La triple carga de las enfermedades en Brasil, 1990-2021

Cambios, inflexiones y el factor COVID-19

Autores/as

  • Adauto Martins Soares Filho Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Faculdade de Medicina, Programa de Pós- Graduação em Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0917-7473
  • Giovanny Vinícius Araújo de França Ministério da Saúde - MS, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF - Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7530-2017
  • Deborah Carvalho Malta Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8214-5734

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-9389.2022.39410

Palabras clave:

Costo de Enfermedad, Causas de Muerte, Infecciones por Coronavirus, Registros de Mortalidad, Sistemas de Información, Vigilancia en Salud Pública

Resumen

Objetivo: describir la evolución temporal de la triple carga de las enfermedades en Brasil, comparando la mortalidad del Sistema de Información de Mortalidad (SIM) y del estudio de la Carga Global de las Enfermedades (GBD). Método: estudio descriptivo y exploratorio sobre la evolución temporal de las tasas y la distribución proporcional de las defunciones por enfermedades infecciosas, enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) y causas externas, utilizando dos fuentes de datos, de 1990 a 2021. Las tasas en SIM se ajustaron por el método directo por edad y se suavizaron por media móvil. Las estimaciones de la GBD corregían el subregistro y las causas de la basura. Resultados: Brasil registró 817.284 muertes (1990) y 1.349.801 (2019) en el SIM, corregidas en 17,7% y 1,9% en el GBD para los respectivos años. En este periodo, las tasas de mortalidad disminuyeron en las dos fuentes, respectivamente: ECNT -16,8% (433,7 a 360,7) y -34% (720,5 a 474,6); infecciosas -20,2% (86 a 68,6) y -57,2% (198,5 a 84,9); causas externas -17,3% (77,4 a 64) y -27% (100,9 a 73,7). El SIM mostró una reducción del 79,2% (de 138,6 a 28,8) en las tasas de causas mal definidas (CMD). Los factores de corrección de la GBD fueron mayores en los años anteriores a 2005. Después de 2019, las tasas de infecciosas y de CMD en el SIM aumentaron respectivamente un 207% (68,6 a 210,7) y un 30,2% (28,8 a 37,5). Conclusión: el progreso de la transición epidemiológica de la carga de la enfermedad y la mejora de la calidad de los datos de mortalidad en Brasil fueron interrumpidos por COVID-19, aumentando la carga de las enfermedades infecciosas.

Descargas

Referencias

Malta DC, Passos VMA, Vasconcelos AMN, Carneiro M, Gomes CS, Ribeiro ALP. Disease burden in Brazil and its states. Estimates from the Global Burden of Disease Study 2019. Rev Soc Bras Med Trop. 2022[citado em 2022 mar. 16];55(suppl1):e0622. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35107542/

Jackson D, Wenz K, Muniz M, Abouzahr C, Schmider A, Braschi MW, et al. Civil registration and vital statistics in health systems. Bull World Health Organ. 2018[citado em 2022 mar. 16];96(12):861-3. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6249696/

Omram AR. The epidemiologic transition: a theory of the epidemiology of population change. Milbank Memorial Fund Quarterly. 1971[citado em 2022 mar. 16]; 49(Part 1):509-38. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2690264/

Peixoto SV. The triple burden of health problems and the challenges for the Unified Health System. (Editorial). Ciênc Saúde Colet. 2020[citado em 2022 mar. 16];25(8):2912. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2020.v25n8/2912-2912/en/

Malta DC, Silva AG, Cardoso LSM, Andrade FMD, de Sá ACMGN, Prates EJS, et al. Doenças crônicas não transmissíveis na Revista Ciência & Saúde Coletiva: um estudo bibliométrico. Ciênc Saúde Colet. 2020[citado em 2022 mar. 3];25(12):4757-69. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-812320202512.16882020

Setel P, AbouZahr C, Atuheire EB, Bratschi M, Cercone E, Chinganya O, et al. Mortality surveillance during the COVID-19 pandemic. Bulletin of the World Health Organization 2020[citado em 2022 mar. 03];98:374. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2471/BLT.20.263194

GBD 2019 Diseases and Injuries Collaborators. Global burden of 369 diseases and injuries in 204 countries and territories, 1990-2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. Lancet. 2020[citado em 2022 mar. 3];396(10258):1204-22. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30925-9

Wang H, Abbas KM, Abbasifard M, Abbasi-Kangevari M, Abbastabar H, Abd-Allah F, et al. Global age-sex-specific fertility, mortality, healthy life expectancy (HALE), and population estimates in 204 countries and territories, 1950–2019: a comprehensive demographic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. Lancet. 2020[citado em 2022 mar. 3];396(10258):1160-203. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30977-6

Ministério da Saúde (BR). Orientações sobre novos códigos de emergência para as causas de morte relacionadas a condições que ocorrem no contexto da COVID-19. Brasília: Ministério da Saúde; 2021[citado em 2022 fev. 23]. Disponível em: http://plataforma.saude.gov.br/cta-br-fic/novos-codigos-covid.pdf

