Avaliação do suplemento proteico mineral em níveis crescentes no concentrado para ovinos

parâmetros nutricionais e metabólicos

Autores

  • Ana Beatriz Inácio de Freitas Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Zootecnista. Uberlândia, MG. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0388-9197
  • Lucas Eduardo Gonçalves Vilaça Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Discente do curso de Zootecnia. Uberlândia, MG. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4901-4775
  • Marco Túlio Santos Siqueira Universidade Federal de Lavras https://orcid.org/0000-0002-2098-8568
  • Karla Alves Oliveira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” https://orcid.org/0000-0002-7792-2615
  • Luciano Fernandes Sousa Universidade Federal do Norte do Tocantins, Faculdade de Medicina Veterinária, Docente do curso de Zootecnia. Araguaína, TO. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6072-9237
  • Gilberto de Lima Macedo Júnior Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Docente do curso de Zootecnia. Uberlândia, MG. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5781-7917

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460

Palavras-chave:

Bioquímica sanguínea, Consumo, Digestibilidade, Ruminantes

Resumo

Em razão dos grandes custos com alimentação na produção animal, tem-se buscado associar novas tecnologias à novos produtos designados para a fisiologia animal, a fim de obter resultados mais satisfatórios e aprimorar a produção. A finalidade do experimento, foi determinar diferentes níveis de inclusão do concentrado proteico mineral associa- dos com os parâmetros nutricionais e metabólicos. O experimento foi realizado com cinco borregas de oito meses de idade e peso de 40kg, e aprovado pelo CEUA - Comissão de Ética na Utilização de Animais, protocolo 016/10. Foram divididas em gaiolas de estudo de digestibilidade em quadrado latino 5x5, com cinco tratamentos: 0%, 5%, 10%, 15%, 20% de inclusão de suplemento proteico no concentrado, sendo feito uma adaptação de dez dias, com dieta relação volumoso: concentrado correspondente à 50:50. Os animais receberam em média 3,5% do peso vivo de ração. Durante cinco dias, foi feito coleta de fezes, sobras do ofertado, sobras de água, e medidos volume e den- sidade de urina para cada animal em cada fase. Foi realizado amostras sanguíneas para análises de metabólitos em dias alternados, três vezes durante os dias de coleta. Houve diferença estatística em relação ao consumo de matéria seca em relação ao peso vivo (CMSPV), consumo de matéria seca em relação ao peso metabólico (CMSPM), e ao consumo de água (CH2O), com variação de regressão linear crescente. Dos parâmetros sanguíneos e digestivos, não constataram variação estatística. A digestibilidade de matéria seca (DMS) foi afetada, concluindo-se que a inclusão máxima do produto é de 5%.

 

Referências

Amorim, M. 2002. Caracterização dos dejetos de caprinos: Reciclagem energética de nutrientes. Jaboticabal: Universidade Estadual Paulista, 108f. Dissertação Mestrado. Disponível em: https://repositorio.unesp. br/handle/11449/96604.

Bussab, W. O.; Morettin, P. A. 2017. Estatística Básica. 9ed. Saraiva, São Paulo, SP, Brasil.

Cosmo, B. M. N.; Galeriani, T. M. 2020. Minerais na alimentação animal. Revista Agronomia Brasileira. e-ISSN 2594-6781, p. 1–9.

Costa, I. C. A. 2021. Síntese de proteína microbiana, metabolismo de nitrogênio e perdas endógenas em caprinos suplementados no semiárido. São Cristovão: Universidade Federal de Sergipe, 47f. Dissertação Mestrado. Disponível em: https://ri.ufs.br/handle/riufs/15113.

Ferrari, V. B. R. 2003. Estimativa do efeito associativo entre concentrados e volumoso, através da medida de digestibilidade “in situ” da matéria seca e da fibra em detergente neutro. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 96f. Dissertação Mestrado. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/3438.

Filgueiras, E. A. 2011. Aditivos probióticos bacterianos na alimentação de bovinos leiteiros. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 30f. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/67/o/semi2011_

Gattas, C. B. A. 2005. Influência da suplementação com cultura de levedura na digestibilidade, fermentação ruminal e ganho de peso de bovinos de corte. Campo Grande: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 50f. Dissertação Mestrado. Disponível em: https://repositorio. ufms.br/handle/123456789/922.

Goes, R. H. T. B.; Carneiro, M. M. Y.; Osmari, M. P.; Souza, K. A.; Oliveira, K. T.; Souza, C. J. S. Intake, digestibility, performance and carcass characteristics of ewes fed crambe replacing soybean meal in the diet. Scielo, [S. l.], v. 40, p. 1–8, 11 jul. 2018. Doi: 10.4025/ actascianimsci.v40i1.37171.

Gomes, S. P.; Borges, I.; Borges, A. L. C. C.; Macedo Júnior, G. L.; Campos, W. E.; Brito; T. S. 2012. Tamanho de partícula de volume e frequência de alimentação sobre o metabolismo energético e proteico em ovos, considerando dietas com maior participação de concentração. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 13 (3): 732–744. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbspa/a/ SNBmHmZmXvF6JHQXfSBKBVq/?format=pdf&lang=pt.

