Paulo Freire in Science Education: Trends and Articulations between Scientific Literacy and the STSE Movement
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u549575Palavras-chave:
Science Education, Dialogic Action, Libertarian PedagogyResumo
This work aims to articulate Paulo Freire’s studies and the field of science education. We focus on the scientific literacy (SL) perspective and on the mediations on Science, Technology, Society, and Environment (STS/STSE) Education. In his work, the roles of literacy and dialogue are a key to understanding both the common grounds and tensions with scientific literacy and STS/STSE. We recognize that Freire is present in the foundations of STS/STSE studies, however there is still a distance between this body of work and SL in Brazil, especially in its deeper social senses. This is a significant theoretical and practical challenge, as it is necessary to emphasize socio-political assumptions on science education in view of the unfavorable scenario for Brazilian education in its entirety.
Downloads
Referências
Aikenhead, G. S. (1985). Collective decision making in the social context of science. Science Education, 69(4), 453–475. https://doi.org/10.1002/sce.3730690403
Albe, V., & Pedretti, E. (2013). Introduction to the special issue on courting controversy: socioscientific issues and school science and technology. Canadian Journal of Science, Mathematics and Technology Education, 13(4), 303–312. https://doi.org/10.1080/14926156.2013.847219
Alsop, S., Bencze, L. (2014). Activism! Toward a More Radical Science and Technology Education. In J. Bencze, & S. Alsop (Eds.), Activist Science and Technology Education: Cultural Studies of Science Education (pp. 1–19). Springer, Dordrecht.
Auler, D., Dalmolin, A. M. T., & Dos Santos, F. V. (2009). Abordagem temática: natureza dos temas em Freire e no enfoque CTS. Alexandria: revista de educação em ciência e tecnologia, 2(1), 67–84. https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37915
Auler, D., & Delizoicov, D. (2001). Alfabetização científico-tecnológica para quê?. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 3(1), 122–134. https://doi.org/10.1590/1983-21172001030203
Auler, D., & Delizoicov, D. (2015). Investigação de temas CTS no contexto do pensamento latino-americano. Linhas Críticas, 21(45), 275–296. https://doi.org/10.26512/lc.v21i45.4525
Barcellos, M. (2020). Ciência não autoritária em tempos de pós-verdade. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37(3), 1496–1525. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1496
Brulon, B. (2020). Descolonizar o pensamento museológico: reintegrando a matéria para re-pensar os museus. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 28. https://doi.org/10.1590/1982-02672020v28e1
Bucchi, M., & Trench, B. (2014). Science communication research: themes and challenges. In M. Bucchi, & B. Trench (Eds.), Routledge Handbook of Public Communication of Science and Technology. Routledge.
Bybee, R. (2016). Scientific literacy. In R. Gunstone (Ed.), Encyclopedia of science education (pp. 944–946). Springer.
Cassiani, S., & Marin, Y. O. (2020). Outras respostas para uma velha pergunta: por que e para que ensinar biologia?. Revista Perspectivas Educativas, 10(1), 17–46. http://revistas.ut.edu.co/index.php/perspectivasedu/article/view/2288
Chalhoub, S. (1996). Cidade Febril: Cortiços e epidemias na corte imperial. Companhia das Letras.
Chassot, A. (2003). Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, (22), 89–100. https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000100009
Costa, E. M., & Lorenzetti, L. (2020). A promoção da alfabetização científica nos anos finais do ensino fundamental por meio de uma sequência didática sobre crustáceos. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática, 3(1), 11–47. https://doi.org/10.5335/rbecm.v3i1.10006
Colciencias (2020). Estrategia nacional de apropiación social de la ciencia, la tecnología y la innovaciíon. http://repositorio.colciencias.gov.co/handle/11146/612
Dal Pian, M. C. (1990). The characterization of communal knowledge: case studies in knowledge relevant to science and schooling [Tese de Doutorado]. University of London, Londres, Reino Unido.
Dagnino, R. (2008). As trajetórias dos estudos sobre ciência, tecnologia e sociedade e da política científica e tecnológica na Ibero-América. Alexandria: revista de educação em ciência e tecnologia, 1(2), 03–36. https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37483
Deboer, G. E. (2000). Scientific literacy: Another look at its historical and contemporary meanings and its relationship to science education reform. Journal of Research in Science Teaching, 37(6), 582-601. https://doi.org/10.1002/1098-2736(200008)37:6%3C582::AID-TEA5%3E3.0.CO;2-L
Delicado, A. (2009). Scientific controversies in museums: notes from a semi-peripheral country. Public Understanding of Science, 18(6), 759–767.
