Desde una Perspectiva Decolonial: Análisis de las Unidades de Historia y Naturaleza de la Ciencia de los Libros de Texto del PNLD 2021
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u765793Palabras clave:
decolonialidad, libros de texto, enseñanza de las ciencias naturales, historia y naturaleza de la cienciaResumen
La educación brasileña tiene sus raíces en el proyecto colonial, por lo tanto, es crucial adoptar enfoques pedagógicos que busquen trascender esta realidad. Este trabajo propone una reflexión sobre cómo tres colecciones de manuales de ciencias naturales de la escuela secundaria, en las unidades de historia y naturaleza de la ciencia, perpetúan la colonialidad y/o cómo contribuyen a superarla. Para ello, preguntamos: ¿qué rasgos de colonialidad/decolonialidad se encuentran presentes en los libros de texto de ciencias naturales aprobados por el Programa Nacional de Libros de Texto y Material Didáctico 2021? ¿Cómo se manifiestan estos rasgos? Llevamos a cabo un Análisis de Contenido desde una perspectiva decolonial. Observamos la presencia de los rasgos de colonialidad: jerarquización y marginación del conocimiento; la caracterización de la ciencia occidental moderna como el único y universal conocimiento válido a ser promovido en la educación formal. Pequeños avances: la mención de los pueblos no europeos. Concluimos que ningún libro está completamente alineado con las discusiones propuestas por la educación científica decolonial, aunque es posible identificar ciertos avances. Reconocer estos rasgos es un paso importante hacia la construcción e implementación de una educación científica decolonial, ya que esto posibilita la narración de nuevas historias y la visión de otros futuros posibles. Por lo tanto, alentamos el debate sobre cómo los libros de texto abordan los elementos decoloniales.
Descargas
Citas
Afonso, G. B., & Silva, P. S. (2012). O Céu dos Índios de Dourados. UEMS.
Alves-Brito, A., & Macedo, J. R. (2022). A história da ciência e a educação científica pelas perspectivas ameríndia e amefricana. Revista Brasileira de História da Ciência, 15(2), 400–417. https://doi.org/10.53727/rbhc.v15i2.804
Alvino, A. C. B. (2017). Estudos sobre a educação para as relações étnico –raciais e a descolonização do currículo de química (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações — UFG. https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7769
Andrade, G. T. B. (2011). Percursos históricos de ensinar ciências através de atividades investigativas. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 13(1), 121–138. https://doi.org/10.1590/1983-21172013130109
Apple, M. W. (1989). Educação e Poder. Artes Médicas.
Araújo, M., & Maeso, S. R. (2010). Explorando o eurocentrismo nos manuais portugueses de história. Estudos de Sociologia, 15(28), 239–270. https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/2559
Araújo, M., Maeso, S. R., & Alves, A. R. (2013). Ao fim ao cabo, foi a Europa que fez o mundo moderno: O Eurocentrismo na História e nos seus Manuais. Centro de Estudos Sociais. https://www.ces.uc.pt/projectos/rap/pages/pt/projeto/descricao-do-projeto.html
Araújo, B. S. B., Rocha, D. M., & Vieira, F. P. (2021). Pensando num ensino de ciências decolonial a partir da poesia “Eu-mulher” de Conceição Evaristo. Filosofia e Educação, 13(1), 1917–1937. https://doi.org/10.20396/rfe.v13i1.8664162
Ayres, A. D., & Brando, F. da R. (2021). O olhar eurocêntrico no contexto escolar brasileiro. Eventos Pedagógicos, 12(1), 177–191. https://doi.org/10.30681/reps.v12i1.10322
Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, (11), 89–117. https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Edições 70.
Bernardino-Costa, J., & Grosfoguel, R. (2016). Decolonialidade e perspectiva negra. Sociedade e Estado, 31(1), 15–24. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100002
Bernardino-Costa, J., Maldonado-Torres, N., & Grosfoguel, R. (2018). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Autêntica.
