Tradução e adaptação transcultural da ucla loneliness scale – (version 3) para idosos no brasil

Autores

  • Tatiane Prette Kuznier Universidade Federal de São João Del Rei, Curso de Enfermagem, São João Del Rei MG , Brasil, Enfermeira. Mestrado. Professora Adjunta I. Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ, Curso de Enfermagem. São João Del Rei, MG – Brasil.
  • Flávia de Oliveira Universidade Estadual de Minas Gerais, Divinópolis MG , Brasil, Enfermeira. Mestrado. Professora. Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG. Divinópolis, MG – Brasil.
  • Luciana Regina Ferreira da Mata UFSJ, Curso de Enfermagem, São João Del Rei MG , Brasil, Enfermeira. Doutorado em Enfermagem. Professora Adjunta II. UFSJ, Curso de Enfermagem. São João Del Rei, MG – Brasil.
  • Tânia Couto Machado Chianca Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Belo Horizonte MG , Brazil, Enfermeira. Doutorado em Enfermagem. Professora Titular. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Escola de Enfermagem. Belo Horizonte, MG – Brasil., Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20160019

Palavras-chave:

Idoso, Saúde do Idoso, Solidão, Tradução, Escalas

Resumo

Objetivo: realizar a tradução e adaptação cultural de uma escala de solidão em uma amostra de idosos no Brasil. Método: trata-se de estudo metodológico de tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa do Brasil da UCLA Loneliness Scale (version 3). O processo de tradução e adaptação cultural da escala envolveu as seguintes etapas: tradução inicial, síntese das traduções, retrotradução, comitê de juízes e pré-teste. Os dados referentes ao pré-teste foram analisados utilizando-se o programa estatístico SPSS, versão 21.0. A análise da confiabilidade da escala foi calculada por meio do alfa de Cronbach. A significância adotada neste estudo foi de 5%. Resultados: o referencial metodológico utilizado nesta pesquisa permitiu preservar as características do instrumento original, ao mesmo tempo em que possibilitou a obtenção de um instrumento adaptado à realidade cultural brasileira, revelando-se semanticamente, idiomaticamente, culturalmente e conceitualmente equivalente à versão original. Conclusão: a versão adaptada da UCLA Loneliness Scale (version 3) mostrou-se confiável, de fácil aplicação e compreensão pelos idosos.

Referências

Gottlieb MGV, Schwanke CHA, Gomes I, Cruz IBM. Envelhecimento e longevidade no Rio Grande do Sul: um perfil histórico, étnico e de morbimortalidade dos idosos. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2011[citado em 2015 jan. 12];14(2):365-80. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v14n2/v14n2a16

Closs VE, Schwanke CHA. A evolução do índice de envelhecimento no Brasil, nas suas regiões e unidades federativas no período de 1970 a 2010. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2012[citado em 2015 jan. 12];15(3):443- 58. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-98232012000300006&script=sci_abstract&tlng=pt DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1809-98232012000300006.

Schimidt TCG, Silva MJP. Percepção e compreensão de profissionais e graduandos de saúde sobre o idoso e o envelhecimento humano. Rev Esc Enferm USP. 2012[citado em 2015 jan. 12];46(3):612-7. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n3/12.pdf

Carmona CF, Couto VVD, Scorsolini-Comin F. A experiência da solidão e a rede de apoio social de idosas. Psicol Estud. 2014[citado em 2015 jan. 12];19(4):681-91. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v19n4/1413-7372-pe-19-04-00681.pdf DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-7372239551

Ramos LR, Andreoni S, Coelho-Filho JM, Lima-Costa MF, Matos DL, Rebouças M, Veras R. Perguntas mínimas para rastrear dependência em atividades da vida diária em idosos. Rev Saúde Pública. 2013[citado em 2015 jan. 12];47(3):506-13. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102013000300506&lng=en. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2013047004325.

Dong X, Chang ES, Wong E, Simon M. Perception and negative effect of loneliness in a Chicago Chinese population of older adults. Arch Gerontol Geriatr. 2012[citado em 2015 jan. 12];(54):151-9. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3173589/ DOI: 10.1016/j. archger.2011.04.022

Perissinotto CM, Stijacic Cenzer I, Covinsky KE. Loneliness in older persons: a predictor of functional decline and death. Arch Intern Med. 2012[citado em 2015 jan. 12];172(14):1078-83. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22710744 DOI: 10.1001/archinternmed.2012.1993.