Delizoicov, D. (1991). Conhecimento, tensões e transições (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Repositório Institucional da UFSC. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/75757
Delizoicov, D., & Angotti, J. A. (1991). Metodologia do Ensino de Ciências. Cortez.
Delizoicov, D., Angotti, J. A., & Pernambuco, M. C. A. (2007). Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. Cortez.
Demo, P. (1985). Introdução à metodologia da ciência. Atlas.
Demo, P. (2000). Metodologia do conhecimento científico. Atlas.
Dias, G. F. (1991). Os quinze anos da educação ambiental no Brasil. Em Aberto, 49(10). http://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/1706
Dickmann, I. (2015). Formação de educadores ambientais: contribuições de Paulo Freire (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná). AcervoDigital da UFPR. http://hdl.handle.net/1884/40272
Freire, P. (1981). Ação cultural para a liberdade. Paz e Terra.
Freire, P. (1989). A importância do Ato de Ler: em três artigos que se complementam. Cortez.
Freire, P. (2013). Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra.
Freire, P. (2018). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
Freire, P., & Shor, I. (2008). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Paz e Terra.
Habig, B., Gupta, P., Levine, B., & Adams, J. (2020). An Informal Science Education Program’s Impact on STEM Major and STEM Career Outcomes. Science Education, (50), 1051–1074. https://doi.org/10.1007/s11165-018-9722-y
Hodson, D. (2013). Don’t be nervous, don’t be flustered, don’t be scared. Be prepared. Canadian Journal of Science, Mathematics and Technology Education, 13(4), 313–331. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14926156.2013.845327
Hurd, P. D. (1998). Scientific literacy: New minds for a changing world. Science Education, 82(3), 407–416. https://doi.org/10.1002/(SICI)1098-237X(199806)82:3%3C407::AID-SCE6%3E3.0.CO;2-G
Kauano, R. V. (2019). Catar coral-sol: as potencialidades do manejo de espécies invasoras enquanto promotor de processos de aprendizagem situada e práxis (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.81.2019.tde-09122019-174636
Klein, S. G., Saul, T. S., Marques, S. G., Paniz, C. M., & Muenchen, C. (2020). Abordagem Temática na Educação Básica: um olhar para as diferentes modalidades nas aulas de ciências da natureza. Revista Ciências & Ideias, 11(2), 139–164. http://dx.doi.org/10.22407/2176-1477/2020.v11i2.1208
Krasichilk, M. (1987). O professor e o currículo das ciências. EPU.
Marandino, M., Pugliese, A., Monaco, L. M., Milan, B., & Scalfi, G. (2020). Práticas educativas e formação de públicos de museus: relações entre ciência, sociedade e temas controversos. FEUSP. http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/559
Marandino, M., Norberto Rocha, J., Cerat, T. M., Scalfi, G., De Oliveira, D., & Fernandes, M. L. (2018). Ferramenta teórico-metodológica para o estudo dos processos de alfabetização científica em ações de educação não formal e comunicação pública da ciência: resultados e discussões. Journal of Science Communication, América Latina, 1(1). https://doi.org/10.22323/3.01010203
Marandino, M. (1994). O Ensino de Ciências e a Perspectiva da Didática Crítica [Dissertação de Mestrado]. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio De Janeiro, Rio de Janeiro.
Martins, I. (2007). Contributions from critical perspectives on language and literacy to the conceptualisation of scientific literacy. Promoting Scientific Literacy: Science Education Research in Transaction, 56. https://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:40649/FULLTEXT01.pdf
Meyer, D., & El-Hani, C. (2019). Num mundo sem fatos, corremos riscos. https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2755323
Oliveira, M. C. D., & Linsingen, I. V. (2019). Reflexões acerca da educação CTS Latino-Americana a partir das discussões do grupo de pesquisa Dicite da UFSC. In S. Cassiani, & I. Linsingen (Org.), Resistir, (re)existir e (re)inventar a educação científica e tecnológica. UFSC/CED/NUP.
Paniz, C. M., Centa, F. G, Araújo, L. B., & Muenchen, C. (2018). Os “três momentos pedagógicos” como estruturantes de Currículos: o estudo da realidade e os temas geradores na educação em ciências. Reflexão e Ação, 26(2), 249–266. https://doi.org/10.17058/rea.v26i2.8945
Pedretti, E. (2002). T. Kuhn meets T. Rex: critical conversations and new directions in science centres and science museums. Studies in Science Education, 37(1), 1–41. https://doi.org/10.1080/03057260208560176
Pedretti, E., & Nazir, J. (2011). Currents in STSE education: Mapping a complex field, 40 years on. Science Education, 95(4), 601–626. https://doi.org/10.1002/sce.20435
Pernambuco, M. M. C. A., & Hamburguer, E. W. (1981). Ensino de ciências a partir dos problemas da comunidade (Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/D.81.1981.tde-13042022-092029
Pernambuco, M. M. C. A., & Menezes, L. C. (1994). Educação e escola como movimento - do ensino de ciências a transformação da escola pública [Tese de Doutorado]. Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo.
