Active methodologies in Healthcare teaching

should we consider student´s point of view?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.23806

Keywords:

Project based learning, Expository classes, Interdisciplinarity, Health teaching, Higher education

Abstract

In Healthcare teaching, active methods have been stimulated and aim at training critical, proactive and resourceful professionals to work as a team. The objective of this work was to evaluate the motivation and the learning perception of 57 students enrolled in the first year of the Nutrition course at Positivo University in 2016. Students were submitted to expository classes and the methodology of learning by projects in interdisciplinary dynamics. The students answered a questionnaire to assess motivation and learning perception. The obtained data were charted and compared using Fisher's Exact Test (95% CI). Students evaluated active methodology as discouraging when compared to traditional lectures (p ≤ 0,05). This study critically analyses the results and suggests that active methodologies and interdisciplinarity should be encouraged even though students are resistant at first.

Author Biographies

  • Mariana Aparecida Bressan, Universidade Positivo (UP), Curitiba, PR, Brasil.

    Nutricionista graduada pela Universidade Positivo, Curitiba (PR).

  • Ana Thalita Santana Couto, Universidade Positivo (UP), Curitiba, PR, Brasil.

    Nutricionista graduada pela Universidade Positivo, Curitiba (PR).

  • Fabíola Cristina Ribeiro Zucchi, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.

    Mestre em Farmacologia, doutora em neurociências, professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) e orientadora no Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical. Atua principalmente nos seguintes temas: modelos experimentais de doenças neurológicas, bioquímica e educação médica.

  • José Eduardo Baroneza, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.

    Mestre e doutor em Biologia Celular e Molecular, professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), coordenador do Laboratório de Embriologia Humana e Aplicada e do Museu de Anatomia Humana da UnB. Orientador no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Biologia (PROFBIO-UnB). Atua principalmente nos seguintes temas: ensino de biologia, educação médica e toxicologia do desenvolvimento.

References

ALBUQUERQUE, Francisca Andrea Marques de. Metodologias ativas de ensino aprendizagem: saberes e práticas de docentes do curso de enfermagem. 2018. 130 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Saúde) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2018.

ALRUTHIA, Yazed et al. The Use of Active Learning Strategies in Healthcare Colleges in the Middle East. BMC Medical Education, on-line, v. 19, n. 143, maio 2019. Disponível em: https://rdcu.be/ceaGB. Acesso em: 10 jan. 2021.

BAPTISTA, Celeste Corral Tacaci Neves. Resiliência docente frente à introdução das metodologias ativas em um curso de medicina. 2018. 80 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2018. Disponível em: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/bitstream/jspui/1144/5/Celeste%20Corral%20Tacaci%20Neves%20Baptista.pdf. Acesso em: 10 jan. 2021.

BARONEZA, José Eduardo; SILVA, Shirley Octacílio. Uma reflexão sobre a formação de professores para o ensino superior no Brasil. Acta Scientiarum Human and Social Sciences, Maringá, v. 29, n. 2, p. 163-168, 2007. Disponível em: www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/view/908. Acesso em: 10 jan. 2021. DOI: 10.4025/actascihumansoc.v29i2.908.

BARROWS, Howard S; TAMBLYN, Robyn M. An Evaluation of Problem-Based Learning in a Small Group Utilizing a Simulated Patient. Journal of Medical Education, [S.l.], v. 51, n. 1, p. 52-54, 1976.

BLUMENFELD, Phyllis C. et al. Motivating project-based learning: Sustaining the Doing, Supporting the Learning. Educational Psychologist, Michigan, v. 26, n. 3-4, p. 369-398, 1991.

BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.

BRASIL. Resolução n. 3/2014, de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras providências. Ministério da Educação, Brasília, p. 1-14, jun. 2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15874-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 jan. 2021.

BRASSLER, Mirjam; DETTMERS, Jam. How to Enhance Interdisciplinary Competence- Interdisciplinary Problem-Based Learning versus Interdisciplinary Project-Based Learning. Interdisciplinary Journal of Problem-Based Learning, on-line, v. 11, n. 2, p. 7-31, 2017. Disponível em: https://docs.lib.purdue.edu/ijpbl/vol11/iss2/12/. Acesso em: 10 jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.7771/1541-5015.1686.

