La categoría política y cultural de la amefricanidade como tensión afro-diáspora a la identidad nacional brasileña

Autores/as

  • Sofia Maria C. Nicolau Universidade Federal de Minas Gerais
  • Steffane P. Santos Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-6457-7517

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2022.33350

Palabras clave:

Identidad nacional, Amefricanidade, Diáspora negra

Resumen

El presente trabajo busca tensionar la formación de la identidad nacional brasileña, en vista de su profundo fundamento colonial, basado en la ideología del blanqueamiento y la democracia racial. Para ello, utilizamos la categoría de amefricanidade, desarrollada por Lélia Gonzalez, para tensionar la narrativa hegemónica de la constitución cultural del pueblo brasileño y consecuentemente su identidad nacional, insertando la importancia de la diáspora negra en la dinámica de las formaciones culturales dentro y fuera de las fronteras del Estado brasileño. Así, la obra en cuestión explora cómo se intentó establecer una identidad nacional brasileña basada en procesos homogeneizadores de asimilación cultural, que a su vez suprimieron las identidades negra e indígena. Con esto, rescatamos aspectos de la formación cultural brasileña de la influencia africana y finalmente abordamos la necesidad de cruzar las fronteras del estado-nación. En este sentido, nos enfrentamos a la categoría político-cultural de la anfictionía como rescate de una América Latina, que no se basa en la influencia europea, sino en primer lugar, en los fundamentos negros e indígenas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sofia Maria C. Nicolau, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduanda em Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Integrou a Gestão Ponta de Lança, primeira gestão majoritariamente negra do Centro Acadêmico de Ciências Sociais. Construtora e uma das idealizadoras do Coletivo Retomadas Epistemológicas. Representante discente no departamento de sociologia da UFMG entre 2018 e 2020. Monitora da disciplina Sociologia II, atuou como monitora voluntária na disciplina sociologia urbana.  Participou do Centro de Estudos Urbanos da UFMG (CEURB), atuou como voluntária de iniciação científica no Grupo de Estudos de Filosofia, Direito e Poder (GFDP). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2478-0526. Contato: sofiacarmo56@outlook.com.

Steffane P. Santos , Universidade Federal de Minas Gerais

Graduanda em Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Constrói o Coletivo Retomadas Epistemológicas. Estagiária no Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG). Coordenou a Gestão Ponta de Lança do Centro Acadêmico de Ciências Sociais entre 2018 e 2019. Colaborou com o Grupo de Pesquisa em Mídia e Esfera Pública (EME/UFMG) entre 2019 e 2021. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6457-7517. Contato: steffanespereira@gmail.com.

Citas

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: Reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BARRETO, Raquel. Enegrecendo o Feminismo ou Feminizando a Raça: Narrativas de Libertação em Angela Davis e Lélia Gonzalez. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura).

CARDOSO, Cláudia. Amefricanizando o feminismo: o pensamento de Lélia Gonzalez. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3): 320, setembro-dezembro, 2014.

CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Tese de Doutorado. (Educação).

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

DEBRUN, Michel. A identidade nacional brasileira. Estudos Avançados, v. 4, n. 8, p. 39-49, 1990.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro: Modernidade e dupla consciência. São Paulo, Rio de Janeiro, 34/Universidade Cândido Mendes. Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Bahia: Editora Edufba, 2008.

FIORIN, José Luiz. A construção da identidade nacional brasileira. Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso, n. 1, 2009.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. (1988) In: Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Coletânea Organizada e editada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA). Diáspora Africana, 2018.

GONZALEZ, Lélia. Nanny: Pilar da amefricanidade. (1988) In: RIOS, Flávia. LIMA, Márcia. (org.) Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11 ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2006

HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC RJ, 2016.

HOOKS, Bell. A margem como um espaço de abertura radical. In: Anseios: Raça, gênero e políticas culturais. São Paulo: ed. Elefante, 2019.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação Episódios de Racismo Cotidiano, Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MBEMBE, Achille. A Crítica da Razão Negra. Portugal: Antígona, 2018.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Autêntica Editora, 2019.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro processo de um racismo mascarado: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1978.

NASCIMENTO, Gabriel. Racismo Linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2019.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura. MENEZES, Maria Paula. (org.) Epistemologias do Sul. janeiro, 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, globalização e democracia. DEP: Diplomacia, Estratégia e Política. Projeto Raúl Prebisch n. 6. abril/junho, 2007. Brasília: Projeto Raúl Prebisch, 2007.

PIRES, Thula. Direitos humanos e Améfrica Ladina: Por uma crítica amefricana ao colonialismo jurídico. LASA FORUM, v. 50, p. 69-74, 2019.

RAMOS, Alberto Guerreiro. A redução sociológica. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.

RIOS, Flavia; RATTS, Alex. A perspectiva interseccional de Lélia Gonzalez. In: Pensadores negros-pensadoras negras: Brasil, séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: MC&G Editorial. Belo Horizonte: Editora Fino Traço, 2016.

Publicado

17-05-2022

Cómo citar

NICOLAU, S. M. C.; SANTOS , S. P. La categoría política y cultural de la amefricanidade como tensión afro-diáspora a la identidad nacional brasileña. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p. 1–20, 2022. DOI: 10.35699/2525-8036.2022.33350. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e33350. Acesso em: 17 jul. 2024.