Brzozowski, S., & Alvim, M. H. (23–27 de novembro, 2020). A História da Ciência no Ensino por meio da inserção da temática: Conhecimentos indígenas sobre plantas curativas no século XVI. 17º Seminário Nacional da História da Ciência e da Tecnologia (SNHCT), online. https://www.17snhct.sbhc.org.br/resources/anais/11/snhct2020/1596230819_ARQUIVO_1fdfee25009162791ecea6c07a3d3919.pdf
Cardoso, S. M. B. (2019). Indícios de uma perspectiva (de)colonial no discurso de professores (as) de química: desafios e contribuições na educação para as relações étnico-raciais (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia). Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia. https://repositorio.ufba.br/handle/ri/30637
Carvalho, I. V., Monteiro, B. A. P., & Costa, F. A. G. (2019). A Lei 10.639/03 no ensino de ciências: uma proposta decolonial para o currículo de Química. Revista Exitus, 9(5), 47–76. https://doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n5id1100
Cassiani, S. (2018). Reflexões sobre os efeitos da transnacionalização de currículos e da colonialidade do saber/poder em cooperações internacionais: foco na educação em ciências. Ciência & Educação, 24(1), 225–244. https://doi.org/10.1590/1516-731320180010015
Dutra, D. S. de A., Castro, D. J. F. de A., & Monteiro, B. A. P. (2019). Educação em ciências e decolonialidade: em busca de caminhos outros. In B. A. P. Monteiro, D. S. A. Dutra, S. Cassiani, C. Sánchez, & R. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolonialidade na Educação em Ciências (pp. 1–19). Editora Livraria da Física.
Giraldi, P. M., Cassiani, S., & Pereira, P. B. (2021). Educação em ciências e tecnologia com horizonte decolonial: interfaces com literaturas, escritas e interculturalidade. Perspectiva, 39(2), 1–7. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e82837
Gomes, R. V., Lorenzetti, L., &Aires, J. A. (2022). Descolonizando a educação científica: reflexões e estratégias para a utilização da história da ciência e ciência, tecnologia e sociedade em uma abordagem decolonial. Revista Brasileira de História da Ciência, 15(2), 437–450. https://doi.org/10.53727/rbhc.v15i2.809
Hinkel, J., Souza, F. O., Cassiani, S., &Von Linsingen, I. (2022). “As mulheres são menos produtivas que os homens”: diálogos com a colonialidade de gênero nos livros didáticos. Revista Interdisciplinar em Ensino de Ciências e Matemática, 2(2), 128–146. https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/RIEcim/article/view/14809
Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 (2008). Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
Macedo, E. (2004). A imagem da ciência: folheando um livro didático. Educação & Sociedade, 25(86), 103–129. https://doi.org/10.1590/S0101-73302004000100007
Maldonado-Torres, N. (2008). A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, (80), 71–114.https://doi.org/10.4000/rccs.695
Martello, C., Hoffmann, M. B., &Teixeira, M. R. F. (27 de setembro–01 de outubro, 2021). A Teoria Decolonial e o ensino de ciências: um recorte bibliográfico. XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), online. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/76072
Ministério da Educação. (2017). Base Nacional Comum Curricular. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Ministério da Educação. (2019). Edital de convocação nº 03/2019. https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/programas-do-livro/consultas-editais/editais/edital-pnld-2021/EDITAL_PNLD_2021_CONSOLIDADO_13__RETIFICACAO_07.04.2021.pdf
Nascimento, H. A. S. (2021). Colonialidade e precariedade em diálogo com a educação em ciências (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro). Repositório Institucional IFES. https://repositorio.ifes.edu.br/handle/123456789/1243
Nascimento, W. F. (2020). Entre apostas e heranças: Contornos africanos e afro-brasileiros na educação e no ensino de filosofia no Brasil. NEFI.