BRETON, Gaétan. Some Empirical Evidence on the Superiority of the Problem-Based Learning (PBL) Method. Accounting Education, Cambridge, v. 8, n. 1, p. 1-12, out. 1999.

CORTELA, Beatriz S. C. Práticas inovadoras no ensino de graduação na perspectiva de professores universitários. Revista Docência no Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 9-34, out. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/2114. Acesso em: 10 jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-5864.2016.2114.

COTTA, Rosângela Minardi Mitre et al. Pobreza, injustiça e desigualdade social: repensando a formação de profissionais de saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 31, n. 3, p. 278-286, set./dez. 2007.

COVILL, Amy E. College Students’ Perceptions of the Traditional Lecture Method. College Student Journal, Alabama, v. 45, n. 1, p. 92-101, mar. 2011.

FINELLI, Cynthia J. et al. Reducing Student Resistance to Active Learning: Strategies for Instructors. Journal of College Science Teaching, Arlington, v. 47, n. 5, p. 80-91, 2018.

FRANÇA-JÚNIOR, Raimundo Rodrigues de; MAKNAMARA, Marlécio. A literatura sobre metodologias ativas em educação médica no Brasil: notas para uma reflexão crítica. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1981-77462019000100513&script=sci_arttext. Acesso em: 12 out. de 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00182.

GALIETA NASCIMENTO, Tatiana; VON LINSINGEN, Irlan. Articulações entre o enfoque CTS e a pedagogia de Paulo Freire como base para o ensino de ciências. Convergência, Toluca, v. 13, n. 42, p. 95-116, dez. 2006.

GARCIA, Maria Alice Amorim; SILVA, Ana Laura Batista da. Um perfil do docente de medicina e sua participação na reestruturação curricular. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 31, n. 1, p. 58-68, 2011.

GODINHO, Polyana Antunes; OLLENIKI, Nicolle Portela; BARONEZA, Andrea Maria; BARONEZA, José Eduardo. A aprendizagem baseada em problemas (ABP) como metodologia de ensino na disciplina de embriologia na visão do aluno. Acta Scientiarum Human and Social Sciences, Maringá, v. 39, p. 327-332, dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v39i3.35350.

GONZALEZ, Alberto Durán; ALMEIRA, Márcio José de. Integralidade da Saúde: norteando mudanças na graduação dos novos profissionais. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.15, n.3, p.757-762, 2009.

KHADRI, Hanaa Ouda. A Strategy for Developing and Enhancing Interdisciplinary Research and Graduate Education at Ain Shams University (ASU). European Scientific Journal, [S.l.], v. 10, n. 28, p. 87-106, 2014.

LOPES, Maria Asunción Romero. European Higher Education Are Driven Educational Innovation. Procedia – Social and Behavioral Sciences, Almeria, v. 237, p. 1505-12, 2017.

MACHADO, José Lúcio Martins; MACHADO, Valéria Menezes; VIEIRA, Joaquim Edson. Formação e seleção de docentes para currículos inovadores na graduação em saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 35, n. 3, p. 326-333, jul./set. 2011.

MARCOS, Leilane. Metodologias ativas: o protagonismo acadêmico. Revista Eletrônica Estácio Saúde, on-line, v. 7, n. 2, p. 1-2, 2018. Disponível em: http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/saudesantacatarina/article/viewFile/5446/47964941. Acesso em: 10 jan. 2021.

MARIN, Maria José Sanches; LIMA, Edna Flor Guimarães; PAVIOTTI, Ana Beatriz; MATSUYAMA, Daniel Tzuji; SILVA, Larissa Karoline Dias da; GONZALEZ, Carina; DRUZIAN, Suelaine; ILIAS, Mércia. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de aprendizagem. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 34, n. 1, p. 13-20, jan./mar. 2010.

MASETTO, Marcos Tarciso. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida (org.). Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, p.142, 2012. p. 133-173.

