Emoções e Museus de Ciência: Um Estudo com Visitas de Famílias ao Museu de Microbiologia do Instituto Butantan, São Paulo

Autores

  • Graziele Scalfi Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT). https://orcid.org/0000-0002-1417-1287
  • Luisa Massarani Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5710-7242
  • Waneicy Gonçalves Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT) https://orcid.org/0000-0003-1576-2510
  • Martha Marandino Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP) https://orcid.org/0000-0001-9175-012X

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u11091146

Palavras-chave:

Emoções, Museus de Ciências, Famílias, Crianças

Resumo

Os estudos em museus de ciência destacam cada vez mais o papel da emoção nas experiências de visita dos públicos. Neste artigo, nosso objetivo é investigar as características das experiências de emoções de famílias com crianças em visita ao Museu de Microbiologia do Instituto Butantan, São Paulo (Brasil). Participaram deste estudo três famílias, em um total de 10 pessoas, sendo quatro adultos (um homem e três mulheres) e seis crianças (três meninos e três meninas). Como instrumentos de coleta, utilizamos a observação das visitas familiares que foram gravadas por meio de uma câmera subjetiva e entrevistas realizadas com as crianças ao término do percurso. A análise de valência (sensação agradável ou desagradável experimentada) e excitação (se sentir ativo ou tranquilo) foi aplicada nas conversas e interações durante a visita e uma análise interpretativa das falas das crianças no processo de entrevista. De maneira geral, nossos resultados trazem evidências de que a experiência foi positiva e que a resposta emocional das famílias com crianças esteve relacionada ao interesse, à motivação, ao conhecimento e a experiências anteriores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Graziele Scalfi, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT).

Graziele Scalfi é doutora em Educação pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT). Os seus interesses de investigação são a comunicação científica, a educação informal e as experiências de aprendizagem, com particular ênfase nas crianças e famílias.

Luisa Massarani, Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil

Luisa Massarani é coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), sediado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atua principalmente nos seguintes temas: aspectos históricos e contemporâneos da divulgação científica; ciência na mídia; percepção pública da ciência.

Waneicy Gonçalves, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT)

Waneicy Gonçalves é formada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e é bolsita do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia. 

Martha Marandino, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP)

Martha Marandino é professora Associada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e  coordenadora do Grupo de Estudo de Pesquisa em Educação Não Formal e Divulgação da Ciência/GEENF. Atua no ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Ensino de Ciências e Educação em Museus. É docente do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da USP e no Programa Interunidades em Ensino de Ciências da USP. Tem como temas de interesse o  ensino de ciências, ensino de biologia, divulgação científica e educação em museus. 

Referências

Allen, S. (2002). Looking for learning in visitor talk: A methodological exploration. In G. Leinhardt, K. Crowley, & K. Knutson (Eds.), Learning Conversations in Museums (pp. 259–303). Lawrence Erlbaum.

Anderson, D., Piscitelli, B., Weier, K., Everett, M. & Tayler, C. (2002). Children’s Museum Experiences: Identifying Powerful Mediators of Learning. Curator: The Museum Journal, 45(3), 213–231. https://doi.org/10.1111/j.2151-6952.2002.tb00057.x

Ash, D., Lombana, J., & Alcala, L. (2012). Changing Practices, Changing Identities as Museum Educators. In E. Davidsson, & A. Jakobsson (Eds.), Understanding Interactions at Science Centers and Museums (pp. 23–44). https://doi.org/10.1007/978-94-6091-725-7_3

Ash, D., Crain, R., Brandt, C., Loomis, M., Wheaton, M., & Bennett, C. (2007). Talk, tools, and tensions: Observ-ing biological talk over time. International Journal of Science Education, 29(12), 1581–1602. https://doi.org/10.1080/09500690701494118

Barrett, L. F. (2017). How emotions are made: The secret life of the brain. Houghton Mifflin Harcourt.

