Griots Voices in Chemistry Teaching: An Intercultural Dialogue Approach
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u919947Keywords:
teaching chemistry, Quilombo, traditional knowledgeAbstract
As a participant research study, we design this work for social transformation, in a way that the researcher and the community intervene together in a demand from the community itself. It should be noted that one of the researchers is a Quilombola man. Thus, our objective was to discuss the following question: how can traditional knowledge and practices of African origin and chemistry teaching dialogue? To answer this question, we developed an investigative work in Quilombola communities in the state of Goiás (the kalungas). First, we listen and learn about traditional knowledge mobilized by the Griots, as well as about their demands, and then we plan pedagogical interventions to establish a dialogue between this knowledge and school science (chemistry). Our results showed that it is possible to connect traditional knowledge and chemical knowledge, enabling the valorization of African science, and culminating in the proposition of a didactic sequence with reflections about it that can guide the teaching practice, especially in the context of the Quilombola School Education.
References
Almeida, M. C. X. (2010). Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. Editora Livraria da Física.
Almeida, E. S., & Miranda, C. A. S. (2015). História oral, comunidade quilombola e preservação da saúde: Narrativas e rememoração. Anais do X Encontro Regional de História Oral, Salvador.
Bastos, S. N. D. (2013). Etnociências na sala de aula: uma possibilidade para aprendizagem significativa. In Anais do II Congresso nacional de educação e II Seminário Internacional de representações sociais, subjetividade e educação. PUC.
Balieiro, F. F. (2012). Diferenças, sociedade e escola. In Silvério, V. R., Mattioli, E. A. K., & Madeira, T. F. L. (orgs.). Relações étnico-raciais: um percurso para educadores. EdUFSCar.
Bernardino-Costa, J. (2018). Decolonialidade, Atlântico Negro e intelectuais negros brasileiros: Em busca de um diálogo horizontal. Revista Sociedade e Estado, 33(1), p. 119–137.
Choe, W. (2009). Com a palavra os Mestres Griôs. (Trabalho de conclusão de curso de pós-graduação). Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Cunha Jr., H. (2010). Tecnologia africana na formação brasileira. Revista CEAP.
Cunha, M. C. (2007). Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico. In M. C. Cunha, (Ed.), Cultura com aspas e outros ensaios (pp. 301–310). Cosac Naify.
Cunha, M. C. (2010). Saberes tradicionais e saber científico. In E. N. Corrêa, Relatório de participação no seminário: Saberes tradicionais e saber científico. FAFICH/UFMG.
Cunha, M. C. (2012). Questões suscitadas pelo conhecimento tradicional. Revista de Antropologia, 55(1), 439–464.
Delizoicov, D. (1983). Ensino de física e a concepção freiriana de educação. Revista de Ensino de Física, 5(2), p. 85–98.
Demo, P. (2008). Pesquisa Participante: Saber pensar e intervir juntos. 2. ed. Liber.
Fatunmbi, A. F. (2014). Ori: The Ifa Concept of Consciousness. Volume 4 (The Metaphysical Foundations of Ifa). Books2Anywhere.
Fellows, P. (2006). Tecnologia do processamento de alimentos: Princípios e prática. 2ª.ed. Artmed.
Fiabani, A. (2015). Tradição africana e os saberes no currículo das escolas quilombolas. África (s) - Revista do Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras, 2(3), 72–88.
Francisco Júnior, W. E. (2010). Analogias e situações problematizadoras em aulas de ciências. Pedro & Joao Editores.
Franzão, J. M. (2017). Comunidades Kalunga e Jardim Cascata: realidades, perspectivas e desafios para o ensino de Química no contexto da educação escolar Quilombola. (Tese de Doutorado em Química). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.
Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido. 43ª ed. Paz e Terra.
Gomes, N. L. (2012). Relações Étnico Raciais, Educação e Descolonização de Currículos. Currículo sem Fronteiras, 12(1), p. 98–109.
Haerter, L., Nunes, G. H. L., & Cunha, D. T. R. (2013). Refletindo acerca da contribuição da cultura quilombola aos currículos da educação básica brasileira, através da presença da história da África e Afro-Brasileira. Identidade! (Online), 18(3), 267–278.
Heritage, J., & Atkinson, M. (1984). Introduction. In M. Atkinson, & J. Heritage, Structures of Social Action. Cambridge University Press.
Isenmann, A. F. (2012). Operações unitárias na indústria química, 2ª Ed. Edição do Autor.
Japiassú, H. (1994). A questão da interdisciplinaridade. http://smeduquedecaxias.rj.gov.br/nead/Biblioteca/Forma%C3%A7%C3%A3o%20Continuada/Artigos%20Diversos/interdisciplinaridade-japiassu.pdf
Kundlatsch, A., & Silva, C. S. (2017). Articulando Ciência e Cultura Indígena na escola: análise de uma oficina temática a partir da perspectiva multicultural. In Anais do XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, XI ENPEC. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Le Boterf, G. (1984). Pesquisa Participante: Propostas e Reflexões Metodológicas. In C. R. Brandão, (Org.). Repensando a Pesquisa Participante. Ed. Brasiliense.
