Carnes no banquete homérico: historiografia e poesia sobre os ritos alimentares carnívoros da Antiguidade

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Resumo

A seguinte pesquisa busca investigar a respeito das práticas de pecuária animal para abate, dos consumos dietéticos carnívoros e das dimensões simbólicas das carnes na antiguidade grega, tendo por fonte referências historiográficas em contraste com as representações alimentares na poesia épica de Homero. A partir da Ilíada e da Odisseia, narrativas centrais ao imaginário social helênico, destaca-se o papel singular das carnes nos banquetes homéricos como elementos centrais à compreensão da narrativa épica e de suas dimensões sociais e religiosas no Período Clássico e Arcaico. Notar-se-á que as pesquisas históricas e arqueológicas apresentam evidências de criação e consumo de animais em uma escala mais restrita em comparação àquela representada nas epopeias, embora permaneçam os elementos rituais simbólicos e os significados institucionais observados tanto na literatura de Homero quanto na bibliografia historiográfica.

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Biografia do Autor

  • Felipe Daniel Ruzene, Universidade Federal do Paraná

    Mestrando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob orientação da Profa. Dra. Renata Senna Garraffoni. E-mail: felipe.ruzene@ufpr.br

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Publicado

16-09-2025

Como Citar

RUZENE, Felipe Daniel. Carnes no banquete homérico: historiografia e poesia sobre os ritos alimentares carnívoros da Antiguidade. Temporalidades, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 1–23, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/58710. Acesso em: 6 dez. 2025.