Estratégias para reduzir o tempo porta-balão nos pacientes com infarto agudo do miocárdio

Autores

  • Laura Lopes Nogueira Pinto Hospital Sírio Libanês, São Paulo SP , Brasil, Enfermeira. Especialista em Cuidado ao Paciente Crítico. Hospital Sírio Libanês. São Paulo, SP - Brasil., Hospital Sírio-Libanês
  • Allana dos Reis Corrêa Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Básica, Belo Horizonte MG , Brazil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem - EE, Departamento de Enfermagem Básica. Belo Horizonte, MG - Brasil., Universidade Federal de Minas Gerais
  • Miguir Terezinha Viecelli Donoso Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Básica, Belo Horizonte MG , Brazil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem - EE, Departamento de Enfermagem Básica. Belo Horizonte, MG - Brasil., Universidade Federal de Minas Gerais
  • Selme Silqueira de Matos Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Básica, Belo Horizonte MG , Brazil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Escola de Enfermagem - EE, Departamento de Enfermagem Básica. Belo Horizonte, MG - Brasil., Universidade Federal de Minas Gerais
  • Bruna Figueiredo Manzo UFMG, EE, Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte MG , Brazil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta. UFMG/EE, Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil., Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v20i1.50016

Palavras-chave:

Guias de Prática Clínica como Assunto, Diretrizes para o Planejamento em Saúde, Transporte de Pacientes, Reperfusão Miocárdica, Infarto do Miocárdio, Síndrome Coronariana Aguda

Resumo

OBJETIVO: identificar as evidências disponíveis quanto às estratégias para reduzir o tempo porta-balão nos pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) que necessitam de transporte inter-hospitalar para serviços de hemodinâmica. MÉTODO: trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados LILACS e Medline via PubMed no período de janeiro de 2004 a julho de 2014. Das 21 publicações identificadas, nove foram incluídas na amostra. RESULTADOS: as estratégias com melhores resultados na redução do tempo porta-balão foram: eletrocardiograma pré-hospitalar com nível de evidência III, ativação precoce e transferência direta para os centros de hemodinâmica, com nível de evidência IV. Nos estudos que utilizaram essas intervenções, mais de 50% dos pacientes foram reperfundidos em menos de 90 minutos ou com tempo de até 60 minutos. CONCLUSÃO: intervenções para reduzir o tempo porta-balão foram pouco aplicadas isoladamente, sendo evidente a necessidade de estratégias conjuntas e padronizadas em todas as etapas do atendimento ao paciente com IAM.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Soares T, Souza EM, Moraes MA, Azzolin K. Tempo porta-eletrocardiograma (ECG): um indicador de eficácia no tratamento do infarto agudo do miocárdio. Rev Gaúcha Enferm. 2009[citado em 2013 mar. 19];30(1):120-6. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/6280/6569

Boateng S, Sanborn T. Acute myocardial infarction. Dis Mon. 2013[citado em 2013 mar. 19]; 59(2):83-96. Disponível em: http://www.diseaseamonth.com/article/S0011-5029%2813%2900059-X/references DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.disamonth.2013.03.006

Ministério da Saúde (BR). Departamento de Informática do SUS - Datasus. Brasília: MS. [citado em 2013 mar. 19]. Disponível em: http://189.28.128.178/sage/

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Linha do cuidado do infarto agudo do miocárdio na Rede de Atenção às Urgências. Brasília: MS; 2013. [citado em 2013 dez. 05]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/consulta_cardio_062011.pdf

Piegas LS, Feitosa G, Mattos LA, Nicolau JC, Rossi JMN. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol. 2009[citado em 2013 dez. 05];93(6 Supl. 2):e179-e264. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/pocketbook/2005-2009/11-iam.pdf

O'Gara PT, Kushner FG, Ascheim DD, Casey DE, Chung MK, De Lemos JA, et al. American College of Emergency Physicians. Society for Cardiovascular Angiography and Interventions. 2013 ACCF/AHA Guideline For The Management Of St-Elevation Myocardial Infarction: a report of the American College of Cardiology Foundation/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines. J Am Coll Cardiol. 2012[citado em 2014 jan. 20];61(4):78-140. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/early/2013/04/29/CIR.0b013e31828478ac.full.pdf

Brodie BR, Stone GW, Cox DA, Stuckey TD, Turco M, Tcheng JE, et al. Impact of tretatment delays on outcomes of primary percutaneous coronary intervention for acute myocardial infarction: analysis from the CADILLAC trial. Am Heart J. 2006[citado em 2014 jan. 20];151(6):1231-8. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16781224

Nallamothu BK, Bates ER, Herrin J, Wang Y, Bradley EH, Krumholz HM. Times to treatment in transfer patients undergoing primary percutaneous coronary intervention in the United States: National Registry of Myocardial Infarction (NRMI)-3/4 analysis. 2005[citado em 2014 jan. 20]; 111(6):761-7. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/111/6/761.full