González, F. H. D.; Conceição, T. R.; Siqueira, A. J. S.; La Rosa, V. L. 2000. Variações sanguíneas de uréia, creatinina, albumina, e fósforo em bovinos de corte no Rio Grande do Sul. A Hora Veterinária, 20 (117): 59–62. Disponível em: https://www.ufgrs.br/lacvet/restrito/ pdf/Butia_3HoraVet.pdf.

Huntington, G. B.; Archibeque, S. L. 2000. Pratical aspects of urea and ammonia metabolism in ruminants. Journal of Animal Science, 77: 1–11. Doi: https://doi.org/10.2527/jas2000.77E-Suppl1y.

Kozloski, G.V.; Iorentini, G.; Harter, C.J.; Sanchez, L. M. B. 2005. Uso da creatinina como indicador da excreção urinária em ovinos. Ciência Rural, 35 (1): 98–102. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/ bwy7Z9ghBcrGccb3Wk5vcMv/?format=pdf&lang=pt.

Medeiros, S. R.; Marino, C. T. 2017. Proteínas na nutrição de bovinos de corte. p. 29–44. In: Medeiros, S. R.; Marino, C. T. Nutrição Animal. EMBRAPA, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Moraes, E. H. B. K.; Paulino, M. F.; Moraes, K. A. K.; Valadares Filho,S. C.; Zervoudakis, J. T.; Detmann, E. 2009. Ureia em suplementos proteico-energéticos para bovinos de corte durante o período da seca: características nutricionais e ruminais. Revista Brasileira de Zootecnia, 38 (4): 770–777. Doi: https://doi.org/10.1590/S1516- 35982009000400025.

Oliveira, M. V.; Ferreira, I. C.; Macedo Júnior, G. L.; Rosalinski-Moraes, F.; Antunes, M. A.; França, A. M. S.; Naves, J. G.; Rodrigues, V. J. C. 2013. Benefícios do uso da monensina sódica na nutrição de cordeiros semi-confinados. Bioscience Journal, 29 (6): 1961–1970. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17452.

Pereira, M. C. S. 2014. Efeitos da dosagem de monensina sódica sobre

o desempenho produtivo, comportamento ingestivo, saúde ruminal, e característica de carcaça em bovinos nelores confinados. Universidade Estadual Paulista, p. 1–69. Disponível em: https://repositorio.unesp. br/bitstream/handle/11449/122094/000812214.pdf;jsessionid=AE F8AABAA4004CD1F05B3A0D815036A2?sequence=1.

Salman, A. K. D.; Ferreira, A. C. D.; Soares, J. P. G.; Souza, J. P. 2010. Metodologias para avaliação de alimentos para ruminantes domésticos. EMBRAPA, Porto Velho, Rondônia, Brasil. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/884369/1/ doc136alimentacaoderuminantes.pdf.

Santos, F. A. P. 2011. Metabolismo de Proteínas. p. 265-292. In: Berchielli, T.T.; Pires, A.V.; Oliveira, S.G. Nutrição de Ruminantes. 2. ed. FUNEP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.

Silva, D. J.; Queiroz, A. C. 2002. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. Imprensa Universitária, Viçosa, Minas Gerais, Brasil.

Siqueira, M. T. S.; Souza, A. M.; Schultz, E. B.; Oliveira, K. A.; Macedo Júnior, G. L. 2022. Nutritional and metabolic parameters of ewe lambs fed yeast in the diet containing fibrolytic enzyme. Boletim de Indústria Animal, 79: 1–14. Doi: https://doi.org/10.17523/bia.2022.v79.e1507.

Socreppa, L. M. 2020. Sincronização ruminal de energia e proteína em bovinos de corte criados em sistema pasto-suplemento. Goiânia: Universidade Federal do Goiás, 51f. Tese Doutorado. Disponível em: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10481.

Sousa, L. M.; Macedo Junior, G. L.; Araújo, M. J. P.; Silva, A. L.; Jesus, T.A. V.; Oliveira, K. A. 2021. Protected and partially protected fat sources from ruminal degradation for pregnant sheep. Veterinária Notícias, 27 (1): 15–39. Doi: https://doi.org/10.14393/VTN-v27n1-2021-48345.

Thiago, L. R. L. S.; Silva, J. M. 2003. Soja na alimentação de bovinos: Circular técnica 31. EMBRAPA, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/ handle/doc/321033.

Watanabe, M. H. T.; Sartori, M. 2009. Monensina sódica como aditivo na alimentação de ovinos: eficiência alimentar e coccidiose. Milkpoint, 18 maio.

Varanis, L. F. M.; Schultz, E. B.; Oliveira, K. A.; Sousa, L. F.; Cruz, W. F. G.; Macedo Junior, G. L. 2021. Intervalos de referência de bioquímicos séricos para cordeiros do nascimento a um ano nos trópicos. Semina: Ciências Agrárias, 42 (3): 1725–1740. Doi: https://doi.org/10.5433/1679- 0359.2021v42n3Supl1p1725.

Downloads

Publicado

2023-03-20

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

Como Citar

Avaliação do suplemento proteico mineral em níveis crescentes no concentrado para ovinos: parâmetros nutricionais e metabólicos. (2023). Caderno De Ciências Agrárias, 15, 1-9. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460
Share |

Artigos Semelhantes

1-10 de 17

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2