Educação, tecnologia e direitos humanos
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.48057Palavras-chave:
Direitos humanos, Educação, Tecnologia, Cultura dos incultosResumo
O texto, partindo de uma reflexão sobre a saga histórica dos direitos humanos rumo à sua efetivação, assume dois momentos fundamentais e não sucessivos neste processo: a consciência ou educação em direitos humanos e a atuação dos cidadãos como sujeitos de direitos humanos para efetivação destes direitos. Assim, o artigo tem como objetivo avaliar como a tecnologia, para além dos impactos e transformações operadas na sociedade contemporânea, pode contribuir para um avanço tanto na educação quanto na atuação dos indivíduos como promotores de direitos humanos. Para tanto, foram utilizados estudos sobre a sociedade contemporânea e sobre os direitos humanos, articulados à luz das novas tecnologias.
Downloads
Referências
BAUMAN, Zigmunt. Retrotopia. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.
BROCHADO, Mariah. Paideia jurídica: pressupostos e caracterização. Revista Brasileira de Estudos Políticos, n. 101, 2010, p. 159-189.
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Trad. Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999, v. 1.
CASTELLS, Manuel. Ruptura. A crise da democracia liberal. Trad. Joana Angélica d’Avila Melo. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
CHAUÍ, Marilena. Direitos Humanos e Educação. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, v. 10, n. 2, 2022, p. 1-16. DOI: https://doi.org/10.5016/ridh.v10i2.166
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Relatório Anual 2021. Washington: 2022.
COMPARATO, Fábio Konder. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
HEIDEGGER, Martin. O ser e o tempo. Trad. Márcia Sá Cavalcante. Petrópolis: Vozes, 2015.
HORTA, José Luiz Borges. História do Estado de Direito. São Paulo: Alameda, 2011.
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. Trad. Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
JAEGER, Werner. Paideia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2019.
LOEWENSTEIN, Karl. Teoría de la Constitución. Barcelona: Ariel, 1979.
MAYOS, Gonçal: La sociedad de la incultura: ¿cara oculta de la sociedad del conocimiento? In: BREY, Antoni; INNERARITY, Daniel; MAYOS, Gonçal. (Orgs) La Sociedad de la ignorancia y otros ensayos. Barcelona: Libros Infonomia, 2009.
NORONHA Fabrícia Py Tortelli; BACKES Luciana; CASAGRANDE, Cledes Antonio. Hibridismo tecnológico no cotidiano da sala de aula: analisando potencialidades e limites das tecnologias. Educação Por Escrito, v. 9, n. 2, 2018, p. 270-282. DOI: https://doi.org/10.15448/2179-8435.2018.2.31507
OLIVIERA, Rubem Mendes de. A questão da técnica em Spengler e Heidegger. Belo Horizonte: Argumentum; Tessitura, 2006.
ONU MULHERES. Percepção Social sobre Mulheres Defensoras de Direitos Humanos no Brasil – Sumário Executivo. Brasília: 2022.
RANCIERE, Jacques. O ódio à democracia. Trad. Marian Echalar. São Paulo: Boitempo, 2014.
SALGADO, Joaquim Carlos. A ideia de justiça no mundo contemporâneo: fundamentação e aplicação do direito como maximum ético. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
SALGADO, Karine. Historicidade e universalidade: reflexões sobre os direitos humanos. Revista Brasileira de Estudos Políticos, n. 126, 2023, p. 233-260.
VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São Paulo: Edições Loyola, 1993.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Karine Salgado, Gabriel Afonso Campos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.