Música eletroacústica audiovisual para VR
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2021.20035Palavras-chave:
Música eletroacústica audiovisual, Realidade virtual na arte, Composição musicalResumo
O presente artigo tem como objetivo definir o desenvolvimento da música eletroacústica audiovisual para realidade virtual (VR) como uma manifestação artística emergente. Revisitando conceitos e terminologias de diversos autores (Gibbs, 2007; Leite, 2004; Lima, 2011; Fry, 1920) com relação às mais diversas manifestações audiovisuais, consolidamos a definição de Hill (2010) e a expandimos para um sistema de reprodução específico, o VR, como a mais apropriada para o nosso objeto de estudos. A manutenção do que denominamos de espaço extrínseco (Henriksen, 2002) nesse tipo de manifestação possibilita a consolidação do mesmo como parâmetro musical. Primeiros estudos em música eletroacústica audiovisual para VR são apresentados como resultado de um trabalho de doutorado.
Referências
Wikipedians. 2010. VJing. Greyscale Press.
Baalman, Marije. 2010. “Spatial Composition Techniques and Sound Spatialization Technologies”. In.: Organised Sound, 15 (3) 209-218. United Kingdom: Cambridge Press.
Begault, Durand. R. 2000. 3-D Sound for Virtual Reality and Multimidia. Moffett Field, California: Ames Research Center / NASA.
Berry, Venise, e Vanessa Shelton. 1999. “Watching Music Interpretations of Visual Music Performance”. In.: Journal of Communication Inquiry, 23 (2): 132-151. SAGE Social Science Collections.
Bethônico, Jalver. 1995. “Comunicação visual e comunicação sonora: uma relação semiótica.” Master dissertation, Minas Gerais, BR: Universidade Federal de Minas Gerais.
Bethônico, Jalver. 2001. A Articulação dos Signos Audiovisuais. Doctoral dissertation, São Paulo, BR: Pontifícia Universidade Católica.
Borém, Fausto. 2016. “MaPA e EdiPA: Duas Ferramentas Analíticas para as Relações Texto-Som-Imagem em Vídeos de Música”. In.: Musica Theorica, Salvador: TeMA: 1-37.
Bregman, Albert S. 1990. Auditory Scene Analysis: The Perceptual Organization of Sound. Cambridge: MIT Press.
Chion, Michel. 1994. Audio-Vision: Sound On Screen. Ed. Claudia Gorbman. New York: Columbia University Press.
Cook, Nicholas. 1998. Analyzing musical multimedia. Oxford: Oxford University Press.
Evans, Brian. 2005. “Foundations of a Visual Music”. In.: Computer Music Journal, 29 (4): 11-24. Massachusetts Institute of Technology.
Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. 1986. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. re. aum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Fry, Roger Eliot. 1920. Vision and Design. London: Chatto & Windus. https://archive.org/details/visiondesign00fryr.
Gibbs, Tony. 2007. The Fundamentals of Sonic Art and Sound Design. Switzerland: Ava.
Henriksen, F.E. 2002. “Space in electroacoustic music: composition, performance and perception of musical space.” Doctoral dissertation, London, UK: City University.
Hill, Andrew. 2010. “What is Electroacoustic Audio-Visual Music? Nomenclature and Cognition”. In.: Proceedings of Sound, Sight, Space and Play. Anais. De Montford University Leicester, United Kingdom.
Holmes, Thom. 2008. Electronic and experimental music: technology, music, and culture. 3rd ed. New York: Routledge.
Kasulin, Aitana. 2015. “Video-música entre la conceptualización y la práctica.” Master dissertation, Buenos Aires, AR: Universidad de Buenos Aires.
Kwastek, Katja. 2013. Aesthetics of Interaction in Digital Art. Cambridge: MIT Press.
Leite, Vania Dantas. 2004. Relação som/imagem: um estudo da relação som/imagem na produção musical eletroacústica de compositores brasileiros atuantes no Rio de Janeiro: do gesto instrumental tradicional às interfaces interativas em tempo real. Doctoral dissertation, Rio de Janeiro, BR: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Lima, Marcelo Carneiro de. 2011. Vídeo-Música. Doctoral dissertation, Rio de Janeiro, BR: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Menezes, Flo. 1996. Música Eletroacústica: História e estéticas. São Paulo: Fundação Editora da UNESP.
Menezes, Flo. 1998. Atualidade estética da música eletroacústica. São Paulo: Fundação Editora da UNESP.
Murray, Christopher Brent. 2016. “Olivier Messiaen’s Timbres-durées”. In.: Dingle, C. e Fallon, R. (ed.). Messiaen Perspectives 1: Sources and Influences. New York: Routledge.
Rekvelt, Joost. 2019. Light matters: the origin of the term visual music. http://www.joostrekveld.net/?p=1105.
Sanches, Alexandre Martinello. 2010. “Estruturação Audiovisual Através de Qualidades Morfológicas.” Master dissertation, São Paulo, BR: Unicamp.
Santaella, Lucia. 2001. Matrizes da linguagem e pensamento: Sonora, Visual, Verbal. Aplicações na hipermídia. São Paulo: Iluminuras / Fapesp.
Schulz, B. 1999. Silent Music. Ed. Robin Minard. Heidelberg: Kehrer Verlag.
Schaeffer, Pierre. 2010. Ensaio sobre o rádio e o cinema: estética e técnica das artes-relé 1941-1942. Trad.: Carlos Palombini. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Tagg, 1982. “Analysing popular music: theory, method and practice”. In.: Popular Music, 2: 37-65.
Vande Gorne, A. 2002. “L’interprétation spatiale”. In.: Revue DEMéter- Revue Électronique, Université de Lille-3. http://demeter.revue.univ-lille3.fr/interpretation/vandegorne.pdf.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Per Musi

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Exceto onde está indicado, o conteúdo neste site está sob uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.






