Práticas Epistêmicas no Ensino Remoto Emergencial: Desenvolvendo o Conhecimento Conceitual no Estudo da Chama
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u13871413Palavras-chave:
Previsões e Hipóteses, Ensino de Ciências, Ensino Remoto, CombustãoResumo
Inserir as práticas epistêmicas nas aulas de Ciências tem sido defendido como uma possibilidade de promoção de aprendizagens mais amplas que incluem o conhecimento conceitual e o entendimento de como esse conhecimento é construído. Neste trabalho, objetivamos analisar a evolução de hipóteses construídas por estudantes do Ensino Fundamental ao longo de atividades realizadas durante o ensino remoto emergencial e a forma como essas atividades auxiliaram no entendimento dos conceitos envolvidos no estudo da chama. Para isso, desenvolvemos um conjunto de aulas nas quais o vídeo foi o modo semiótico mais explorado. A produção de dados se deu com base nas aulas síncronas gravadas em vídeo e nos formulários preenchidos pelos estudantes nas aulas assíncronas. Na análise, levamos em conta as manifestações dos estudantes durante as aulas síncronas e as respostas aos formulários, com foco principalmente nas práticas epistêmicas de fazer previsões e de elaborar hipóteses, considerando categorias presentes na literatura. Observamos um grande envolvimento dos aprendizes durante as discussões síncronas e nas atividades assíncronas. Além disso, ao explorarmos a elaboração de previsões e hipóteses para fenômenos relacionados à combustão, foram potencializadas a significação e a apropriação conceitual, possibilitando que os aprendizes pensassem cientificamente sobre fenômenos do contexto.
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