20 Años de Historia: ¿Qué Dicen los Profesores Sobre la Aplicación de la Transversalidad en la Enseñanza de las Ciencias?
DOI:
https://doi.org/10.28976/10.28976/1984-2686rbpec2025u3152Palabras clave:
transdisciplinariedad, Enseñanza de las Ciencias, educación transversalResumen
Esta investigación tuvo como objetivo comprender cómo se configuran los discursos de los docentes que actúan en la Enseñanza Media, en el área actualmente denominada Ciencias Naturales y sus Tecnologías, respecto de la implementación de Temas Transversales, considerando los 20 años de vigencia de los Parámetros Curriculares Nacionales. Ante esto, desarrollamos una investigación con enfoque cualitativo y nos anclamos en los supuestos teórico-metodológicos del Análisis del Discurso francés. El corpus de análisis se constituyó mediante la aplicación de un instrumento de investigación en línea a profesores de la red estatal de Tocantins que actuaron, en materias del área, en la Escuela Secundaria en cualquier período entre 1998 y 2020. En cuanto al concepto de Transdisciplinariedad, los profesores, los discursos revelaron significados que se refieren a la cooperación/diálogo/interacción entre diferentes áreas de conocimiento/disciplinas en el abordaje de contenidos/temas. El análisis del concepto de Transversalidad, a su vez, muestra que los enunciados expresan significados de conexión/integración y la necesidad de contextualización y abordaje de cuestiones cotidianas. Evidenciamos, por un lado, que los discursos docentes convergen con los significados encontrados en documentos oficiales de la década de 1990 en adelante, que asumen la ciudadanía como eje rector de la educación y resaltan las cuestiones sociales como temas fundamentales en el proceso de organización curricular. Tales significados, por otra parte, se basan en la centralidad de los contenidos curriculares, mientras que los temas sociales, aunque vistos como importantes, son entendidos como elementos de apoyo y no como ejes integradores de las diferentes áreas.
Descargas
Referencias
Araújo, U. F. (1999). A origem dos Temas Transversais na educação. In M. D. Busquets, M. Cainzos, T. Fernández, A. Leal, M. Moreno, & G. Sastre (Orgs), Temas Transversais em Educação: bases para uma formação integral (pp. 9—17). Ática.
Araújo, U. F. (2014). Temas transversais, pedagogia de projetos e as mudanças na educação. Summus.
Azambuja, C. R., Pandolfo, K. C. M., Machado, R. R., Santos, D. L. & Schetinger, M. R. C. (2016). Percepções de acadêmicos de educação física do sul do Brasil sobre o tema transversal saúde. Arch Health Invest, 5(4), 201–207. https://doi.org/10.21270/archi.v5i4.1332
Benites, L. B., Feiffer, A. H. S. & Dinardi, A. J. (2018). Concepções de meio ambiente e de educação ambiental de um grupo de professores da educação básica e a influência destas nos projetos ambientais desenvolvidos. REMEA, 1, 281–294. https://doi.org/10.14295/remea.v0i1.8579
Busquets, M. D., Cainzos, M., Fernández, T., Leal, A., Moreno, M., & Sastre, G. Temas Transversais em Educação: Bases para uma formação integral. Ática.
Cachapuz, A., Praia, J., & Jorge, M. (2004). Da educação em ciências às orientações para o ensino das ciências: Um repensar epistemológico. Ciência & Educação, 10(3), 363–381. https://doi.org/10.1590/S1516-73132004000300005
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de conteúdo textual. Temas Psicológicos, 21(2), 513–518. https://doi.org/10.9788/TP2013.2-16
Chassot, A. (2000). Alfabetização científica: Questões e desafios para a educação. Unijuí.
Creswell, J. W. (2014). Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: Escolhendo entre cinco abordagens. Penso.