Borges GM. Health transition in Brazil: regional variations and divergence/convergence in mortality. Cad Saúde Pública. 2017[citado em 2022 mar. 07];33(8):e00080316. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00080316

Malta DC, França E, Perillo DR, Salmen MC, Teixeira RA, Passos V, et al. Mortality due to noncommunicable diseases in Brazil, 1990 to 2015, according to estimates from the Global Burden of Disease study. São Paulo Medical J 2017[citado em 2022 mar. 07];135(03):213-21. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1516-3180.2016.0330050117

Luna EJA. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas emergentes e reemergentes no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2002[citado em 2022 mar. 07];5(3):229-43. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2002000300003

Teixeira MG, Costa CNC, Paixão ES, Carmo EH, Barreto FR, Penna OP. Conquistas do SUS no enfrentamento das doenças transmissíveis. Ciênc Saúde Colet. 2018[citado em 2022 mar. 08];23(6):1819-28. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.08402018

Prata PR. A transição epidemiológica no Brasil. Cad Saúde Pública. 1992[citado em 2022 mar. 07];8(2):168-75. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-11X1992000200008

Editorial. Global Health: time for radical change? Lancet. 2020[citado em 2022 mar. 7];396(10258). Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)32131-0

Teixeira, RA, Vasconcelos AMN, Torens A, França EB, Ishitani L, Bierrenbach AL et al. Excess Mortality due to natural causes among whites and blacks during the COVID-19 pandemic in Brazil. Rev Soc Bras MedTrop. 2022[citado em 2022 mar. 08];55(suppl 1):e0283-2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0037-8682-0283-2021

Coutinho RZ, Lima LC, Leocádio VA, Bernardes T. Considerações sobre a pandemia de COVID-19 e seus efeitos sobre a fecundidade e a saúde sexual e reprodutiva das brasileiras. Rev Bras Estud Popul. 2020[citado em 2022 mar. 08];37:e0130. Disponível em: https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0130

Passos V, Brant L, Cisalpino P. Malta DC. Higher mortality during the COVID-19 pandemic in socially vulnerable areas in Belo Horizonte: implications for vaccine prioritization. Rev Bras Epidemiol. 2021[citado em 2022 mar. 08];24:e210025. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720210025

Franca EB, Cunha CC, Vasconcelos AM, Escalante JJ, Abreu DX, Lima RB, et al. Avaliação da implantação do programa "Redução do percentual de óbitos por causas mal definidas" em um estado do Nordeste do Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2014[citado em 2022 mar. 08];17(1):119-34. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1415-790X201400010010ENG

Marinho MF, França EB, Teixeira RA, Ishitani LH, Cunha CCD, Santos MRD, et al. Dados para a saúde: impacto na melhoria da qualidade da informação sobre causas de óbito no Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2019[citado em 2022 mar. 8];22(suppl 3):e19005.supl.3. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720190005.supl.3

Ministério da Saúde (BR). Manejo de corpos no contexto do novo coronavírus COVID-19. Brasília: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde; 2020. 15p [citado em 2022 mar. 08]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/25/manejo-corpos-coronavirus-versao1-25mar20-rev5.pdf

França EB, Ishitani LH, Teixeira RA, Abreu DMX, Corrêa PRL, Marinho F, et al. Óbitos por COVID-19 no Brasil: quantos e quais estamos identificando? Rev Bras Epidemiol. 2020[citado em 2022 mar. 08];23:e200053. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720200053

Ribeiro EG, Pinheiro PS, Nascimento BR, Cacique JPP, Teixeira RA, Nascimento JS, et al. Impact of the COVID-19 pandemic on hospital admissions for cardiovascular diseases in a large Brazilian urban center. Rev Soc Bras Med Trop. 2022[citado em 2022 mar. 09];55(suppl 1):e0264-2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0037-8682-0264-2021

Setel P, AbouZahr C, Atuheire EB, Bratschi M, Cercone E, Chinganya O, et al. Mortality surveillance during the COVID-19 pandemic. Bull WHO. 2020[citado em 2022 mar. 09];98(6):374. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2471/BLT.20.263194

Mikkelsen L, Phillips DE, AbouZahr C, Setel PW, de Savigny D, Lozano R, et al. A global assessment of civil registration and vital statistics systems: monitoring data quality and progress. Lancet. 2015[citado em 2022 mar. 09];386(10001):1395-406. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)60171-4

Setel P, AbouZahr C, Atuheire EB, Bratschi M, Cercone E, Chinganya O et al. Mortality surveillance during the COVID-19 pandemic. Bulletin of the World Health Organization 2020[citado em 2022 mar. 3];98:374. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2471/BLT.20.263194

GBD 2019 Diseases and Injuries Collaborators. Global burden of 369 diseases and injuries in 204 countries and territories, 1990-2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. Lancet. 2020[citado em 2022 mar. 3];396(10258):1204-22. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30925-9

Wang H, Abbas KM, Abbasifard M, Abbasi-Kangevari M, Abbastabar H, Abd-Allah F, et al. Global age-sex-specific fertility, mortality, healthy life expectancy (HALE), and population estimates in 204 countries and territories, 1950–2019: a comprehensive demographic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. The Lancet. 2020[citado em 2022 mar. 3];396(10258):1160-203. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30977-6

