A Arte da improvisação musical ao teclado no Renascimento italiano: a didática do contraponto segundo Girolamo Diruta (1610)

Autores

  • Delphim Rezende Porto Universidade de São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/permusi20163304

Palavras-chave:

contraponto renascimentista, improvisação em teclados antigos, Girolamo Diruta

Resumo

Parte fundamental do exercício profissional do tecladista no Renascimento, a improvisação musical é o relevante tema do livro II da segunda parte do tratado Il Transilvano (1610). Única obra publicada pelo organista Girolamo Diruta (1554? ‐ 1610?), o Transilvano expõe em ‘Diálogo’ as preceptivas da arte da música de seu tempo e é Monumentum da memória dos principais mestres atuantes na Sereníssima República de Veneza no século XVI – Adriano Willaert, Gioseffo Zarlino e Claudio Merulo. Padre da ordem franciscana e reconhecido organista das igrejas catedrais de Chioggia e Gobbio, Diruta registra por extenso a fortuna do ensino da Fantasia ao teclado como ápice e fim de um profundo estudo do Contraponto e seus artifícios. A partir da exposição desses preceitos, o presente artigo pretende contextualizar a livre – mas “correta” – manipulação dos sons segundo aquela técnica histórica e oferecer ao seu leitor um panorama da didática da música renascentista.

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Publicado

2018-05-05

Edição

Seção

Artigos em Português/Espanhol

Como Citar

“A Arte Da improvisação Musical Ao Teclado No Renascimento Italiano: A didática Do Contraponto Segundo Girolamo Diruta (1610)”. 2018. Per Musi, nº 33 (maio). https://doi.org/10.1590/permusi20163304.