Compondo música aleatória através da interação
um ambiente de composição baseado na interação com tecnologias móveis em espaços públicos
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-6377.2020.26077Palavras-chave:
Tecnologias móveis, Música aleatória, Composição colaborativa, Interação sonora, Espacialização sonoraResumo
Arte pública urbana é uma exposição de arte realizada em locais públicos, contextualizada com seu entorno e seu público. A tecnologia é uma tendência significativa na arte pública por suas possibilidades de conexão com a vida humana, fomentando diferentes formas de interação. Desta forma, este trabalho apresenta uma proposta de instalação que consiste em um ambiente para criação de música aleatória colaborativa a partir da interação com dispositivos móveis em espaços públicos. Todos os participantes da instalação são compositores e a interação é um agente do acaso, embora siga os métodos de composição de John Cage. A fim de sondar a tecnologia, realizamos dois estudos-piloto, seguidos de um workshop para a própria instalação. Esses dois estudos-piloto nos levaram a uma nova versão que foi colocada em prática durante o workshop. Durante a oficina, a interação dos participantes gerou quatorze composições, e os sons resultantes da composição colaborativa foram disponibilizados ao público por meio de um site.
Referências
Amazonas, Mauro Júnior Batista et al.. 2017. Composição musical colaborativa baseada em espacialização sonora em tempo real.
Arozo, Rodrigo. 2003. Software de Supply Chain Management–Definições e Principais Funcionalidades. Rio de Janeiro: Centro de Estudos em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ.
BandLab. 2021. BandLab: Make Music Online. https://www.bandlab.com/.
Cage, John. 2012. John Cage interviewed by Jonathan Cott. http://archive.org/details/
CottInterviews.
Cantafio, L.J. Ryan M.C.. 2014. Quantifying baseflow and water‐ quality impacts from a gravel‐dominated alluvial aquifer in an urban reach of a large Canadian river[J].
Hydrogeol. J. Cattell, Vicky, Dines, Nick, Gesler, Wil, and Curtis, Sarah. 2008. Mingling, observing, and lingering: Everyday public spaces and their implications for well‐being and social relations. Health & Place, 14(3):544 – 561.
Compomus. 2019. Media generated from study with Compomus PlayStop and JoyStick. http://compomus.wixsite.com/compomus. [Online; accessed 10‐May‐2019].
Costa, Valerio Fiel da. 2009. Da Indeterminação à Invariância: considerações sobre morfologia musical a partir de peças de caráter aberto. Universidade Estadual de Campinas.
Dalmoro, Marlon and Vieira, Kelmara Mendes. 2014. Dilemas na construção de escalas Tipo Likert: o número de itens e a disposição influenciam nos resultados? Revista gestão organizacional, 6(3).
Davis, F. D., Bagozzi, R. P., and Warshaw, P. R.. 1989. User Acceptance of computer technology: a comparison of two theoretical models. Comunicação e Sociedade.
El País Brasil. 2019. Android já é o sistema operacional mais usado do mundo. https://brasil. elpais.com/brasil/2017/04/04/tecnologia/1491296467_396232.html. [Online; accessed in 12‐ May‐2019].
Elen Nas, Jorge Lopes. 2016. Design De Interfaces Para Experiências Lúdicas Com Novas Tecnologias: O Caso Do Software‐Livre Reactivision Em Interações Sonoras. 12o Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design.
Faria, Regis Rossi A, Thomaz, Leandro F, Soares, Luciano, Santos, Breno T, Zuffo, Marcelo K, and Zuffo, João An‐ tônio. 2005. Audience‐audio immersion experiences in the caverna digital. In Proceedings of the10th Brazilian Symposium on Computer Music, Belo Horizonte, 106–117.
Garcia, Denise Hortência Lopes. 1998. Modelos perceptivos na música eletroacústica. São Paulo, PUC [Doutorado em Comunicação e Semiótica].
Gerzon, M.. 1974. Surround‐sound psychoacoustics. Wireless World, p. 483‐485, dez. 1974b.
Godoi, AS, Bandeira‐de Melo, R, and Silva, Anielson Barbosa da. 2006. Pesquisa qualitativa nas organizações: paradigmas estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva.
Hantrakul, Hanoi. 2021. mSynth. https://github.com/lamtharnhantrakul/mSynth.
