Reflexions about the situation of black, poor and marginalized adolescents from Rio de Janeiro based on Giorgio Agamben, Roberto Esposito and Zygmunt Bauman concepts

Authors

  • Anna Carolina Cunha Pinto Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5100

Keywords:

State of exception, Homo sacer, Communitas, Liquid Modernity, Adolescents

Abstract

This article aims to analyze, based on Agamben, Esposito and Bauman concepts, the situation of black, poor and marginalized adolescents from state of Rio de Janeiro, who are considered enemies of a "liquid modern" society which seeks to minimize the contact between different people. The community, which is marked by the lack of attachment, as introduced by Roberto Esposito -communitas-try to prevent any chance of interaction between different people, and destroy their peer in many different ways. Analyzing the reality of this adolescents it is possible to realize that they are reduced to nothing from the perspective of a state of permanent exception, as introduced by Giorgio Agamben. In this context, a portion of our liquid society believes that some lifes must be mown in the name of public security, just like it is for Agamben ́s homo sacer.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Anna Carolina Cunha Pinto, Universidade Federal Fluminense

Graduação em Direito pela UCAM. Mestrado em andamento pelo PPGSD/UFF. Contato: annacarolinapinto@id.uff.br. http://orcid.org/0000-0001-7842-9905

References

AGAMBEN, Giorgio. (2004) Estado de exceção. Tradução de Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo.

______ (2002) Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua 1.Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG

_____ (2010). Signatura Rerum-sobre el método. Tradução de Flavia Costa e Mercedes Ruvituso. Barcelona: Editorial Anagrama.

ANISTIA INTERNACIONAL (2017) Anistia Internacional –Informe 2016/ 2017 –O estado dos direitos humanos no mundo. Tradução: Verve Traduções. Londres: Anistia Internacional

______ (2015).Você matou meu filho!: homicídios cometidos pela polícia militar na cidade do Rio de Janeiro.Rio de Janeiro: Anistia Internacional.

BAUMAN, Zygmunt (2001) Modernidade Líquida.Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar.

______ (1999) Globalização: As conseqüências humanas. Tradução de Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar.

BERMAN, Marshall. (1986). Tudo que é sólido se desmancha no ar.São Paulo: Cia das Letras.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos (SDH). (2013) Levantamento Anual dos/as Adolescentes em Conflito com a Lei–2012. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

CARVALHO, Deize. Vencendo as adversidades. (2014). São Paulo: Nós por nós. Conselho Nacional do Ministério Público. Relatório da Infância e Juventude –Resolução nº 67/2011: Um olhar mais atento às unidades de internação e semiliberdade para adolescentes. Brasília: Conselho Nacional do Ministério Público, 2013.

ESPOSITO, Roberto (2003). Communitas: origen y destino de la comunidad. 1ªed. Buenos Aires: Amorrortu.

FOUCAULT, Michel. (2014) Vigiar e Punir: o nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 42ª edição. Petrópolis: Vozes.

FROMM, Erich. (2006) A arte de amar. Tradução de Milton Amado.São Paulo: Martins Fontes.

HUMAN RIGHTS WATCH (2016). O bom policial tem medo. Os custos da violência policial no Rio de Janeiro.Rio de Janeiro: Human Rights Watch.

MALKES, Renata. Na praia, Rio se confronta com velhas divisões. Carta Capital, 29 set. 2015. Disponível em: < https://www.cartacapital.com.br/sociedade/na-praia-rio-se-confronta-com-velhas-divisoes-9924.html> Acesso em 30/11/2017.

MARTÍN, María. O eco dos 111 tiros de Costa Barros. El País, 25 dez. 2016. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/28/politica/1480370686_545342.html> Acesso em: 30/11/2017.

Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio de Janeiro (2014). Relatório Anual 2014.Rio de Janeiro: ALERJ.

MOLINA, Antonio García-Pablos de; e GOMES, Luiz Flávio. (2006) Criminologia.5ª. Edição. São Paulo: Revista dos Tribunais.

NOCELLI,Charles;FERNANDES,Eder(Org.); HANSEN, Gilvan (Org.) ; NEVES, Edson Alvisi (Org.) . Democracia, Cidadania e Estado de Direito: ensaios.1. ed. Niteroi: Light, 2014. v. 1. P.149

ROQUE, Átila. A violência no Brasil tem cor. Carta Capital, 9 jan. 2015. Disponível em: <https://anistia.org.br/tragedia-de-ferguson-e-rotina-brasil/> Acesso em: 30/11/2017.

STAHL, Gary. UNICEF é contra a redução da maioridade penal. UNICEF Brasil. 18 mar. 2015. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/pt/media_29163.htm> Acesso em: 30/12/2017.

ZACCONE, Orlando (2015). Indignos da vida: a desconstrução do poder punitivo. Rio de Janeiro: Renvan. ZAFFARONI, Eugenio Raúl. (2014) O Inimigo no Direito Penal.3ª edição. Rio de Janeiro: Revan.

WAISELFISZ, Julio Jacobo. (2015) Mapa da violência: mortes matadas por arma de fogo.Brasília: Secretaria Geral da Presidência

Published

2018-07-19

How to Cite

PINTO, A. C. C. Reflexions about the situation of black, poor and marginalized adolescents from Rio de Janeiro based on Giorgio Agamben, Roberto Esposito and Zygmunt Bauman concepts. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 3, n. 1, p. 389–408, 2018. DOI: 10.35699/2525-8036.2018.5100. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e5100. Acesso em: 27 jul. 2024.