¿Decir lo indecible?

consideraciones sobre la evaluación de la performance instrumental de aspirantes a ingresar y graduados en música

Autores/as

  • Cecília Cavalieri França Universidad Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-6377.2004.55645

Palabras clave:

evaluación en música, examen de ingreso a música, desarrollo musical, Teoría Espiral

Resumen

Este artículo presenta resultados de una extensa investigación sobre la evaluación de la performance de alumnos de piano en el Examen de Ingreso y en el Bachillerato en Música de la UFMG. Analizamos la relación entre la evaluación formal de la institución y el desempeño de los alumnos desde la perspectiva de la Psicología del Desarrollo Cognitivo. Los resultados encontrados en el estudio sobre el examen de ingreso revelaron que los candidatos aprobados presentaron una calidad musical compatible con el nivel Especulativo de la Teoría Espiral de SWANWICK y TILLMAN (1986). El estudio longitudinal en la Licenciatura no encontró patrones de desarrollo según el marco adoptado, mostrando que presentaron un nivel simétrico de comprensión musical en un período de dos años y medio. Los resultados convergen en la importancia de utilizar criterios de evaluación apoyados en bases psicológico-musicales claras.

Biografía del autor/a

  • Cecília Cavalieri França, Universidad Federal de Minas Gerais

    Cecília Cavalieri França es Doctora en Educación Musical por la Universidad de Londres (1998) y Profesora Adjunta de la Escuela de Música de la UFMG. Coordina el Grupo de Investigación “Procesos de enseñanza y evaluación en composición, apreciación y performance musicales”, tema sobre el cual ha publicado varios artículos. Es autora de la obra Poemas Musicais - ondas, meninas, estrelas e bichos (2003) y coautora de Juegos Pedagógicos para Educación Musical (Editora UFMG, en prensa).

Referencias

ANDRADE, Margareth A. Avaliação do canto coral: critérios e funções. In: HENTSCHKE e SOUZA. (Orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.76-90.

BEINEKE, Viviane. A composição em sala de aula: como ouvir as músicas que as crianças fazem? In: HENTSCHKE e SOUZA. (Orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.91-105.

BOZZETTO, Adriana. Sistemas de avaliação presentes na prática do professor particular de piano. In: HENTSCHKE e SOUZA. (Orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.51-63.

CARVALHO, Isamara Alves. Bancas avaliadoras no processo ensino-aprendizagem da educação musical instrumental infantil. Anais do XI Encontro Anual da ABEM, 2002, s.p.

COOLICAN, Hugh. Research Methods and Statistics in Psychology. London: Hodder & Stoughton, 1994.

DEL BEN, Luciana. Avaliação da aprendizagem musical dos alunos: reflexões a partir das concepções de três professoras de música do ensino fundamental. In: HENTSCHKE e SOUZA (orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.29-40.

_______________. A utilização do Modelo Espiral de Desenvolvimento Musical como critério de avaliação da apreciação musical em um contexto educacional brasileiro. Em Pauta, n.12/13, 1997, p.35-54.

FERNANDES, José Nunes. O desenvolvimento musical de alunos de escolas regulares públicas da cidade do Rio de Janeiro e as implicações com a didática. Cadernos de Colóquio, 2000, p.54-67.

FRANÇA, Cecília Cavalieri. Engajando-se na conversação: considerações sobre a técnica e a compreensão musical. Revista da ABEM, n.6, 2001a, p.35-40.

_______________. Possibilidades de aplicação do Modelo Espiral como critério de avaliação no vestibular da Escola de Música da UFMG. Opus, v.7, 2001b, www.musica.ufmg.br/anppom/opus.

_______________. ‘Novidade e profecia’ na educação musical: a validade pedagógica, psicológica e artística das composições dos alunos. Anais do XIII Encontro Nacional da ANPPOM, v.1, 2001c, p.106-112.

_______________. Performance instrumental e educação musical: a relação entre a compreensão musical e a técnica. Per Musi, v.1, 2000, p.52-62.

FRANÇA SILVA, M. Cecília C. Composing, performing and audience-listening as symmetrical indicators of musical understanding. Tese de Doutorado, PhD, University of London Institute of Education, 1998.

HARGREAVES, David. The Developmental Psychology of Music. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.

HARGREAVES e ZIMMERMAN. Developmental theories of music learning. In: COLWELL, Richard (Org.) Handbook of Research on Music Teaching and Learning: a project of the Music Educators National Conference. New York: Schirmer Books, 1992, p.377-391.

HENTSCHKE, Liane. Analogia entre o desenvolvimento musical e o desenvolvimento do jogo: uma análise crítica. Em Pauta, n. 12/13, 1997, p. 17-34.

HENTSCHKE, Liane e SOUZA, Jusamara. (Orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Editora Moderna, 2003.

HUNTER, Desmond e RUSS, Michael. Peer assessment in performance studies. British Journal of Music Education, v.13, n.1, 1996, p.67-78.

JOHNSON, Peter. Performance as Experience: the problem of assessment criteria. British Journal of Music Education, v.14, n.3, 1997, p.271-282.

LAVILLE E DIONNE. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora UFMG, 1999.

LANGER, Susanne. Philosophy in a new key: a study in the symbolism of reason, rite, and art. London: Harvard University Press, 1942.

MARQUES, Eduardo F. Luedy. Avaliação em música: considerações para as práticas interpretativas. www.urucungo.com.br/luedy/luedy1.htm.

SAMPAIO, Ivan B. M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária, 2002.

SANTOS, Cynthia G.A. Avaliação da execução musical: a concepção teórico-prática dos professores de piano. In:HENTSCHKE e SOUZA. (Orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.41-50.

SANTOS, Cynthia, HENTSCHKE, Liane e FIALKOW, Ney. Avaliação da execução musical: relações entre as concepções e práticas adotadas por professores de piano. Revista da ABEM, n.5, 2000, p.21-29.

SLOBODA, John. The musical mind: cognitive psychology of music. Oxford: Clarendon Press, 1985.

STAVRIDES, Michael. The interaction of audience-listening and composing: a study in Cyprus Schools. Tese de Doutorado, PhD, University of London Institute of Education, 1995.

SWANWICK, Keith. Musical Knowledge: Intuition, Analysis and Music Education. London: Routledge, 1994.

_______________. Music, mind and education. London: Routledge, 1988.

SWANWICK, Keith e TILLMAN, June. The sequence of musical development: a study of children’s composition. British Journal of Music Education, v.3, n.3, 1986, p.305-339.

TOURINHO, Cristina. Avaliação em performance: critérios expressos por uma amostra de professores. Anais do XIII Encontro Nacional da ANPPOM, v.1, 2001, p.131-136.

TOURINHO, Cristina e OLIVEIRA, Alda. Avaliação da performance musical. In: HENTSCHKE e SOUZA. (Orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.13-28.

Publicado

2004-07-01

Número

Sección

Artículos en Portugués/Español

Cómo citar

“¿Decir Lo Indecible? Consideraciones Sobre La evaluación De La Performance Instrumental De Aspirantes a Ingresar Y Graduados En Música”. 2004. Per Musi, no. 10 (July): 31-48. https://doi.org/10.35699/2317-6377.2004.55645.