Transformação Box-Cox e modelagem dendrométrica de árvores isoladas no bioma Cerrado em Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.33401Palavras-chave:
Morfometria, Mensuração florestal, Relações dimensionaisResumo
O presente estudo buscou avaliar a performance da transformação Box-Cox na predição de relações dendrométricas de árvores isoladas no Cerrado mineiro. Em cada árvore foram medidos os diâmetros à 0,3 (d0,3); 0,7 (d0,7) e 1,3 m (d) do nível do solo, assim como altura total (h), altura de inserção de copa (hic), comprimento de copa (cc) e diâmetro de copa (dc). Em casos de perfilhamento do fuste foi calculado o diâmetro equivalente (deq). A descrição das relações dendrométricas utilizando como variável preditora o diâmetro à 1,3 m acima do nível do solo (d) foi comparado com o ajuste de modelos com e sem a transformação Box-Cox. Um total de 193 árvores foram amostradas, pertencentes a 29 famílias botânicas e a 56 espécies. Segundo os testes de Kolmogorov-Smirnov, Breusch-Pagan e Durbin-Watson, nenhuma equação tradicional atendeu os pressupostos da regressão, porém, após a transformação Box-Cox algumas delas atenderam. As equações ajustadas com a utilização da transformação Box-Cox apresentaram aumento na precisão das estimativas, principalmente para as variáveis d0,3, d0,7, h e dc. A transformação Box-Cox pode ser utilizada para que os dados atendam ou ao menos melhorem as estatísticas dos pressupostos das regressões.
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