Níveis Significantes do Significado das Estações do Ano com o Uso de Diversidade Representacional na Formação Inicial de Professores de Ciências
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2017173745Palabras clave:
Aprendizagem científica, Níveis Significantes Peirceanos, Diversidade Representacional, Astronomia.Resumen
O objetivo deste estudo é verificar e compreender o nível significante atingido por alunos de licenciatura de ciências biológicas de uma universidade estadual através da utilização de uma Diversidade Representacional sobre as Estações do Ano. Utilizou-se um instrumento analítico baseado numa particular reformulação do conceito peirceano de interpretantes que permite ao professor qualificar o alcance da formação do significado construído pelos estudantes. Constata-se que os estudantes atingiram profundos níveis significantes de significados acerca do conteúdo estudado. Foi possível também identificar a eficácia do instrumento analítico como ferramenta a ser utilizada em sala de aula, como auxílio no acompanhamento, pelo professor, da produção e desenvolvimento dos significados adquiridos pelos estudantes, bem como ser possível utilizá-lo também como apoio pedagógico na preparação de aulas e escolhas de materiais didáticos.
Descargas
Citas
Ainsworth, S. (2006). DeFT: A conceptual framework for considering learning with multiple representations. Learning and Instruction, 16(3), 183–198.
Ainsworth, S. (1999). The functions of multiple representations. Computers & Education, 33, 131–152.
Barthes, R. (1999). Mitologias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S.A.
Batista, I. L. (2004). O Ensino de Teorias Físicas mediante uma estrutura Histórico-Filosófica. Ciência & Educação, 10(3), 461–476.
Bisch, S. M. (1998). Astronomia no Ensino Fundamental: Natureza e conteúdo do conhecimento de Estudantes e Professores. (Tese de Doutorado em Ensino de Ciências). IF/USP, São Paulo.
Buczynska-Garewicz, H. (1981). The interpretant and a system of signs. Ars Semeiotica, IV(2), 187–200.
Buyssens, E. (1967). Semiologia e Comunicação Linguística. São Paulo: Cultrix.
Cachapuz, A., De Carvalho, A. M. P., Praia, J., & Vilches, A. (2011). A necessária renovação do ensino das ciências. 3. ed. São Paulo: Cortez.
Carvalho, A. M. P., & Gil-Perez, D. (2001). Formação de Professores de Ciências. São Paulo: Cortez.
Clement, J. (1982). Student’s preconceptions in introductory physics. American Journal of Physics, 50, 66–71.
Eco, H. (1985). O signo. Lisboa: Editorial Presença.
Epstein, I. (2002). O signo. 7. ed., São Paulo: Editora Ática.
Gardner, H. (1995). Inteligências múltiplas, a teoria na prática. Porto Alegre: Artmed.
Gee, J. P. (2008). Social Linguistics and literacies: Ideology in discourses. Routledge.
Gregersen, E. (2010). The Inner Solar System: The Sun, Mercury, Venus, Earth, and Mars. 1. ed. Britannica Educational Publishing.
Horvath, J. E. (2013). Uma proposta para o ensino de astronomia e astrofísica estelares no Ensino Médio. Revista Brasileira de Ensino de Física, 35(4), 4501.
Horvath, J. E. (2008). O ABCD da Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física.
Johansen, J. D. (1993). Dialogic Semiosis: an essay on signs and meaning. Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press.
Johansen, J. D. (1985). Prolegomena to a semiotic theory of text interpretation. Semiotica, 57(3/4), 225–288.
Laburú, C. E., & Silva, O. H. M. D. (2011a). Multimodos e Múltiplas Representações: fundamentos e perspectivas semióticas para a aprendizagem de conceitos científicos. Investigações em Ensino de Ciências, 16(1), 7–33.
Laburú, C. E., & Silva, O. H. M. D. (2011b). O Laboratório didático a partir da perspectiva da multimodalidade representacional. Ciência & Educação, 17(3), 721-734.
Laburú, C. E., Zompero, A. D. F., & Barros, M. A. (2013). Vygotsky e múltiplas representações: leituras convergentes para o ensino de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 30(1), 7–24.
Langhi, R. (2004). Um estudo exploratório para a inserção da Astronomia na formação de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. (Dissertação de Mestrado em Educação para a Ciência). Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru.
Leite, C. (2002). Os professores de ciências e suas formas de pensar astronomia. (Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências). Universidade de São Paulo, Instituto de Física, São Paulo.