Barrett, L. F., Mesquita, B., Ochsner, K. N., & Gross, J. J. (2007). The Experience of Emotion. Annual Review of Psychology, 58(1), 373–403. https://doi.org/10.1146/annurev.psych.58.110405.085709

Bell, P., Lewenstein, B., Shouse, A. W., & Feder, M. A. (2009). Learning Science in Informal Environments: People, Places, and Pursuits. The National Academies Press. https://doi.org/10.17226/12190

Bellocchi, A. (2017). Interaction Ritual Approaches to Emotion and Cognition in Science Learning Experiences. In A. Bellocchi, C. Quigley, & K. Otrel-Cass (Eds.), Exploring Emotions, Aesthetics and Wellbeing in Science Education Research (85–105). Cultural Studies of Science Education, Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-43353-0_5

Bizerra, A. F. (2009). Atividade de aprendizagem em museus de ciências (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2009.tde-15092009-132843

Boyd, C., & Hughes, R. (2020). Emotion and the Contemporary Museum: Development of a Geographically-Informed Approach to Visitor Evaluation. Palgrave Pivot. https://doi.org/10.1007/978-981-13-8883-5

Bunge, M. (1974). Teoria e realidade. Perspectiva.

Byrne, J. (2011). Models of micro-organisms: children’s knowledge and understanding of micro-organisms from 7 to 14 years old. International Journal of Science Education, 33(14), 1927–1961. https://doi.org/10.1080/09500693.2010.536999

Callanan, M. A., & Jipson, J. L. (2001). Explanatory conversations and young children’s developing scientific literacy. In K. Crowley, C. D. Schunn, & T. Okada (Eds.), Designing for science: Implications from everyday, classroom, and professional settings (pp. 21–49). Lawrence Erlbaum Associates Publishers.

Campos, N. F. (2013). Percepção e aprendizagem no Museu de Zoologia: uma análise das conversas dos visitantes (Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/D.81.2013.tde-22072014-165445

Carlétti, C., & Massarani, L. (2015). ‘Mediadores de centros e museus de ciência: um estudo sobre quem são estes atores-chave na mediação entre a ciência e o público no Brasil’. JCOM, 14(02), 1–17. https://doi.org/10.22323/2.14020201

Cerati, T. M. (2014). Educação em jardins botânicos na perspectiva da alfabetização científica: análise de uma exposição e público (Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2014.tde-02042015-114915

Cerqueira, B., Kuano, R., Nagumo, P., & Bizerra, A. (2016). Aprendizagem familiar em museus de ciências: interações de pais e mães com exposições científicas. Revista de Ensino de Biologia da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio), 9, 6613–6624.

Contier, D. (2009). Relações entre ciência, tecnologia e sociedade em museus de ciências (Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/D.48.2009.tde-10092009-145205

Cunha, M. B. (2010). A percepção de ciência e tecnologia dos estudantes de ensino médio e a divulgação científica (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). https://doi.org/10.11606/T.48.2010.tde-02032010-091909

D’Mello, S., Lehman, B., Pekrun, R., & Graesser, A. (2014). Confusion can be beneficial for learning. Learning and Instruction, 29, 153–170. https://doi.org/10.1016/j.learninstruc.2012.05.003

Damasio, A. (1999). The feeling of what happens: Body and emotion in the making of consciousness. Harcourt College Publishers.

Davies, S. R. (2019). Science Communication as Emotion Work: Negotiating Curiosity and Wonder at a Science Festival. Science as Culture, 28(4), 538–561. https://doi.org/10.1080/09505431.2019.1597035

Dockett, S., Main, S., & Kelly, L. (2011). Consulting Young Children: Experiences from a Museum. Visitor Studies, 14(1), 13–33. https://doi.org/10.1080/10645578.2011.557626

Doering, Z. D. & Pekarik, A. J. (1996). Questioning the Entrance Narrative. Journal of Museum Education, 21(3), 20–23. https://doi.org/10.1080/10598650.1996.11510333

Dominguez, C. R. C., Leporo, N., Tino De Franco, M., Inglez, G. C., Gonçalves, V. M., & Bizerra, A. F. (2018). Learning about Microorganisms in Childhood: Four-to Six-Year-Old Children’s Voice in Kindergartens and Museums. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 18(1), 1–25. https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4583

Ekman, P. (1993). Facial expression and emotion. American Psychologist, 48(4), 384–392. https://doi.org/10.1037/0003-066X.48.4.384

Ekman, P., & Friesen, W. V. (1971). Constants across cultures in the face and emotion. Journal of Personality and Social Psychology, 17(2), 124–129. https://doi.org/10.1037/h0030377

Elkonin, D. B. (1960). “Desarrollo psiquico del niño desde el nascimiento hasta el ingreso en la escuela”. In A. A. Smirnov, S. L. Rubinstein., A. N. Leontiev, & B. M. Tieplov (Eds), Psicología (pp. 504–522). Grijalbo.