Oliveira, R. M. (2017). Descolonizar os livros didáticos: raça, gênero e colonialidade nos livros de educação do campo. Revista Brasileira de Educação, 22(68), 11–33. https://doi.org/10.1590/S1413-24782017226802
Oliveira, M. C. D., & Linsingen, I. v. (2021). Alternativas epistêmicas emergentes na ciência e seu ensino a partir do sul global. Perspectiva, 39(2), 01–19. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e67902
Pinheiro, B. C. S. (2019). Educação em ciências na escola democrática e as relações étnico-raciais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 19, 329–344. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u329344
Pitanga, A. F., Santos, H. B., Guedes, J. T., Ferreira, W. M., & Santos, L. D. (2014). História da Ciência nos livros didáticos de Química: eletroquímica como objeto de investigação. Química Nova na Escola, 36(1), 11–17. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc36_1/04-HQ-168-12.pdf
Pérez, D. G., Montoro, I. F., Alís, J. C., Cachapuz, A., & Praia, J. (2001). Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação, 7(2), 125–153. https://doi.org/10.1590/S1516-73132001000200001
Queiroz, G. A. C., & da Silva, I. B. (2021). Patrimônio cultural nos livros didáticos de história: decolonialidade em foco. Ensino em Perspectivas, 2(3), 1–5. https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/6288
Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (pp. 117–142). CLACSO.
Ramalho, B., & Leite, L. H. A. (2020). Colonialidade da educação escolar: aproximação teórica e análise de práticas. Revista Educação em Questão, 58(58), e22412, 1–23. https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n58ID22412
Rosa, M. D. A. (2017). O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e os livros didáticos de ciências. REPPE-Revista de Produtos Educacionais e Pesquisas em Ensino, 1(2), 132–149. https://seer.uenp.edu.br/index.php/reppe/article/view/914
Scanavaca, R. P., Cassiani, S., & Nascimento, C. C. (2022). Denúncias e anúncios na temática biomas nos livros didáticos de ciências da natureza: interlocuções decoloniais. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 15(2), 872–887. https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.737
Silva, B. G., Pires, M. D., & Manzke, V. H. B. (2018). História da Ciência nos Livros Didáticos de Física. Revista Thema, 15(1), 34–43. https://doi.org/10.15536/thema.15.2018.34-43.776
Silva, F. D., & Silva, J. D. (2014). A crítica decolonial das epistemologias do sul e o contexto de constituição das coleções didáticas do pnld-campo/2013. Revista de Estudos Antiutilitaristas e Pós-coloniais, 4(2), 149–174. https://periodicos.ufpe.br/revistas/realis/article/view/8824
Tarlau, R., & Moeller, K. (2020). O consenso por filantropia: Como uma fundação privada estabeleceu a BNCC no Brasil. Currículo sem Fronteiras, 20(2), 553–603. https://doi.org/10.35786/1645-1384.v20.n2.11
Veiga, C. G. (2022). Subalternidade e opressão sociorracial: questões para a historiografia da educação latino-americana. Editora Unesp.
Vidal, P. H. O., & Porto, P. A. (2012). A história da ciência nos livros didáticos de química do PNLEM 2007. Ciência & Educação, 18(2), 291–308. https://doi.org/10.1590/S1516-73132012000200004
Walsh, C., Oliveira, L. F. de, & Candau, V. M. (2018). Colonialidade e Pedagogia Decolonial: Para Pensar uma Educação Outra. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 26(83). https://doi.org/10.14507/epaa.26.3874
Wermelinger, V. M. (2022). A Decolonialidade Nos Livros Didáticos De Sociologia: Entre A Legislação E Os Materiais Didáticos. Revista Discente Planície Científica, 4(1), 227–233. https://periodicos.uff.br/planiciecientifica/article/view/54047
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Luely Miguel Pereira, Stefannie de Sá Ibraim
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.