Inteligência Artificial, educação e trabalho: entrevista com Eric Aislan Antonelo

Autores

  • Tacia Rocha Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.17851/1983-3652.12.2.214-220

Palavras-chave:

Inteligência artificial, educação, trabalho

Resumo

Eric Aislan Antonelo é cientista da computação com mestrado em Engenharia de Sistemas de Computação, na linha de pesquisa “Sistemas Inteligentes”, pela Universidade de Halmstad, na Suécia, e doutorado em Ciência da Computação pela Universidade de Ghent, na Bélgica. Do seu vasto currículo destaca-se sua mais recente experiência como pesquisador associado na Universidade de Luxemburgo, de dezembro de 2016 a março de 2019, em projeto de pesquisa industrial com uma empresa privada usando técnicas de aprendizado de máquina. Estabelecemos contato quando o pesquisador recém chegou ao Brasil, após estadia em Luxemburgo. Na ocasião eu estava produzindo uma reportagem sobre “tecnologia e educação” para um projeto de ensino do qual participo, voltado para a produção textual em gêneros jornalísticos por acadêmicos/as e pós-graduandos/as em Letras, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Convidei-o para participar como fonte-especialista em Inteligência Artificial (IA). Dada a complexidade do tema, passei um briefing do meu projeto discursivo e o pesquisador colaborou já na fase preliminar da pesquisa exploratória, sugerindo temas para elaboração das perguntas. A entrevista, concedida em língua portuguesa no dia 14 de abril de 2019, via formulário compartilhado no Google Docs, tem como objetivo tomar os argumentos do pesquisador de modo a localizar a IA como disciplina e área da engenharia, compreender sua especificidade, tendências, impactos na educação e estágio de desenvolvimento no Brasil. Os resultados constantes no texto permitem: i) recuperar a razão da existência da IA – emular a inteligência do ser humano; ii) retomar a classificação tanto como IA simbólica referindo-se à manipulação de símbolos como sistemas de inferência por lógica, quanto como IA conexionista que engloba modelos chamados redes neurais. Entre suas diversas aplicações, destacam-se a tradução automática, reconhecimento de fala e sistemas Q&R; iv) compreender que a popularização do termo IA nos últimos anos se dá graças ao desenvolvimento tecnológico. De acordo com o pesquisador, no mundo do trabalho, poderá ser critério de desempate, transferindo à escola o dever de ensinar o básico de ciência da computação a fim de garantir a empregabilidade. Finalizo minha asserção agradecendo a gentileza do pesquisador ao tornar possível a reelaboração desta temática emergente e urgente que congrega reflexões acerca de tecnologia, educação e trabalho e ao periódico Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, que possibilita a circulação desta entrevista na íntegra para uma vasta comunidade, ampliando assim a discussão.

 

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Biografia do Autor

Tacia Rocha, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Doutoranda e mestra em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Graduanda em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Graduada em Letras, habilitação em português e inglês, pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (atual UNESPAR). Participa do Grupo de Estudos em Análise do Discurso da UEM (GEDUEM/CNPq). Docente nos cursos de graduação em Jornalismo e Publicidade e Propaganda e tutora na modalidade semipresencial, ambos na Faculdade Metropolitana de Maringá (FAMMA). Ainda nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, integra o Núcleo Docente Estruturante e Colegiado e coordena o projeto de extensão Festival de Vídeo. Possui MBA em Gestão de marketing e mídias sociais e experiência no mercado de comunicação. Pesquisa e se interessa pelos seguintes temas: Discurso, Mídias, Novas tecnologias, Comunicação, Estudos Culturais, Estudos Pós-coloniais, Estudos Feministas, Identidade. 

Referências

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Publicado

23-07-2019

Como Citar

ROCHA, T. Inteligência Artificial, educação e trabalho: entrevista com Eric Aislan Antonelo . Texto Livre, Belo Horizonte-MG, v. 12, n. 2, p. 214–220, 2019. DOI: 10.17851/1983-3652.12.2.214-220. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16851. Acesso em: 29 mar. 2024.

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