 2: bit.ly/43tSX6M.
Figura 3: bit.ly/43tSX6M.
Figura 4: bit.ly/43tSX6M.
Figura 5: bit.ly/3qaricR.
Figura 6: bit.ly/3Wy1fIw.
Figura 7: https://encurtador.com.br/afnEO.
Figura 8: https://encurtador.com.br/ktDKO.