Reflexiones sobre la Lectura Crítica desde una Perspectiva Freireana en la Educación Básica
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u197223Palabras clave:
Lectura crítica, CRITIC, Perspectiva freireana, Capital culturalResumen
En este estudio proponemos abordar la lectura crítica de textos de prensa con contenido científico apoyados en la perspectiva freireana y en el CRITIC — desarrollado por Bartz (2002) y adaptado por Oliveras et al. (2013). Se elaboró una secuencia de actividades a partir de un texto de internet relacionado con la realidad local. La intervención se llevó a cabo en una escuela brasileña con estudiantes de la carrera de técnico en alimentos. Se organizó en 4 momentos: antes da lectura (imágenes y título), durante la lectura (guion de lectura), pos-lectura (debate) y reescritura de la noticia. Se utilizó una rúbrica para el análisis de los textos producidos. Las producciones muestran que, antes y durante la lectura, se establecieron relaciones discretas con los temas del área de los alimentos. En las actividades pos-lectura los textos expresan preocupación social por la posible manipulación hacia lectores con poco o ningún conocimiento científico, estableciendo explícitas relaciones con su cultura. En la reescritura de la noticia, no incluyeron sus experiencias personales, no exploraron aspectos de su cultura, ni conocimientos locales relacionados con el artículo científico que originó el texto periodístico. En función de estas diferencias asumimos que una mirada freireana en las actividades de lectura crítica de textos de la prensa con contenido científico podrían contribuir para minimizar el distanciamiento del capital cultural en la promoción del sujeto crítico.
Referencias
Bartz, W. R. (2002). Teaching skepticism via the CRITIC acronym and the skeptical inquirer. Skeptical Inquirer, 26(5), 42–44.
Charaudeau, P. (2010). O discurso propagandista: uma tipologia. In I. L. Machado, y R. de Mello (Orgs.), Análises do Discurso Hoje, volume 3 (pp. 57–78). Nova Fronteira/Lucerna.
Chiaro, S., y Aquino, K. A. S. (2017). Argumentação na sala de aula e seu potencial metacognitivo como caminho para um enfoque CTS no ensino de química: uma proposta analítica. Educação e Pesquisa, 43(2), 411–426.
Dunker, C. (2018). Subjetividade em tempos de pós-verdade. In C. Dunker, C. Tezza, J. Fuks, M. Tiburi, y V. Safatle (Orgs.), Ética e pós-verdade (pp. 11–41). Dublinense.
Freire, P. (1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam (23ª ed.). Cortez.
Freire, P. (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. Unesp.
Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (2011). A importância do ato de ler em três artigos que se completam: volume 22. Cortez.
Freire, P. (2014). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra.
Freire, P., y Guimarães, S. (2011). Educar com a mídia — Novos diálogos sobre educação. Paz e Terra.
Freire, P., y Macedo, D. (2015). Alfabetização: Leitura do mundo, leitura da palavra (L. L. Oliveira, Trad.) (7ª ed.). Paz e Terra.
Gadotti, M., Freire, P., y Guimarães, S. (1986). Pedagogia: diálogo e conflito. Cortez.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2022). Números do Censo 2022. https://censo2022.ibge.gov.br/sobre/numeros-do-censo.html
Kemp, S. (11 de janeiro, 2021). Digital 2021: Brazil. https://datareportal.com/reports/digital-2021-brazil?rq=Brazil
Marrega, A. B. O., Marrega, M. J., y Santana, M. S. R. (2018). Educação em tempo de pós-verdade: possíveis influências no trabalho educativo. Pedagogia em Foco, 13(10), 23–34. https://doi.org/10.29031/pedf.v13i10.365
Michaelis (n. d.). Michaelis — Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Recuperado em 25 mayo 2021, de https://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=midia
Momesso, M. R., y Monteiro, S. A. S. (2019). Educação, diversidade num mundo de pós-verdade. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, 21(1), 170–181. https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/13200
Mcclune, B., y Jarman, R. (2011). From aspiration to action: A learning intentions model to promote critical engagement with science in the print-based media. Research in Science Education, 41(5), 691–710.
Navarro, F. D., y Revel Chion, A. (2013). Escribir para aprenderd: disciplinas y escritura en la escuela secundaria. Paidós.
Oliveras, B., Márquez, C., y Sanmartí, N. (2013). The use of newspaper articles as a tool to develop critical thinking in science classes. International Journal of Science Education, 35(6), 885–905.
Oliveras, B., Márquez, C., y Sanmartí, N. (2014). Students’ attitudes to information in the press: critical reading of a newspaper article with scientific content. Research in Science Education, 44(4), 603–626.
Oxford Languages (2016). Word of the year 2016. https://languages.oup.com/word-of-the-year/2016/
Paul, R., y Elder, L. (2005). A guide for educators to critical thinking competency standards. Foundation for Critical Thinking.
Pinheiro, R. B. (26–29 de outubro, 2015). Leitura crítica da mídia à luz de Paulo Freire: uma reação ao silenciamento de educandos e educadores na história da educação no Brasil. XII Congresso Nacional de Educação (EDUCERE), Curitiba, Paraná.
Revista Galileu (2013). Alimentos orgânicos não são mais nutritivos que os comuns. Globo. http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI318165-17785,00-ALIMENTOS+ORGANICOS+NAO+SAO+MAIS+NUTRITIVOS+QUE+OS+COMUNS.html
Sales, R., y Almeida, P. P. (2007). Avaliação de fontes de informação na internet: avaliando o site do NUPILL/UFSC. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, 5(1), 67–87. http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/download/2022/2143
Silva, M. G. L., Bargalló, C. M., y Prat, B. O. (2017). Análisis de las dificultades de futuros profesores de química al leer críticamente un artículo de prensa. Educação e Pesquisa, 43(2), 535–552.
Solé, I. (1998). Estratégias de Leitura (6ª ed.). Editora.
Smith-Spangler, C., Brandeau, M. L., Hunter, G. E., Bavinger, J. C., Pearson, M., Eschbach, P. J., Sundaram, V., Liu, H., Schirmer, P., Stave, C., Olkin, I., y Bravata, D. M. (2012). Are organic foods safer or healthier than conventional alternatives? a systematic review. Annals of internal medicine, 157(5), 348–366. https://doi.org/10.7326/0003-4819-157-5-201209040-00007
We Are Social (2021). Digital 2021. https://wearesocial.com/digital-2021
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Dayana do Nascimento Ferreira, Andrea Revel Chion, Márcia Gorette Lima da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.