Componiendo el “núcleo nacional”:
conciliaciones estéticas y culturales en la música dodecafónica de César Guerra-Peixe
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2007.55080Palabras clave:
Guerra-Peixe, música dodecafónica, ritmo, conciliaciones estéticas y culturalesResumen
En 1944, César Guerra-Peixe, al adherirse al movimiento Música Viva y al dodecafonismo, asumió una posición de compositor estéticamente anti-nacional, rompiendo con una tradición nacionalista fundada en la segunda mitad del siglo XIX y prolongada hasta principios de los años 50. Romper con esta tradición implicaba proponer nuevos valores estético-musicales para el público brasileño, habituado a la afinación nacionalista, a las consonancias de la música tradicional europea y a los ritmos de la música popular. En busca de tales valores, Guerra-Peixe inició su proyecto de “núcleo nacional” constituido por el trabajo de conciliación de los elementos del lenguaje atonal-serial-dodecafónico y elementos de la música tonal tradicional, en especial de la música popular urbana. Entre los elementos musicales priorizados por el compositor en sus experiencias estéticas se encuentra el ritmo. Este artículo tiene como objetivo presentar algunas estrategias desarrolladas por Guerra-Peixe para imprimir “color nacional” a sus obras dodecafónicas, así como las motivaciones estéticas y culturales que condujeron a tales estrategias.
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