O que as gerações futuras precisam saber sobre a anistia
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2016.5011Palavras-chave:
Direitos Humanos, Anistia, Direitos Fundamentais, Sociedade, Gerações FuturasResumo
Partindo do estudo sobre a Lei da Anistia, e os Princípios dos Direitos Humanos. O século XX foi um cenário marcado por grandes guerras e conflitos civis. O combate a essas opressões se deu por meio de um ideário democrático amplo que ainda se pode ver ser construídos em todo o ocidente, com repercussões que envolvem as futuras gerações. Em meio a essas construções e repercussões, a entrega em vigor da Lei da Anistia veio para preencher as lacunas do Poder Judiciário em relação aos problemas que eclodiam ao longo dos anos no Brasil, a partir de 1964. As futuras gerações precisam ter ciência dos acontecimentos para não se permitirem ficar presos ao ideário social torturador daquela época e, assim formarem senso crítico de melhores perspectivas para que os retrocessos não voltem a acontecer na sociedade brasileira. A anistia não é apenas ampla, geral e irrestrita dita na campanha organizada por intelectuais, jornalistas, artistas, políticos progressistas, religiosos de vários credos, sindicalistas e estudantes em 1978 para combater a ditadura militar. Hoje a anistia representa uma das vozes aos Direitos Humanos, de forma que toda e qualquer pessoa é livre para viver a sua vida com dignidade
e de maneira alguma deve sofrer opressão ou desigualdade. Assim a luta da Anistia é para
todos e por todos, inclusive pelas futuras gerações.
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