Goulart, A. S., Costa, M. T., Benites, L. B., Castro, L. R. B., Pessano, E. F. C., & Folmer, V. (2020). Breve perspectiva de licenciandos sobre Temas Transversais: Meio ambiente, Saúde e Sexualidade. Research, Society and Development, 9(8), 1–16. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5337
Inoue, A. A., Migliori, R. F., & D’Ambrósio, U. (1999). Temas transversais e educação em valores humanos. Peirópolis.
Krasilchik, M., & Marandino, M. (2007). Ensino de ciências e cidadania. Moderna.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. https://legis.senado.leg.br/norma/551270
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 (1999). Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm
Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009 (2009). Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm
Lorenzetti, L., & Delizoicov, D. (2001). Alfabetização Científica no contexto das séries iniciais. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 3(1), 45–61. https://doi.org/10.1590/1983-21172001030104
Marques, A. C. T. L., & Marandino, M. (2018). Alfabetização científica, criança e espaços de educação não formal: diálogos possíveis. Educação e Pesquisa, 44, e170831. https://doi.org/10.1590/S1678-4634201712170831
Ministério da Educação. (1997). Parâmetros curriculares nacionais: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. MEC.
Ministério da Educação. (1998). Parâmetros curriculares nacionais. Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. MEC.
Ministério da Educação. (1999). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. MEC.
Ministério da Educação. (2002). PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. MEC.
Ministério da Educação. (2006). Orientações curriculares para o ensino médio. MEC.
Ministério da Educação. (2012a). Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Conselho Nacional de Educação. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp001_12.pdf
Ministério da Educação. (2012b). Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/resolucao_ceb_002_30012012.pdf
Ministério da Educação. (2013). Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. MEC.
Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. MEC. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Ministério da Saúde. (2016). Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Conselho Nacional de Saúde. https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/resolucoes/2016/resolucao-no-510.pdf/view
Moreno, M. (1999). Temas Transversais: um ensino voltado para o futuro. In M. D. Busquets, M. Cainzos, T. Fernández, A. Leal, M. Moreno, & G. Sastre (Orgs), Temas Transversais em Educação: Bases para uma formação integral (pp. 19–59). Ática.
Morin, E. (2007). Introdução ao pensamento complexo. Sulina.
Morin, E. (2003). A cabeça bem-feita: Repensar a reforma, reformar o pensamento. Bertrand Brasil.
Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro. Cortez.
Mundim, J. V., & Santos, W. L. P. (2012). Ensino de ciências no ensino fundamental por meio de temas sociocientíficos: análise de uma prática pedagógica com vista à superação do ensino disciplinar. Ciência & Educação, 18(4), 787–802. https://doi.org/10.1590/S1516-73132012000400004
Nicolescu, B. (1999). O manifesto da transdisciplinaridade. Triom.
Orlandi, E. P. (2000). Análise de discurso: Princípios e procedimentos. Pontes.
Sasseron, L. H., & de Carvalho, A. M. P. (2016). Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, 16(1), 59–77. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/246
Silva, M. B., & Sasseron, L. H. (2021). Alfabetização científica e domínios do conhecimento científico: proposições para uma perspectiva formativa comprometida com a transformação social. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 23, e34674. https://doi.org/10.1590/1983-21172021230129
Sommerman, A. (2014). Alguns eventos e documentos de referência no campo da transdisciplinaridade. In A. Santos, & A. Sommerman (Orgs), Ensino disciplinar e transdisciplinar: Uma coexistência necessária (pp. 19–65). Wak Editora.
Souza, S. A. F. (2014). Análise de discurso: Procedimentos metodológicos. Census.
Suanno, M. V. R. (2014). Prefácio. In A. Santos, & A. Sommerman (Orgs), Ensino disciplinar e transdisciplinar: Uma coexistência necessária (pp. 13–16). Wak Editora.
Yus, R. (1998). Temas Transversais: Em busca de uma nova escola. Artmed.
Zarth, S. M. (2013). Temas transversais no Ensino Fundamental: Educação para a saúde e orientação sexual (Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul). Repositório Institucional da PUCRS. http://hdl.handle.net/10923/2871
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Maria Adriana Santos Carvalho, Aline Andréia Nicolli
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.
Cómo citar
