¿El acceso de la población en situación de calle es un derecho negado?

Autores/as

  • Cindy Damaris Gomes Lira Universidade Federal Rural do Semiárido, Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições, Mossoró RN , Brazil, Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições. Mossoró, RN – Brasil http://orcid.org/0000-0001-6667-0435
  • Jéssica Micaele Rebouças Justino Universidade Federal Rural do Semiárido, Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições, Mossoró RN , Brazil, Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições. Mossoró, RN – Brasil http://orcid.org/0000-0002-4898-9722
  • Irismar Karla Sarmento de Paiva Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Natal RN , Brazil, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Natal, RN – Brasil http://orcid.org/0000-0001-7841-0809
  • Moêmia Gomes de Oliveira Miranda Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Faculdade de Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Mossoró RN , Brazil, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte -UERN, Faculdade de Enfermagem, Departamento de Enfermagem. Mossoró, RN - Brasil http://orcid.org/0000-0001-5786-2451
  • Ana Karine de Moura Saraiva Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Faculdade de Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Mossoró RN , Brazil, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte -UERN, Faculdade de Enfermagem, Departamento de Enfermagem. Mossoró, RN - Brasil http://orcid.org/0000-0002-3337-2885

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20190004

Palabras clave:

Sistema Unico de Salud, Personas sin Hogar, Accesibilidad a los Servicios de Salud

Resumen

Objetivo: analizar el acceso de la población en situación de calle (PSR) a los servicios de salud. Método: Investigación cualitativa con 29 entrevistas a trabajadores de la salud, entre ellos profesionales de equipos de salud de la familia, de guardias y de urgencias y emergencias. Resultados: la PSR acude principalmente a los servicios de urgencias y emergencias, es obligada a presentar un documento de identificación y la tarjeta del SUS (Sistema único de salud), aún cuando no se le garantice la continuidad de la atención; transferencia de responsabilidad entre las instituciones del sistema de atención de la salud; estandarización de los formularios y de la atención; dificultades de acceso concreto en: asuntos burocráticos, poca cantidad de profesionales, estructura e insumos insuficientes, ausencia de domicilio fijo y desvalorización social. Conslusíon: la idea de acceso a los servicios de salud se restringe a la primera consulta/ atención y con ello se le niega un derecho constitucional a la población en situación de calle. A pesar de estar presente en la sociedad neoliberal, dicha población es invisible a los servicios de salud y es reconocida por los estereotipos históricamente construidos por la sociedad capitalista que tiene un modelo definido de cómo debe llevarse la vida. Por ello, es un reto para la gestión, los trabajadores, los movimientos sociales y las instituciones formadoras, que cuestionan cómo el SUS puede considerarse como una conquista de la sociedad y una política pública de inclusión social ante semejante realidad.

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Publicado

2019-05-09

Número

Sección

Investigación

Cómo citar

1.
¿El acceso de la población en situación de calle es un derecho negado?. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 2019 May 9 [cited 2025 Dec. 13];23. Available from: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49810

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