Lelliott, A., & Rollnick, M. (2010). Big Ideas: A review of astronomy education research 1974–2008. International Jornal of Science Education, 32(13), 1771–1799.
Lima, E. (2006). A visão do professor de ciências sobre as estações do ano. (Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Ogden, C. K., & Richards, I. A. (1989). The meaning of meaning. USA: HBJ Harcourt Brace Iovanovich.
Oliveira Filho, K. S., & Saraiva, M. F. O. (2004). Astronomia e Astrofísica. 2. ed. São Paulo: Editora Livraria da Física.
Osborne, R. J., & Wittrock, M. C. (1983). Learning science: a generative process. Science Education, 67(4), 489–508.
Peirce, C. S. (2005). Semiótica. São Paulo: Perspectiva.
Peirce, C. S. (1998). The Essential Peirce: Sellected Philosophical Writings/edited by the Peirce Ediction Project. Bloomington and Indianapolis: Indiana university Press (Aqui referidas como EP seguido do volume).
Peirce, C. S. (1980). Escritos Coligidos. São Paulo: Abril Cultural.
Peirce, C. S. (1931–58). Collected Papers. C. Hartshorne e P. Weiss. eds. (v.1–6) e A. W. Burks. ed. (v.7–8). Cambridge, MA: Harvard University Press. (Aqui referido como CP; os números das citações referem-se respectivamente aos volumes e aos parágrafos).
Posner, G. J., Strike, K. A., Hewson, P. W., & Gertzog, W. A. (1982). Accommodation of a Scientific Conception: Toward a Theory of Conceptual Change. Science Education, 66(2), 211–227.
Prain, V., & Waldrip, B. (2006). An exploratory study of teachers’ and students’ use of multi-modal representations os concepts in primary science. International Journal of Science Education, 28(15), 1843–1866.
Presmeg, N. (2006). Semiotics and the “connections” standard: significance of semiotics for teacher of mathematics. Educational Studies in Mathematics, 61, 163–182.
Puzzo, D. (2005). Um estudo das concepções alternativas presentes em professores de ciências de 5ª série do ensino fundamental sobre fases da Lua e eclipses. (Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Santaella, L. (2005a). Matrizes da Linguagem e Pensamento. São Paulo: Iluminuras.
Santaella, L. (2005b). Semiótica Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Santaella, L. (2004). Teoria Geral dos Signos: Como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Saussure, F. D. (2006). Curso de Linguística Geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix.
Savan, D. (1976) An introduction to C. S. Peirce’s full system of semiotic. (Monograph Series of the Toronto Semiotic Circle, 1). Victoria College of the University of Toronto, Toronto.
Smith, J. P., DiSessa, A. A., & Roschelle, J. (1993). Misconceptions reconceived: A constructivist analysis of knowledge in transition. The journal of the learning sciences, 3(2), 115–163.
Sutopo, & Waldrip, B. (2014). Impact of a representational approach on students’ reasoning and conceptual understanding in learning mechanics. International Journal of Science and Mathematics Education, 12(4), 741–765.
Tang, K-S., & Moje, E. B. (2010). Relating multimodal representations to the literacies of Science. Research in Science Education, 40, 81–85.
Trevisan Sanzovo, D., & Laburú, C. E. (2016). Níveis Interpretantes apresentados por alunos de ensino superior sobre as Estações do Ano. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia, 22, 35–58.
Tytler, R., & Prain, V. (2013). Representation Construction to Support Conceptual Change. In S. Vosniadou (Org.), International handbook of research on conceptual change (pp. 1009–1042). Abingdon: Taylor & Francis.
Tytler, R., Prain, V., & Peterson, S. (2007). Representatinal issues in students learning about evaporation. Research in Science Education, 37, 313–331.
Ullmann, S. (1964). Semântica – uma introdução à ciência do significado. 2.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Volli, U. (2007). Manual de Semiótica. São Paulo: Edições Loyola.
Vygotsky, L. S. (2003). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
Waldrip, B., Prain, V., & Carolan, J. (2010). Using multi-modal representations to improve learning in junior secundary science. Research in Science Education, 40, 65–80.
Wallace, C. S., Hand, B., & Prain, V. (2004). Writing and learning in the science classroom. Holanda: Kluwer Academic Publishers: Science & Tecnology Education Library.
Zabala, A. (1998). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.