Não-Teleologia
discurso Transcendentalista em The Starving Month de Stuart Saunders Smith
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2018.5235Palavras-chave:
Stuart Saunders Smith, Transcendentalismo, não-teleologia, música contemporânea, vibrafone soloResumo
Em 1836, inspirados pelos escritos do filósofo alemão Imannuel Kant e desiludidos com o Unitarianismo,
Ralph Waldo Emerson e outros fundaram o Clube Transcendentalista em Concord, Massachussetts, EUA. Os
Transcendentalistas defendiam a noção de Kant de que o conhecimento era inato e acreditavam que todas as vidas emanavam divindade, estando ligadas através de uma espécie de espírito universal. Seus escritos ajudaram a moldar a consciência da Nova Inglaterra. Embora o compositor Stuart Saunders Smith tenha nascido mais de cem anos após o auge do Transcendentalismo, sendo New Englander, ele sempre viveu imerso em uma cultura que herdou valores do movimento. Este artigo explora uma das principais características do Transcendentalismo: a evitação da teleologia (pensamento orientado para meta). A não-teleologia se reflete em sua música através de sua recente tendência em escrever peças de longa duração, suas freqüentes referências a imagens da Nova Inglaterra, seu desrespeito pela forma, uso de repetições, non sequiturs e, mesmo suas incursões da modalidade The Starving Month para vibraphone solo, analisada na seção final do ensaio, apresenta todas as características acima mencionadas.
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