Roberts, D. A. (2007). ‘Scientific literacy/science literacy’. In S. K. Abell, N. G. Lederman, & N. J. Mahwah (Eds.), Handbook of research in science education. Lawrence Erlbaum Associates.
Rosa, S. E., & Auler, D. (2016). Não Neutralidade da Ciência-Tecnologia: Problematizando Silenciamentos em Práticas Educativas CTS. Alexandria — Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 9(2), 203-231. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2016v9n2p203
Rosa, S. E. da, & Strieder, R. B. (2021). Perspectivas para a Constituição de uma Cultura de Participação em Temas Sociais de Ciência-Tecnologia. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 21(u), e29619, 1–27. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2021u831857
Santos, R. A., & Auler, D. (2019). Práticas educativas CTS: busca de uma participação social para além da avaliação de impactos da Ciência-Tecnologia na Sociedade. Ciência & Educação (Bauru), 25(2), 485–503. https://doi.org/10.1590/1516-731320190020013
Santos, W. L. P. (2007). Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, 12(36), 474–492. https://doi.org/10.1590/S1413-24782007000300007
Santos, W. L. P. (2008a). Educação científica humanística em uma perspectiva freireana resgatando a função do ensino de CTS. Alexandria — Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 1(1), 109–131. https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37426
Santos, W. L. P. (2008b). Scientific literacy: A Freirean perspective as a radical view of humanistic science education. Science Education, 93(2), 361–382. https://doi.org/10.1002/sce.20301
Santos, W. L. P., & Mortimer, E. F. (2001). Tomada de decisão para ação social responsável no ensino de ciências. Ciência & Educação (Bauru), 7(1), 95–111. https://doi.org/10.1590/S1516-73132001000100007
Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. (2008). Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências, 13(3), 333–352. https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/445
Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. (2011). Construindo argumentação na sala de aula: a presença do ciclo argumentativo, os indicadores de alfabetização científica e o padrão de Toulmin. Ciência & Educação (Bauru), 17(1), 97–114. https://doi.org/10.1590/S1516-73132011000100007
Sasseron, L. H. (2015). Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 17(esp.), 49–67. https://doi.org/10.1590/1983-2117201517s04
Scalfi, G. A., Iszlaji, C., & Marandino, M. (2020). A formação de professores na perspectiva CTSA por meio de atividades nos museus de ciências. Indagatio Didactica, 12(4), 73–90. https://doi.org/10.34624/id.v12i4.21676
Selles, S. E., & Ferreira, M. S. (2005). Disciplina escolar biologia: entre a retórica unificadora e as questões sociais. In M. Marandino, S. E. Selles, M. S. Ferreira, A. C. R. Amorin (Org.), Ensino de biologia: conhecimentos e valores em disputa. EDUFF.
Solino, A. P., & Gehlen, S. T. (2014). Abordagem temática freireana e o ensino de ciências por investigação: possíveis relações epistemológicas e pedagógicas. Investigações em Ensino de Ciências, 19(1), 141–162. https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/100
Teixeira, P. M. M. (2009). Problematizando as concepções dos professores de biologia sobre a questão da cidadania. Práxis Educacional, 5(6), 107–128. https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/591
Watanabe, G. (2019). Educação Científica freireana na escola. Livraria da Física.
Valla, D. F., & Ferreira, M. S. (2012). Currículo de Ciências: investigando ações e retóricas do CECIGUA nos anos de 1960/70. In R. M. Borges, A. L. Imhoff, & G. B. Barcellos (Org.), Educação e Cultura Científica e Tecnológica: Centros e Museus de Ciências no Brasil. EDPUCRS.
Valladares, L. (2021). Scientific literacy and social transformation. Science & Education, 30(3), 557–587. https://doi.org/10.1007/s11191-021-00205-2
Vilches, A., Pérez, D., & Praia, J. (2011). De CTS a CTSA: educação por um futuro sustentável. In W. L. P. Santos, & D. Auler (Orgs.), CTS e educação científica: desafios, tendências e resultados de pesquisas. Editora Universidade de Brasília.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Rafael Vitame Kauano, Martha Marandino
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.