Uma cor que desentorte o arco-íris
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2022.36908Palavras-chave:
Eletrônica mista, Piano, Supercollider, Proporção áurea, Escrita para mouseResumo
Com duração de aproximadamente 6'30" a peça foi escrita em 2017 para piano e eletrônica, tendo a proporção áurea – e suas ramificações como a sequência Fibonacci – como inspiração para a organização da harmonia e da forma. O piano assume um caráter solista e a eletrônica – operada por dois intérpretes em dois computadores – mistura sons fixados (eletrônica diferida – escritos em língua portuguesa na partitura) e síntese gerada pelo software SuperCollider (live electronics – escritos em inglês) em ambos os computadores. Os sons fixados (pássaros, avião, chuva etc.) são misturados em tempo real pelos dois intérpretes com o auxílio de um mixer enquanto os live electronics (síntese) são controlados pelo mouse e enviados também ao mixer. Os elementos do piano são tratados como “objetos sonoros” que se adensam pouco a pouco até atingir dois clímaces pré-estabelecidos pela sequência Fibonacci.
Referências
Bogo, Danilo, & Cristiano R. Galli. 2021. "Do gesto à notação: exemplos de escrita prescritiva em duas obras contemporâneas." Música em Perspectiva [Online], 10.2 (2017): sem paginação Web. 27 out 2021. doi: http://dx.doi.org/10.5380/mp.v10i2.67634.
Zampronha, Edson S. 2000. Notação, representação e composição: um novo paradigma da escritura musical. São Paulo: Annablume.
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