Hermann, Thomas, Hunt, Andy, and Neuhoff, John G. 2011. The sonification handbook. Logos Verlag Berlin.
Hoogerwerf, Frank W. 1976. Cage Contra Stravinsky, or Delineating the Aleatory Aesthetic. International Review of the Aesthetics and Sociology of Music, 235–247.
Jiang, Tao. 2018. Urban public art and interaction design strategy based on digital technology. Cluster Com‐ puting, 0123456789:1–8.
Kohlbacher, Florian. 2006. The use of qualitative content analysis in case study research.
LANDR. 2019. Free sample packs to inspire your next project. https://www.landr.com/pt/samples-pt/. [Online; accessed in 26‐june‐2020].
Lind, Fredrik and MacPherson, Andrew. 2017. Soundtrap: A collaborative music studio with Web Audio.
Matic, Aleksandar, Osmani, Venet, and Mayora‐Ibarra, Oscar. 2012. Analysis of social interactions through mobile phones. Mobile Networks and Applications, 17(6):808–819.
Merriam, Sharan B. 2008. Adult learning theory for the twenty‐first century. New directions for adult and continuing education, 2008(119):93–98.
Moore, B.. 2003. An Introduction to the Psychology of Hearing. 5 ed. Academic Press.
Rauniar, Rupak, Rawski, Greg, Yang, Jei, and Johnson, Ben. 2014. Technology acceptance model (TAM) and social media usage: an empirical study on Facebook. Journal of Enterprise Information Management.
Rocchesso, Davide, Serafin, Stefania, Behrendt, Frauke, Bernardini, Nicola, Bresin, Roberto, Eckel, Gerhard, Franinovic, Karmen, Hermann, Thomas, Pauletto, Sandra, Susini, Patrick, and Visell, Yon. 2008. Sonic In‐ teraction Design: Sound, Information and Experience. In CHI ’08 Extended Abstracts on Human Factors in Computing Systems, CHI EA ’08, 3969–3972, New York, NY, USA. ACM.
Rocha, Fernando Oliveira. 2001. A improvisação na música indeterminada; análise de três obras brasileiras para percussão. Universidade Federal de Minas Gerais.
Rossi, Nathalia Angela Fragoso. 2015. Acaso e indeterminação no processo de composição: um diálogo com a obra de John Cage.
Rossi, Nathália Angela Fragoso and Barbosa, Rogério Vasconcelos. 2015. A música indeterminada de John Cage: a relação compositor‐intérprete. XXV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós‐ Graduação em Música.
Salazar, Camilo. 2019. WHAT IS SOUND ART? https://www.morleycollege.ac.uk/news/ 160-what-is-sound-art. [Online; accessed 29‐May‐2019].
Scherer, Ronny, Siddiq, Fazilat, and Tondeur, Jo. 2019. The technology acceptance model (TAM): A meta‐ analytic structural equation modeling approach to explaining teachers’ adoption of digital technology in education. Computers & Education, 128:13–35.
Simms, Bryan R. 1996. Music of the twentieth century: style and structure. Cengage Learning.
Stone, Kurt. 1980. Music notation in the twentieth century: a practical guidebook. WW Norton.
Terra, Vera. 1999. Indeterminação ‐ o acaso e o aleatório na música do século XX. EDUC‐Editora da PUC‐SP.
Trenkamp, Anne. 1976. The Concept of’Alea’in Boulez’s’ Constellation‐Miroir’. Music & Letters, 57(1):1–10.
Trident Cloud Limited. 2019. Cloud Recording Sound to Band. https://itunes.apple.com/us/app/ trackd-music-social-studio/id978196692. [Online; accessed in 26‐April‐2019].
Vanrolleghem, P.A. Mannina, G. Cosenza A.. 2015. Global sensitivity analysis for urban water quality mod‐ elling: terminology, convergence and comparison of different methods. Hydrogeol. J.
Williams, Sharon. 2013. Uncaged: John Cage and conceptual approaches to participatory music‐making. Malaysian Journal of Music, 2(2):90–103.
Yin, Robert K. 2015. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Bookman editora.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Per Musi

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Exceto onde está indicado, o conteúdo neste site está sob uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.