Estado y doctrina de contrainsurgência
el caso del Movimiento Três Passos
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2020.14916Palabras clave:
Estado, Três Passos, Contrainsurgencia, Doctrina, DictaduraResumen
Teniendo como objeto de análisis el primer movimiento armado contra la dictadura militar en Brasil, es decir, la operación Três Passos (1965), este artículo pretende analizar la construcción discursiva de los medios de comunicación sobre el movimiento y sus miembros. Para ello, analizamos los reportajes del diario Folha de São Paulo y Correio do Povo publicados durante las actividades del movimiento, con el fin de discutir cómo los medios de comunicación, insertados en un contexto singular de ascenso de los militares al poder, construyeron su discurso sobre la organización armada. A la luz de la perspectiva teórica de Marini (2018), fue posible identificar cómo se reprodujo en el discurso mediático el carácter contrainsurgente asumido por el Estado en este período. Así, es posible identificar cómo los periódicos colaboraron en la caracterización del movimiento como enemigos internos (infiltrados), externos y ajenos a la sociedad brasileña y que, por tanto, debían ser aniquilados para salvaguardar el orden democrático. Así, el análisis tiene en cuenta la alineación del discurso mediático con el discurso producido por el propio Estado y permite entender cómo se reprodujo la doctrina de la contrainsurgencia en los discursos periodísticos sobre el primer movimiento armado contra la dictadura militar en Brasil.
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