Como fazer bons mapas conceituais? Estabelecendo parâmetros de referências e propondo atividades de treinamento

Autores

  • Joana Guilares de Aguiar Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Paulo Rogério Miranda Correia Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Palavras-chave:

Aprendizagem significativa, mapas conceituais, modelos mentais, treinamento, proficiência

Resumo

Os mapas conceituais (MCs) são organizadores gráficos que representam o conhecimento e facilitam a aprendizagem significativa. Mas, para uma utilização de sucesso em sala de aula, a etapa de treinamento dos alunos na técnica de mapeamento conceitual é crítica. Esse artigo apresenta e discute as principais características dos bons MCs, a partir de quatro conceitos centrais: as proposições semanticamente claras como elementos estruturantes dos MCs, a pergunta focal para delimitar o escopo do tema a ser mapeado, a organização hierárquica dos conceitos e a revisão recursiva. Considerados de forma conjunta, esses conceitos centrais alinham a utilização dos MCs em sala de aula com a epistemologia construtivista proposta por Ausubel, que valoriza o papel de conceitos e proposições como os elementos constituintes do conhecimento conceitual. Três atividades de treinamentos envolvendo a tabela de clareza proposicional, o mapa conceitual semiestruturado e a aprendizagem colaborativa expandida são descritas como forma de desenvolver a compreensão dos iniciantes sobre os conceitos centrais. Dois mapas semiestruturados sobre Ciências, elaborados por alunos universitários, ilustram como os parâmetros de referência são úteis para identificar bons MCs e consequentemente o nível de proficiência dos alunos.

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Publicado

2013-10-23

Como Citar

Aguiar, J. G. de, & Correia, P. R. M. (2013). Como fazer bons mapas conceituais? Estabelecendo parâmetros de referências e propondo atividades de treinamento. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 13(2), 141–157. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4265

Edição

Seção

Artigos