Lopes, A. C. (2007). Currículo e epistemologia. Ed. Unijuí.
Marcuschi, L. A. (1986). Análise da Conversação. Ática.
Maciel, L. M. (2012). As quebradeiras de coco babaçu e o mercado: Dilema entre a proteção dos conhecimentos tradicionais e a sujeição jurídica. (Dissertação de Mestrado Direito Ambiental). Universidade do Estado do Amazonas, Manaus.
Menegolla, M., & Sant’anna, I. M. (2003). Por que planejar? Como planejar? Currículo-Área-Aula. 13. ed. Vozes.
Minayo, M. C. (1996). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Ed. Vozes.
Moura, G. (2005). O direito à diferença. In M. Kabengele (Ed.), Superando o Racismo na Escola, (pp. 69–82). Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Nunes, G. H. L. (2014). Educação Escolar Quilombola e Lei 10.639/03: Cartografias territoriais e curriculares. Identidade, 19(1), 89–99.
Oliveira, E. (2009). Epistemologia da Ancestralidade. Entrelugares: Revista de Sociopoética e Abordagens, Afins, 1, p. 1–10.
Oliveira, C., Moura, S. P., & Sousa, E. R. (2015). TIC’S na educação: A utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. Pedagogia em ação, 7(1), 75–95.
Pacheco, L. (2006). Pedagogia griô: A reinvenção da roda da vida. Grãos de Luz e Griô.
Paiva, A. S. (2014). Conhecimentos tradicionais e ensino de biologia: Desenvolvimento colaborativo de uma sequência didática sobre reprodução vegetal. (Dissertação de Mestrado em Educação). Universidade Federal da Bahia, Salvador.
Pantoja, M. C. (2014). “Conhecimentos Tradicionais”: Uma Discussão Conceitual. In Anais do VIII Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental e do VII Colóquio Internacional “As Amazônias, as Áfricas e as Áfricas na Pan-Amazônia”, Universidade Federal do Acre, Rio Branco, 2014.
Paraná. (2019). Departamento de Direitos Humanos e Cidadania – DEDIHC. Povos e Comunidades tradicionais. Curitiba: Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.
Perrelli, M. A. S. (2008). “Conhecimento Tradicional” e Currículo Multicultural: Notas com base em uma experiência com estudantes indígenas Kaiowá/Guarani. Ciência & Educação, 14(3), 381–96. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132008000300002
Quijano, A. (2010). Colonialidade do poder e classificação social. In B. Santos, & M. P. Meneses, (orgs.). Epistemologias do Sul. Margarida Gomes (trad.). Cortez Editora, 2010, p. 84–130.
Regiani, A. M. (2014). Conhecimento Tradicional e Química: Possíveis aproximações. Editora CRV.
Regiani, A. M., & Di Deus, E. (2013). A cultura na Química e a Química da cultura: contextualizando o Ensino de Ciências na amazônia acreana. In IX Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias, 9. Girona. Atas ... Enseñanza de las Ciencias: Gerona.
Santana, P. M. (2015). Modos de ser criança no quilombo Mato do Tição. (Tese de Doutorado em Educação, Conhecimento e Inclusão Social). Faculdade de Educação da UFMG, Jaboticatubas.
Santos, B. S. (2002). Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, 237–280.
Santos, B. S. (2008). Um discurso sobre as ciências. 5. ed. Cortez Editora.
Santos, M. A., Camargo, M. J. R., & Benite, A. M. C. (2020). Quente e frio: Sobre a Educação Escolar Quilombola e o Ensino de Química. Química Nova na Escola, no prelo.
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial — SEPPIR / Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (2013). I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/plano_nacional_desen_sustentavel_povos_comunidades_trad_matriz_africana.pdf
Silva, C. S. (2013). Do Griô ao Vovô: o contador de histórias tradicional africano e suas representações na literatura infantil. Nau Literária. https://seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/view/43352/27859
Silva, D. V. C. (2009). A educação das relações étnico-raciais no ensino de Ciências: Diálogos possíveis entre Brasil e Estados Unidos. (Tese de Doutorado em Educação). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Silva, T. T. (2005). Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do currículo. Autêntica.
Silva, T. T. (2012). Currículo e identidade social: territórios contestados. In Silva, T. T. Alienígenas em sala de aula: Uma introdução aos estudos culturais em educação. 10ª edição, p. 185–201. Vozes.
Downloads
Published
Issue
Section
License
The authors are responsible for the veracity of the information provided and for the content of the papers.
The authors who publish in this journal fully agree with the following terms:
- The authors attest that the work is unpublished, that is, it has not been published in another journal, event notices or equivalent.
- The authors attest that they did not submit the paper to another journal simultaneously.
- The authors retain the copyright and grant to RPBEC the right of first publication, with the work licensed simultaneously under a Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- The authors attest that they own the copyright or the written permission from copyright owners of figures, tables, large texts, etc. that are included in the paper.
- Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (for example, to publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) after the publication in order to increase the impact and citation of published work.
In case of identification of plagiarism, inappropriate republishing and simultaneous submissions, the authors authorize the Editorial Board to make public what happened, informing the editors of the journals involved, any plagiarized authors and their institutions of origin.