Percepção de estudantes de graduação sobre a aprendizagem em disciplina adaptada para o ensino remoto emergencial

Maria do Carmo Vilas Boas Sousa; Thais de Souza Sales; Cristina Duarte Vianna Soares; Maria Aparecida Gomes; Clarice Chemello; Cristina Mariano Ruas; Simone de Araújo Medina Mendonça

doi:10.35699/2237-5864.2022.39198

Autores

Maria do Carmo Vilas Boas Sousa Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8779-8323
Thais de Souza Sales Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3081-5684
Cristina Duarte Vianna Soares Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3857-4264
Maria Aparecida Gomes Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7263-5721
Clarice Chemello Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1234-1561
Cristina Mariano Ruas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0275-8416
Simone de Araújo Medina Mendonça Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5792-0682

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.39198

Palavras-chave:

ensino remoto emergencial, metodologias ativas de ensino, ensino em Farmácia, disciplina introdutória

Resumo

O objetivo deste artigo foi descrever as adaptações realizadas em uma disciplina introdutória do curso de Farmácia adaptada para o ensino remoto emergencial, bem como as percepções dos estudantes acerca dessa experiência educacional. Trata-se de um estudo qualitativo com análise temática de dados obtidos pela técnica de grupo focal. O contexto pandêmico exigiu que professores e estudantes buscassem novas formas de ensino e aprendizagem e a utilização de metodologias ativas nessa conjuntura permitiu a interação e criação de vínculos entre discentes e docentes, mesmo em ambiente virtual de aprendizagem. A percepção dos estudantes sobre o aprendizado na disciplina aponta que os objetivos propostos foram alcançados, embora a sobrecarga de atividades tenha sido apontada por eles como um aspecto negativo da experiência. A investigação realizada mostrou uma percepção positiva dos alunos sobre a experiência educacional, mesmo diante dos desafios da pandemia de covid-19. Os resultados obtidos evidenciam a necessidade de formação docente em métodos de ensino e aprendizagem e avaliação on-line, que poderão se tornar uma nova realidade na educação superior em tempos pós-pandemia.

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Biografia do Autor

Maria do Carmo Vilas Boas Sousa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Farmacêutica, especialista em Atenção Básica/Saúde da Família pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital Odilon Behrens, mestre e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica da Faculdade de Farmácia/UFMG. Atua no desenvolvimento de instrumento para seleção de pacientes que necessitam de acompanhamento farmacoterapêutico
Thais de Souza Sales, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Acadêmica de Farmácia/UFMG. Experiência como monitora bolsista do Projeto de Desenvolvimento para o Ensino de Graduação (PDEG). Atualmente, atua como estagiária no setor de desenvolvimento analítico.
Cristina Duarte Vianna Soares, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Farmacêutica, habilitada em indústria de medicamentos/alimentos pela UFMG (1989), mestre em Fármacos e Medicamentos pela Universidade de São Paulo (1993) e doutora em Ciências Farmacêuticas pela Temple University, Philadelphia, PA, EUA (2000). Atuou no controle de qualidade de fármacos e medicamentos, (sub)coordenação de colegiado de graduação e orientação acadêmico-pedagógica na área de saúde.
Maria Aparecida Gomes, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Farmacêutica. Professora Titular Departamento de Parasitologia-UFMG. Orientadora nos Programas de Pós-Graduação em Parasitologia e Mestrado Profissional em Biologia.
Clarice Chemello, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Farmacêutica com habilitação em Análises Clínicas/Bioquímica pela UFRGS, doutora em Farmácia pela Universidad de Granada (Espanha) e pós-doutora em Farmácia na UFSC. Docente do Departamento de Farmácia Social, Faculdade de Farmácia, UFMG. Orientadora de mestrado e doutorado no PPGMAF. Atuo na prática clínica farmacêutica centrada na pessoa nos diferentes níveis de atenção à saúde.
Cristina Mariano Ruas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Farmacêutica, mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais. É professora da graduação e pós-graduação da Faculdade de Farmácia da UFMG. Atua na área de Saúde Coletiva, principalmente nas seguintes áreas: políticas de saúde e assistência farmacêutica. Mais recentemente tem se dedicado à saúde e à educação.
Simone de Araújo Medina Mendonça, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Docente, pesquisadora e extensionista dedicada à prática clínica farmacêutica na atenção primária à saúde. Interesse nos temas educação de profissionais de saúde e humanidades em saúde. Atualmente é professora adjunta do Departamento de Farmácia Social, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais.

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