Habilidades e atitudes do enfermeiro na atenção domiciliar: bases para a prevenção dos riscos de infecção

Autores

  • Andréia Rodrigues Moura da Costa Valle TeresinaPI, Universidade Federal do Piauí, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Denise de Andrade Ribeirão PretoSP, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem , Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-9389.2015.50107

Palavras-chave:

Assistência Domiciliar, Infecção, Controle de Infecções, Competência Profissional, Enfermagem

Resumo

O estudo objetivou investigar sobre habilidades e atitudes do enfermeiro para atuar na prevenção e controle das infecções em atenção domiciliar a partir da opinião de especialistas. Pesquisa de natureza quase-experimental, subsidiada na Técnica Delphi, realizada nas Unidades Básicas de Saúde de Teresina-Piauí, Brasil e universidades de quatro regiões do país. Os participantes foram 19 enfermeiros atuantes nas equipes da Estratégia Saúde da Família e 15 pesquisadores recrutados pelo método snow-ball. Para a organização dos dados utilizaram-se o software Alceste 4.8 e a análise descritiva em quartis. Após avaliação de consenso dos especialistas elaborou-se uma lista de competências à luz das habilidades e atitudes. Diante da originalidade que caracteriza a atuação do enfermeiro na atenção domiciliar, principalmente pela falta de um programa de controle de infecções, deflagrou-se uma série de aspectos que sustentam as habilidades e atitudes dos enfermeiros na organização e no desenvolvimento do processo de trabalho, apoiado na consciência individual e coletiva, bem como no compromisso profissional, configurados pela responsabilidade ética, valores e princípios técnico-científicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Arias KM, Soule BM, organizadores. Manual de controle de infecções da

APIC/JCAHO. Porto Alegre: Artmed; 2008.

Feuerwerker LCM, Merhy EE. A contribuição da atenção domiciliar para

a configuração de redes substitutivas de saúde: desinstitucionalização e

transformação de práticas. Rev Panam Salud Pública. 2008; 24(3):180-8.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Caderno de Atenção Domiciliar. Brasília: MS; 2012. v.2

Chinnes LF. Applying infection prevention principles in nonacute settings.

In: Infection Control 33rd Annual educational Conference and International

Meeting. 2006: 11-15. Tampa, Flórida; 2006.

Manangan LP, Pearson ML, Tokars JI, Miller E, Jarvis WR. Feasibility of national

surveillance of health-care-associated infections in home care settings.

Emerg Infect. Dis. 2002; 8(3):233-6.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.527 de 27 de outubro de 2011.

Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Brasília: MS; 2011.

Linstone HA, Turoff M. The Delphi Method: techiniques and applications.

California: University of Southern California; 2002.

Gontijo LPT. Construindo as competências do cirurgião-dentista na atenção

primária em saúde [tese]. Ribeirão Preto: USP/EERP/Programa de PósGraduação em Enfermagem em Saúde Pública; 2007.

Freitas H, Oliveira M, Saccol AZ, Moscarola J. O método de pesquisa survey.

Rev Adm. 2000; 35(3):105-12.

Coutinho SS. Competências do profissional de educação física na atenção

básica [tese]. Ribeirão Preto: USP/EERP/Programa de Pós-Graduação em

Enfermagem em Saúde Pública; 2011.

Silva RF, Tanaka OY. Técnica Delphi: identificando as competências gerais do

médico e do enfermeiro que atuam em atenção primária em saúde. Rev Esc

Enferm USP. 1999; 33(3):207-16.

Witt RR. Competências da enfermeira na atenção básica: contribuição à

construção das funções essenciais de saúde pública [tese]. Ribeirão Preto:

USP/EERP/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental; 2005.

Ribeiro ASM. Análise quantitativa de dados textuais - manual. Laboratório de

Psicologia do Desenvolvimento Social. Instituto de Psicologia UNB. Brasília:

UNB; 2004.

Thomas JT, Nelson S, Silverman S. Métodos de pesquisa em atividade física.

ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2007.

Brasil. Ministério da Saúde. Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de

Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres

humanos. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012.

Durand T. L´alchimie de la compétence. Rev Fran Gest. 2000; 127: 84-102.

Feitosa WMN. As competências do profissional de educação física: um estudo

Delphi, 2002 [dissertação]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa

Catarina/ Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Educação Física; 2002.

Nascimento JV. A formação inicial universitária em educação física e

desportos: uma abordagem sobre o ambiente percebido e a auto-percepção

de competência profissional de formandos brasileiros e portugueses [tese].

Coimbra: Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, Universidade

de Coimbra/Doutorado em Ciências do Desporto e de Educação Física; 1998.

Pereira MJB. Avaliação das características organizacionais e de desempenho

das unidades de Atenção Básica em Saúde do Distrito Oeste do Município

de Ribeirão Preto [tese]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão

Preto/Universidade de São Paulo/ Livre-Docência; 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Curso de extensão para gestores do SUS em

promoção da saúde. Brasília, DF: CEAD/FUB; 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998. Diário

Oficial da União 13 de maio de 1998.

Fleury MTL, Fleury A. Construindo o conceito de competência. Rev Adm

Contemp. 2001; 5(esp.):183-96.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 648/2006. Aprova a Política Nacional

de Atenção Básica. Brasília; 2006.

Publicado

01-06-2015

Como Citar

1.
Valle ARM da C, Andrade D de. Habilidades e atitudes do enfermeiro na atenção domiciliar: bases para a prevenção dos riscos de infecção. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2015 [citado 30º de junho de 2024];19(2). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50107

Edição

Seção

Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)