Everett, M., & Piscitelli, B. (2006). Hands-on trolleys: Facilitating learning through play. Visitor Studies Today, 9(1), 10–16. http://kora.matrix.msu.edu/files/31/173/1F-AD-259-8-VSA-a0a5x8-a_5730.pdf

Falcão, A. (2009). Museu e escola: educação formal e não-formal. In M. Marandino (Org.), R. H. Mendonça, A. Falcão, & D. Bitter, TV Escola/Salto para o Futuro: Museu como lugar de Memória (pp. 10–21). TV Escola. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012191.pdf

Falcão, D. (1999). Padrões de interação e aprendizagem em museus e centros de Ciências. Dissertação (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro). Banco de Teses e Dissertações sobre Educação em Astronomia — BTDEA. https://www.btdea.ufscar.br/teses-e-dissertacoes/padroes-de-interacao-e-aprendizagem-em-museus-de-ciencias

Falk, J. H. (2020). The role of emotions in museum-going. In P. Mazzanti, & M. Sani (Eds.), Emotions and Learning in museums (pp. 55–60). NEMO — The Network of European Museum. https://www.ne-mo.org/fileadmin/Dateien/public/Publications/NEMO_Emotions_and_Learning_in_Museums_WG-LEM_02.2021.pdf

Falk, J. H., & Gillespie, K. L. (2009). Investigating the role of emotion in science center visitor learning. Visitor Studies, 12(2), 112–132. https://doi.org/10.1080/10645570903203414

Falk, J. H., Dierking, L. D., & Adams, M. (2006). Living in a learning society: Museums and free-choice learning. In S. J. Macdonald (Ed.), Blackwell Companion to Museums (pp. 319–337). London: Blackwell Publishing

Ferreira, G. L., & Carvalho, D. F. (2015). Curiosidade e encantamento: a experiência estética dos visitantes de um museu de ciências. Museologia & Interdisciplinaridade, 4(8), 239–251. https://doi.org/10.26512/museologia.v4i8.16921

Fredricks, J. A., Blumenfeld, P. C., & Paris, A. H. (2004). School Engagement: Potential of the Concept, State of the Evidence. Review of Educational Research, 74(1), 59–109. https://doi.org/10.3102/00346543074001059

Freire, P. (2008). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática docente (56ª ed.). Paz e Terra.

Giglio, R. (2016). O processo de formação de mediadores no Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS: entre saberes e fazeres, o ser da mediação (Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul). Repositório PUCRS. https://hdl.handle.net/10923/8796

Gouveia Jr, A. (1999). O conceito de modelo e sua utilização nas ciências do comportamento: breves notas introdutórias. Estudos de Psicologia (Campinas), 16(1), 13–6. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X1999000100002

Gruzman, C. (2012). Educação, ciência e saúde no museu: uma análise enunciativo-discursiva da exposição do Museu de Microbiologia do Instituto Butantan (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). ARCA — Repositório Institucional da Fiocruz. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38847

Gu, S., Wang, F., Patel, N. P., Bourgeois, J. A., & Huang, J. H. (2019). A Model for Basic Emotions Using Observations of Behavior in Drosophila. Frontiers in Psychology, 10, 781, 1–13. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.00781

Hofmann, S. G., & Doan, S. N. (2018). The social foundations of emotion: Developmental, cultural, and clinical dimensions. American Psychological Association. https://doi.org/10.1037/0000098-000

Humaine (2008). Humaine Emotion Annotation and Representation Language. https://web.archive.org/web/20080411092724/http://emotion-research.net/projects/humaine/earl

Jack, R. E., Garrod, O., & Schyns, P. G. (2014). Dynamic facial expressions of emotion transmit an evolving hierarchy of signals over time. Current biology: CB, 24(2), 187–192. https://doi.org/10.1016/j.cub.2013.11.064

Kasper, G., & Wagner, J. (2014). Conversation Analysis in Applied Linguistics. Annual Review of Applied Linguistics, 34, 171–212. https://doi.org/10.1017/S0267190514000014

Leporo, N. (2015). Pequenos visitantes na exposição “o mundo gigante dos micróbios”: um estudo sobre a percepção (Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/D.81.2015.tde-03062015-144613

Luckesi, C. C. (1994). Filosofia da educação. Cortez.