Brasil. Ministério da Saúde. Orientações sobre novos códigos de emergência para as causas de morte relacionadas a condições que ocorrem no contexto da COVID-19. Brasília: Ministério da Saúde, 2021[Citado em 2022 fev. 23]. Disponível em: http://plataforma.saude.gov.br/cta-br-fic/novos-codigos-covid.pdf

Borges GM. Health transition in Brazil: regional variations and divergence/convergence in mortality. Cadernos de Saúde Pública. 2017[citado em 2022 mar. 7];33(8):e00080316. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00080316

Malta DC et al. Mortality due to noncommunicable diseases in Brazil, 1990 to 2015, according to estimates from the Global Burden of Disease study. São Paulo Medical Journal [online]. 2017[citado em 2022 mar. 7];135(03):213-221. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1516-3180.2016.0330050117

Luna EJA. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas emergentes e reemergentes no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2002[citado em 2022 mar. 7];5(3):229-243. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2002000300003

Teixeira MG, Costa CNC, Paixão ES, Carmo EH, Barreto FR, Penna OP. Conquistas do SUS no enfrentamento das doenças transmissíveis. Ciência & Saúde Coletiva. 2018[citado em 2022 mar. 8];23(6):1819-1828. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.08402018

Prata PR. A transição epidemiológica no Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 1992[citado em 2022 mar. 7];8(2):168-175. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-11X1992000200008

Editorial. Global Health: time for radical change? The Lancet, 2020[citado em 2022 mar. 7];396(10258). Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)32131-0

Teixeira, RA, Vasconcelos AMN, Torens A, França EB, Ishitani L, Bierrenbach AL et al. Excess Mortality due to natural causes among whites and blacks during the COVID-19 pandemic in Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2022[citado em 2022 mar. 8];(suppl 1):e0283-2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0037-8682-0283-2021

Coutinho RZ, Lima LC, Leocádio VA, Bernardes T. Considerações sobre a pandemia de COVID-19 e seus efeitos sobre a fecundidade e a saúde sexual e reprodutiva das brasileiras. Revista Brasileira de Estudos de População. 2020[citado em 2022 mar. 8];37:e0130. Disponível em: https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0130

Passos V, Brant L, Cisalpino P. Malta DC. Higher mortality during the COVID-19 pandemic in socially vulnerable areas in Belo Horizonte: implications for vaccine prioritization. Rev Bras Epidemiol. 2021[citado em 2022 mar. 8];24:e210025. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720210025

Franca EB, da Cunha CC, Vasconcelos AM, Escalante JJ, de Abreu DX, de Lima RB, et al. Avaliação da implantação do programa "Redução do percentual de óbitos por causas mal definidas" em um estado do Nordeste do Brasil. Rev. bras. epidemiol. 2014[citado em 2022 mar. 8];17(1):119-34. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1415-790X201400010010ENG

Marinho MF, França EB, Teixeira RA, Ishitani LH, Cunha CCD, Santos MRD, et al. Dados para a saúde: impacto na melhoria da qualidade da informação sobre causas de óbito no Brasil. Rev. bras. epidemiol. 2019[citado em 2022 mar. 8];22(suppl 3):e19005.supl.3. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720190005.supl.3

Brasil. Ministério da Saúde. Manejo de corpos no contexto do novo coronavírus COVID-19. Brasília: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde; 2020. 15p [citado em 2022 mar. 8]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/25/manejo-corpos-coronavirus-versao1-25mar20-rev5.pdf

França EB, Ishitani LH, Teixeira RA, Abreu DMX, Corrêa PRL, Marinho F et al. Óbitos por COVID-19 no Brasil: quantos e quais estamos identificando? Rev. bras. epidemiol. 2020[citado em 2022 mar. 8];23:e200053. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720200053

Ribeiro EG et al. Impact of the COVID-19 pandemic on hospital admissions for cardiovascular diseases in a large Brazilian urban center. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2022[citado em 2022 mar. 9];55(suppl 1):e0264-2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0037-8682-0264-2021

Setel P, AbouZahr C, Atuheire EB, Bratschi M, Cercone E, Chinganya O et al. Mortality surveillance during the COVID-19 pandemic. Bulletin of the World Health Organization. 2020[citado em 2022 mar. 9];98(6):374. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2471/BLT.20.263194

Mikkelsen L, Phillips DE, AbouZahr C, Setel PW, de Savigny D, Lozano R, et al. A global assessment of civil registration and vital statistics systems: monitoring data quality and progress. Lancet. 2015[citado em 2022 mar. 9];386(10001):1395-406. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)60171-4

Publicado

2022-12-21

Número

Sección

Investigación

Cómo citar

1.
La triple carga de las enfermedades en Brasil, 1990-2021: Cambios, inflexiones y el factor COVID-19. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 2022 Dec. 21 [cited 2025 May 28];26. Available from: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/39410

Artículos similares

1-10 de 1622

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 > >>