Uma cor que desentorte o arco-íris

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-6377.2022.36908

Palavras-chave:

Eletrônica mista, Piano, Supercollider, Proporção áurea, Escrita para mouse

Resumo

Com duração de aproximadamente 6'30" a peça foi escrita em 2017 para piano e eletrônica, tendo a proporção áurea – e suas ramificações como a sequência Fibonacci – como inspiração para a organização da harmonia e da forma. O piano assume um caráter solista e a eletrônica – operada por dois intérpretes em dois computadores – mistura sons fixados (eletrônica diferida – escritos em língua portuguesa na partitura) e síntese gerada pelo software SuperCollider (live electronics – escritos em inglês) em ambos os computadores.   Os   sons   fixados (pássaros, avião, chuva etc.) são misturados em tempo real pelos dois intérpretes com o auxílio de um mixer enquanto os live electronics (síntese) são controlados pelo mouse e enviados também ao mixer. Os elementos do piano são tratados como “objetos sonoros” que se adensam pouco a pouco até atingir dois clímaces pré-estabelecidos pela sequência Fibonacci.

Biografia do Autor

  • Danilo Bogo, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

    Graduado em violão pela Unespar/Embap, mestre em interpretação pela Universidade de Montreal (Canadá) e doutor em musicologia pela Universidade Federal do Paraná. De 2005 a 2007 integra o quarteto de violões da EMBAP realizando vários concertos pelo sul do Brasil. Suas pesquisas na área da pedagogia instrumental dedicam-se ao desenvolvimento da leitura à primeira vista ao violão. Além de pesquisador e violonista, desenvolve intenso trabalho como compositor. Nesse quesito destaca-se a junção de música e tecnologia desenvolvida junto ao coletivo Contackte - o qual faz parte. Em outubro de 2018 o coletivo Contackte participa da Latinoware onde realiza um concerto conferência sobre música e tecnologia. Em 2016 tem um excerto de seu ciclo de canções “O amor que move o sol como as estrelas” estreado no Teatro Amazonas. Em 2017 estreia a peça “Uma cor que desentorte o arco-íris” para piano e eletrônica no primeiro encontro de composição da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-americana). Em 2018 estreia sua peça acusmática “Objetos” no ciclo “Cê na Sexta” promovido pela Fundação Cultural de Foz do Iguaçu. Em 2020, em parceria com o cineasta Manu Reva, cria a música para o vídeo-arte “Apagandô”. Esse vídeo participa, no mesmo ano, da mostra “Panorama das artes visuais da Bacia do Paraná 3” (integrando diferentes exposições no oeste paranaense) e é escolhido para integrar o Festival Atemporánea em Buenos Aires. Além dessas atividades é técnico do curso de música da Unila.

Referências

Bogo, Danilo, & Cristiano R. Galli. 2021. "Do gesto à notação: exemplos de escrita prescritiva em duas obras contemporâneas." Música em Perspectiva [Online], 10.2 (2017): sem paginação Web. 27 out 2021. doi: http://dx.doi.org/10.5380/mp.v10i2.67634.

Zampronha, Edson S. 2000. Notação, representação e composição: um novo paradigma da escritura musical. São Paulo: Annablume.

Publicado

2022-01-30

Edição

Seção

Partituras Musicais

Como Citar

“Uma Cor Que Desentorte O Arco-íris”. 2022. Per Musi, nº 42 (janeiro): 1-50. https://doi.org/10.35699/2317-6377.2022.36908.