Marandino, M. (2001). O conhecimento biológico nos museus de ciências: análise do processo de construção do discurso expositivo [Tese de Doutorado]. Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo.

Martins, L. C. (2011). A constituição da educação em museus: o funcionamento do dispositivo pedagógico museal por meio de um estudo comparativo entre museus de artes plásticas, ciências humanas e ciência e tecnologia (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2011.tde-04072011-151245

Mason, R., Galani, A., Lloyd, K., & Sayner, J. (2018). Experiencing mixed emotions in the museum: empathy, affect, and memory in visitors› responses to histories of migration. In L. Smith, M. Wetherell, & G. Campbell (Eds.), Emotion, Affective Practices, and the Past in the Present (pp. 124–148). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781351250962-8

Massarani, L., Mucci Poenaru, L., Norberto Rocha J., Rowe, S. & Falla, S. (2019b). Adolescents learning with exhibits and explainers: the case of Maloka. International Journal of Science Education, Part B, 9(3), 253–267. https://doi.org/10.1080/21548455.2019.1646439

Massarani, L., Neves, R., Scalfi, G., Portela, A., Almeida, C., Amorim, L., Ramalho, M., Bento, L., Santos Dahmouche, M., Fontanetto, R., & Rowe, S. (2022c). The role of mediators in science museums: An analysis of conversations and interactions of Brazilian families in free and mediated visits to an interactive exhibition on biodiversity. International Journal of Research in Education and Science (IJRES), 8(2), 328–361. https://doi.org/10.46328/ijres.2636

Massarani, L., Norberto Rocha, J., Mucci Poenaru, L., Bravo, M., Singer, S. & Sánchez, E. (2020): “O olhar dos adolescentes em uma visita ao Museo Interactivo de Economía (MIDE), México”. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad — CTS, 15(44),173–195. http://ojs.revistacts.net/index.php/CTS/article/view/163

Massarani, L., Reznik, G., Rocha, J. N., Falla, S., Rowe, S., Martins, A. D., & Amorim, L. H. (2019a). A Experiência de Adolescentes Ao Visitar Um Museu De Ciência: Um Estudo No Museu Da Vida. Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências (Belo Horizonte), 21, e10524, 1–25. https://doi.org/10.1590/1983-21172019210115

Massarani, L., Rowe, S., Scalfi, G., Gonçalves, W., da Silva, C. M., Coelho. P., Norberto, J. (2022a). O papel das emoções na visita de adolescentes ao Aquário Marinho do Rio de Janeiro. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad — CTS, 177(49), 39–67. http://ojs.revistacts.net/index.php/CTS/article/view/261

Massarani, L., Alvaro, M., Abreu, W., Rocha, J. N., & Golcalvez, W. S. (2022b). Mediadores em Museus de Ciência: um estudo sobre profissionais que atuam no Brasil. Actio: Docência em Ciências, 7(1), 1–19. http://dx.doi.org/10.3895/actio.v7n1.14364

May, S., Todd, K., Paneto, S., Kipling, B., Kollmann, E. K., Rappolt-schlichtmann, G., (2019). Empowering Learners through Effective Emotional Engagement: Project Overview. The Museum of Science, Boston.

Mazzanti, P. (2020). Emotions inside/out museums. In P. Mazzanti, & M. Sani (Eds.), Emotions and Learning in museums (pp. 6–23). NEMO — The Network of European Museum. https://www.ne-mo.org/fileadmin/Dateien/public/Publications/NEMO_Emotions_and_Learning_in_Museums_WG-LEM_02.2021.pdf

Mickley, K. R., & Kensinger, E. A. (2008). Emotional valence influences the neural correlates associated with remembering and knowing. Cognitive, Affective & Behavioral Neuroscience, 8(2), 143–152. https://doi.org/10.3758/CABN.8.2.143

Milandri, M. (2004). Children’s’ views of microbes, current beliefs about bacteria in Italian grade school children. The Pediatric Infectious Disease Journal, 23(12), 1077–1080. http://dx.doi.org/10.1097/01.inf.0000145756.58944.f9

Ministério da Educação (2017). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

Myers Jr., O. E., Saunders, C. D., & Bexell, S. (2009). Fostering empathy with wildlife: Factors affecting free-choice learning for conservation concern and behavior. In Free-choice learning and the environment (pp. 39–55). Rowan Altamira.

