Vol. 14 Núm. 27 (2020): O cinema judaico
Apresentação
Lyslei Nascimento e Luiz Nazario
Neste número, a revista Arquivo Maaravi recebeu artigos que tratam do “cinema judaico”, a partir do conceito que implica, como a literatura, uma grande variedade de línguas, países, temas e subtemas. Nesse dossiê, Alcebíades Miguel escreveu sobre o judaísmo e o cinema imaginário, a iconoclastia judaica e o cinema textual das vanguardas; Bruno Szlak refletiu sobre 007 e o cinema para ortodoxos judeus; Daniela Goldfine contemplou em seu texto o documentário Los impuros, de Daniel Najenson; Heloiza Barbosa estudou o filme Yentl, de Barbra Streisand; Jorge Santana e Alice Mota trataram de aspectos do nomadismo identitário em Synonymes, do diretor israelense Nadav Lapid; e Luiz Nazario escreveu sobre os filmes-testemunhos de Julien Bryan. A seção Varia publicou artigos de: Abraham Shemesh, sobre histórias talmúdicas sobre a capacidade de controlar camundongos do rabino Pinḥas ben Yair; André Vaillant, sobre notas sobre fotografia, arquitetura e violência; Renato Pfeffer sobre a percepção do mal como privação do bem e como oportunidade de redenção; Uri Zur tratou de uma versão de um fragmento do Bavli Eruvin; e Wremy Scliar pontuou a importância de Sefarad como o ornamento do mundo. A edição recebeu, ainda contos, crônicas, humor, resenha e poesias.