Oishi S, Schiller J, Gross, EB. Felt understanding and misunderstanding affect the perception of pain, slant, and distance. Soc Psychol Pers Sci. 2013[citado em 2015 jan. 12];3(4):259-66. Disponível em: http://spp.sagepub.com/content/early/2012/07/12/1948550612453469

Russell D. UCLA Loneliness Scale (Version 3): reliability, validity and factor structure. J Pers Assess. 1996[citado em 2015 jan. 12];66(1):20-40. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8576833

Neto F. Psychometric analysis of the short-form UCLA Loneliness Scale (ULS-6) in older adults. Eur J Ageing. 2014[citado em 2015 jan. 12];11:313-9. Disponível em: http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10433-014-0312-1

Boffo M, Mannarini S, Munari C. Exploratory structure equation modeling of the UCLA Loneliness Scale: a contribution to the Italian adaptation. TPM. 2012[citado em 2015 jan. 12];19(4):345-63. Disponível em: http://www.tpmap.org/wp-content/uploads/2014/11/19.4.7.pdf

Dogan T, Cotok NA, Tekin EG. Reability and validity of the turkish version of the UCLA Loneliness Scale (ULS-8) among university students. Procedia Soc Behav Sci. 2011[citado em 2015 jan. 12];15:2058-62. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042811005994 DOI:10.1016/j.sbspro.2011.04.053

Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010.

Epstein J, Santo RM, Guillemin F. A review of guidelines for cross-cultural adaptation of questionnaires could not bring out a consensus. J Clin Epidemiol. 2015[citado em 2015 jan. 12];68(4): 435-41. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25698408 DOI: 10.1016/j.jclinepi.2014.11.021

Tilden VP, Nelson CA, May BA. Use of qualitative methods to enhance content validity. Nurs Res. 1990[citado em 2015 jan. 12];39(3):172-5. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2342905

Gable R, Wolf M. Instrument developement in the affective domain: Measuring atitudes and values in corporate and school settings. Massachussets: Kluwer Academic Publishers; 1993.

Hambleton RK. Issues, designs, and technical guidelines for adapting tests into multiple languages and cultures. In: Hambleton RK, Merenda PF, Spielberger CD. Adapting educational and psychological tests for Cross Cultural assessment. Londres: LEA; 2005.

Gjersing L, Caplehorn JRM, Clausen T. Cross-cultural adaptation of research instruments: Language, setting, time and statistical considerations. BMC Med Res Methodol. 2010[citado em 2015 jan. 12];10:13. Disponível em: http://bmcmedresmethodol.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2288-10-13 DOI: 10.1186/1471-2288-10-13

Beaton DE, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz M. Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of self-report measures. Spine. 2000[citado em 2015 jan. 12];25(24):3186-91. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11124735

Beaton D, Bombardier C, Guillemin F, Marcos BF. Recommendations for the Cross-Cultural Adaptation of the DASH & QuickDASH Outcome Measures. American Academy of Orthopaedic Surgeons and Institute for Work & Health; 2007.[citado em 2015 jun. 09]. Disponível em http://www.dash.iwh.on.ca/translate2.htm

Zhou L, LI Z, Hu M, Xiao S. Reliability and validity of ULS-8 loneliness scale in elderly samples in a rural community. J Central South University Med Sci. 2012[citado em 2015 jan. 12];37(11):1124-8. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23202622 DOI: 10.3969/j.issn.1672-7347.2012.11.008.

Vicente F, Espirito-Santo H, Cardoso D, Silva F, Costa M, Martins S et al. Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados. J Bras Psiquiatr. 2014[citado em 2015 jan. 12];63(4):308-16. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v63n4/0047-2085-jbpsiq-63-4-0308.pdf

Saito T, Takizawa A. Effects of a program to prevent social isolation on loneliness, depression, and subjective well-being of older adults: a randomized trial among older migrants in Japan. Arch Gerontol Geriatr. 2012[citado em 2015 jan. 12];55(3):539-47. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22564362 DOI: 10.1016/j.archger.2012.04.002

Charter RA. Study samples are too small to produce sufficiently precise reliability coefficients. J Gen Psychol. 2003[citado em 2015 jan. 12];130(2):117- 29. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12773016

Wang G, Zhang X, Wang K, Li Y, Shen Q, Ge X, Hang W. Loneliness among the rural older people in Anhui, China: prevalence and associated factors. Int J Geriatr Psychiatry. 2011[citado em 2015 jan. 12];26(11):1162-8. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21274905 DOI: 10.1002/gps.2656

Publicado

02-05-2017

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Tradução e adaptação transcultural da ucla loneliness scale – (version 3) para idosos no brasil. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 2º de maio de 2017 [citado 29º de janeiro de 2025];20(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50028

Artigos Semelhantes

1-10 de 834

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>