Oliveira, A. D. (2019). Análise do planejamento de uma atividade educativa sobre a controvérsia da vacina contra o HPV a luz da Teoria Antropológica do Didático (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2019.tde-30072019-144401

Ovigli, D. B. (2015). Panorama das pesquisas brasileiras sobre educação em museus de ciências. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos [online], 96(244), 577–595. https://doi.org/10.1590/S2176-6681/33891329

Pattison, S., & Dierking, L. (2018). Early childhood science interest development: Variation in interest patterns and parent-child interactions among low-income families. Science Education, 103(2), 362–388. https://doi.org/10.1002/sce.21486

Pekarik, A. (2002). Feeling or learning. Curator, The Museum Journal, 45(4), 262–264. https://doi.org/10.1111/j.2151-6952.2002.tb00063.x

Pekrun, R., Goetz, T., Frenzel, A., Barchfeld, P., & Perry, R. (2011). Measuring emotions in students’ learning and performance: The Achievement Emotions Questionnaire (AEQ). Contemporary Educational Psychology, 36(1), 36–48. https://doi.org/10.1016/j.cedpsych.2010.10.002

Perakyla, A., & Sorjonen, M.-L. (2012). Emotion in Interaction. Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199730735.001.0001

Perry, S. E., Roussou, M., Economou, M., Young, H., & Pujol, L. (31 de Outubro–04 de Novembro, 2017). Moving Beyond the Virtual Museum: Engaging Visitors Emotionally. 23rd International Conference on Virtual Systems & Multimedia (VSMM), Dublin, Ireland. https://doi.org/10.1109/VSMM.2017.8346276

Piscitelli, B., Weier, K., & Everett, M. (2003). Museums and Young Children: Partners in Learning about the World. In S. Wright (Ed.), Children, meaning-making and the arts. Pearson Education Australia (pp. 167–192). New South Wales.

Plutchik, R., & Kellerman, H. (1980). Emotion: Theory, Research, and Experience. Academic Press. https://doi.org/10.1016/C2013-0-11313-X

Plutchik, R. (1962). The emotions: Facts, theories and a new model. Crown Publishing Group/Random House.

Plutchik, R. (2001). The Nature of Emotions: Human emotions have deep evolutionary roots, a fact that may explain their complexity and provide tools for clinical practice. American Scientist, 89(4), 344–350. https://www.jstor.org/stable/27857503

Quigley, K. S., Lindquist, K. A., & Barrett, L. F. (2014). Inducing and measuring emotion and affect: Tips, tricks, and secrets. In H. T. Reis, & C. M. Judd (Eds.), Handbook of research methods in social and personality psychology (pp. 220–252). Cambridge University Press.

Rennie, L. & Mcclaffert, T. P. (1996). Science Centres and Science Learning. Studies in Science Education, 27(1), 53–98. https://doi.org/10.1080/03057269608560078

Rocha, J. N. (2018). Museus e centros de ciências itinerantes: análise das exposições na perspectiva da alfabetização científica (Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2018.tde-03122018-122740

Rowe, S., & Kisiel, J. (2012). Family Engagement at Aquarium Touch Tanks — Exploring Interactions and the Potential for Learning. In E. Davidsson, & A. Jakobsson (Eds.), Understanding Interactions at Science Centers and Museums (pp. 63–77). Switzerland.

Rowe, S., Massarani, L., Gonçalves, W. S., Luz, R. V., & Rocha, J. N. (in press). Emotion in informal learning as mediated action: cultural, interpersonal and personal Lenses. Nome do Periódico.

Russell, J. A. (1980). A circumplex model of affect. Journal of Personality and Social Psychology, 39(6), 1161–1178. https://doi.org/10.1037/h0077714

Russell, J. A., & Barrett, L. F. (1999). Core affect, prototypical emotional episodes, and other things called emotion: Dissecting the elephant. Journal of Personality and Social Psychology, 76(5), 805–819. https://doi.org/10.1037/0022-3514.76.5.805

Saarni, C. (1984). An observational study of children’s attempts to monitor their expressive behavior. Child Development, 55(4), 1504–1513. https://doi.org/10.2307/1130020

Santos, F. M. T. dos (2007). As emoções nas interações e a aprendizagem significativa. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 9(2), 173–187. https://doi.org/10.1590/1983-21172007090202