MENDES, Fábio Ribeiro. A nova sala de aula. Porto Alegre: Editora Autonomia, 2013.

MITRE, Sandra Minardi et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 2133-2144, 2008.

MORAN, José. Novos modelos de sala de aula. Revista Educatrix, v. 7, p. 33-37, 2014.

MOSÉ, Viviane. A escola e os desafios contemporâneos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

MUSTAFA, Tajammal et al. Lectures in Medical Education: What Student Think? Journal of Ayub Medical College, Abbottabad, v. 26, n. 1, p. 21-25, 2014.

OLIVEIRA, Dafylla Kelly Silva; QUARESMA, Viviana do Socorro Maciel; PEREIRA, Jane de Almeida; CUNHA, Emmanuel Ribeiro. A arte de educar na área da saúde: experiências com metodologias ativas. Humanidades e Inovação, Palmas, v. 2, n. 1, p. 70-79, 2015. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/60. Acesso em: 25 jun. 2020.

PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência no ensino superior. São Paulo, Cortez Editora, 2002.

PRADO JUNIOR, Ivan. Desenvolvimento do pensamento crítico e criativo no ensino de arquitetura e urbanismo através da metodologia da problematização. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2002.

REEVE, Johnmarshall. Why Teachers Adopt a Controlling Motivating Style Toward Students and How They Can Become More Autonomy Supportive. Educational Psychologist, Hillsdale, v. 44, n. 3, p. 159-175, 2009.

RODRIGUES Juliana; ZAGONEL, Ivete Palmira Sanson; MANTOVANI, Maria de Fátima. Alternativas para a prática docente no ensino superior de enfermagem. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 313-317, 2007.

ROSENDO, Celia Alves; CASAGRANDE, Lizete Diniz Ribas; SCHNEIDER, Jacó Fernando; PARDINI, Luis Carlos. Uma análise das práticas docentes de professores universitários da área de saúde. Revista Latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 2, p. 15-23, 1999.

SANTOS, Josiele Cristine Ribeiro dos et al. Metodologias ativas e interdisciplinaridade na formação do nutricionista. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 38, n. 1, p. 117-128, 2017.

SILVA, Anderson Patrício et al. As metodologias ativas aplicadas ao ensino médio. In: PBL for the next generation – Blending active learning, technology and social justice, 2018, on-line. Anais... on-line, [s. n.], 2018. p. 1-114. Disponível em: http://pbl2018.panpbl.org/wp-content/uploads/2018/02/AS-METODOLOGIAS-ATIVAS-APLICADAS-AO-ENSINO-ME%CC%81DIO.pdf. Acesso em: 30 maio 2020.

SILVA, Regina Nogueira da; BORBA, Ernesto Oliveira. importância da didática no ensino superior. Ice, [S.I.], 2011. Disponível em: http://www.ice.edu.br/TNX/storage/webdisco/2011/11/10/outros/75a110bfebd8a88954e5f511ca9bdf8c.pdf. Acesso em: 25 jun. 2020.

STENTOFT, Diana. Problem-based projects in medical education: extending PBL practices and broadening learning perspectives. Advances in Health Sciences Education, Suíça, v. 24, n. 5, p. 959-969, 2019. DOI: 10.1007/s10459-019-09917-1.

VENTURELLI, José; FIORINI, Vania M. L. Programas educacionais inovadores em escolas médicas: capacitação docente. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 24, n. 3, p. 7-21, 2001.

WALL, Marilene Loewen; PRADO; Marta Lenise do; CARRARO, Telma Elisa. A experiência de realizar um estágio na docência aplicando metodologias ativas. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 515-519, 2008.

WILLIAMS, Kaylene C; WILLIAMS, Caroline C. Five Key Ingredients for Improving Motivation. Research in Higher Education Journal, on-line, v. 12, p. 1-23, 2011.

Published

2021-02-03

Issue

Section

Article

How to Cite

Active methodologies in Healthcare teaching: should we consider student´s point of view?. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 11, p. 1–20, 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2021.23806. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/23806. Acesso em: 19 dec. 2024.