Scalfi, G. (2020). Crianças em visitas familiares a museus de ciências: análise do processo de alfabetização científica (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2020.tde-30092020-191540

Scalfi, G., & Marandino, M. (2021). Uma proposta de metodologia com a participação de crianças em visitas familiares a museus de ciências. Sociedad e Infancoia, 5(1), 69–82. https://doi.org/10.5209/soci.71255

Schawn, S., Grajal, A., & Lewalter, D. (2014). Understanding and Engagement in Places of Science Experience: Science Museums, Science Centers, Zoos, and Aquariums. Educational Psychologist, 49(2), 70–85. https://doi.org/10.1080/00461520.2014.917588

Shaby, N., Assaraf, O. B., & Tal, T. (2019). Engagement in a Science Museum – The Role of Social Interactions. Visitor Studies, 22(1), 1–20. https://doi.org/10.1080/10645578.2019.1591855

Sheldon, K. M., & Lyubomirsky, S. (2006). How to increase and sustain positive emotion: The effects of expressing gratitude and visualizing best possible selves. The Journal of Positive Psychology, 1(2), 73–82. https://doi.org/10.1080/17439760500510676

Silva, M. P. S. e (2019). Os bastidores de uma exposição de um museu de história natural: o processo de produção do discurso expositivo e seus agentes (Tese de Doutorado, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro). ARCA — Repositório Institucional da Fiocruz. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52940

Simonneaux, L. (2000). A study of pupils’ conceptions and reasoning in connection with ‘microbes’, as a contribution to research in biotechnology education. International Journal of Science Education, 22(6), 619–644. https://doi.org/10.1080/095006900289705

Sordi, M. R. L. (2002). Entendendo as lógicas da avaliação institucional para dar sentido ao contexto interpretativo. In B. M. F. Villas Boas (Org.), Avaliação: políticas e práticas (pp. 65–81). Editora da Unicamp.

Souza, B A. B., & Struchiner, C. J. (2021). Uma proposta teórico-metodológica para elaboração de modelos teóricos. Cadernos Saúde Coletiva [online], 29(1), 86–97. https://doi.org/10.1590/1414-462X202129010180

Souza, M. P. C. (2017). O discurso expositivo sobre biodiversidade e conservação em exposições de imersão (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2018.tde-25062018-113128

Staus, N. (2012). Crossing the Cartesian Divide: An Investigation into the Role of Emotion in Science Learning [Tese de Doutorado]. Oregon, Oregon State University.

Staus, N. L., & Falk, J. H. (2017). The Role of Emotion in Informal Science Learning: Testing an Exploratory Model. Mind, Brain, and Education, 11(2), 45–53. https://doi.org/10.1111/mbe.12139

Tassoni, E. C. M., & Santos, A. N. M. (2013). Afetividade, ensino e aprendizagem: um estudo no GT20 da ANPEd. Psicologia, Escola e Educação, 17(1), 65-76. https://doi.org/10.1590/S1413-85572013000100007

Teixeira, J. N. (2014). Experimentos surpreendentes e sua importância na promoção da motivação intrínseca do visitante em uma ação de divulgação científica: um olhar a partir da Teoria de Autodeterminação (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.81.2014.tde-02122014-154633

Verran, J., Redfern, J., Moravej, H., & Adebola, Y. (2018). Refreshing the public appetite for ‘good bacteria’: menus made by microbes. Journal of Biological Education, 53(1), 34–46. https://doi.org/10.1080/00219266.2017.1420678

Vigotsky, L. S. (1993). A construção do pensamento e da linguagem. Martins Fontes.

Walsh, J. A., & Sattes, B. D. (2016). Quality Questioning Research-Based Practice to Engage Every Learner. McREL International, Corwin.

Witcomb, A., & Mulcahy, D. (2018). Affective practices of learning at the museum: children’s critical encounters with the past. In L. Smith, M. Wetherell, & G. Campbell, (Ed.), Emotion, affective practices, and the past in the present (pp. 213–229). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781351250962

Downloads

Publicado

2022-10-26

Como Citar

Scalfi, G. ., Massarani, L., Gonçalves, W., & Marandino, M. (2022). Emoções e Museus de Ciência: Um Estudo com Visitas de Famílias ao Museu de Microbiologia do Instituto Butantan, São Paulo. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, e38780, 1–38. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u11091146

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)