Miedema MD, Marc MC, Duval S, RF Garberich, Handran CB, Larson DM, et al. Causes of delay and associated mortality in patients transferred with ST-Segment-Elevation myocardial infarction. Circulation. 2011[citado em 2014 jan. 20];124:1636-44. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/early/2011/09/19/CIRCULATIONAHA.111.033118

Rao A, Kardouh Y, Darda S, Desai D, Devireddy L, Lalonde T, Rosman H, David S. Impact of the prehospital ECG on door-to-balloon time in ST elevation myocardial infarction. Catheter Cardiovasc Interv. 2010[citado em 2014 jan. 20]; 75(2):174-8. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19806636

Niles NW, Conley SM, Yang RC, Vanichakarn P, Anderson TA, Butterly JR, et al. Primary percutaneous coronary intervention for patients presenting with ST-segment elevation myocardial infarction: process improvement in a rural ST-segment elevation myocardial infarction receiving center. Prog Cardiovasc Dis. 2010[citado em 2014 jan. 20]; 53(3):202-9. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21130917

Lin JF, Hsu SY, Wu S, Liau CS, Chang HC, Liu CJ, et al. Data feedback reduces door-to-balloon time in patients with ST-elevation myocardial infarction undergoing primary percutaneous coronary intervention. Heart Vessels. 2011[citado em 2014 jan. 22];26(1):25-30. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/113/8/1048.full

Jollis JG, Al-Khalidi HR, Monk L, Roettig ML, Garvey JL, Aluko AO, et al. Regional Approach to Cardiovascular Emergencies (RACE) Investigators: expansion of a regional ST-segment-elevation myocardial infarction system to an entire state. Circulation. 2012[citado em 2014 jan. 22];126(2):189-95. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/126/2/189

McNamara RL, Wang Y, Herrin J, Curtis JP, Bradley EH, Magid DJ, et al. Effect of door-to-balloon time on mortality in patients with ST-segment elevation myocardial infarction. J Am Coll Cardiol. 2006[citado em 2014 jan. 20];47(11):2180-6. Disponível em: http://content.onlinejacc.org/article.aspx?articleid=1137632

Dieker HJ, Liem SS, El Aidi H, Grunsven P, Aengevaeren WR, Brouwer MA, et al. Pre-hospital triage for primary angioplasty: direct referral to the intervention center versus interhospital transport. JACC Cardiovasc Interv. 2010[citado em 2013 dez. 03]; 3(7):705-11. Disponível em: http://interventions.onlinejacc.org/article.aspx?articleid=1111768

Mussi FC, Passos LCS, Menezes AA, Caramelli B. Entraves no acesso à atenção médica: vivências de pessoas com infarto agudo do miocárdio. Rev Assoc Med Bras. 2007[citado em 2014 jan. 20];53(3):234-9. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v53n3/a21v53n3.pdf

Ribichini F, Wijns W. Acute myocardial infarction: reperfusion treatment. Heart. 2002[citado em 2014 jan. 22];88(3):298-305. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1767333/

Rezaee ME, Conley SM, Anderson TA, Brown JR, Yanofsky NN, Niles NW. Primary percutaneous coronary intervention for patients presenting with ST-elevation myocardial infarction: process improvements in rural prehospital care delivered by emergency medical services. Prog Cardiovasc Dis. 2010[citado em 2014 jan. 22];53 (3):210-8. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21130918

Jacobs AK. Primary angioplasty for acute myocardial infarction - is it worth the wait? N Engl J Med. 2003[citado em 2014 fev. 03];349(8):798-800. Disponível em: http://www.ccmpitt.com/ebm/cardiac/card%20-%20angioplasty%20editorial%2003.pdf

Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisao integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010[citado em 2013 dez. 02];8(1):102-6. Disponível em: http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1134-Einsteinv8n1_p102-106_port.pdf

Ministério da Saúde (BR). Portaria Nº 1.600 de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: MS; 2013. [citado em 2013 set. 07]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html

Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. 2005[citado em 2013 set. 07];52(5):546-53. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x/abstract

Ganong LH. Integrative reviews of nursing research. Res Nurs Health. 1987[citado em 2013 out. 25];10(1):1-11. Disponível em: http://www.researchgate.net/publication/19518297_Integrative_reviews_of_nursing_research

Santos CMC, Pimenta CAM, Nobre MRC. A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Rev Latino-Am Enferm. 2007[citado em 2013 out. 25];15(3):508-11. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v15n3/pt_v15n3a23.pdf

Garbin LM, Silveira RCCP, Braga FTMM, Carvalho EC. Medidas utilizadas na prevenção de infecções em transplante de células-tronco hematopoiéticas: evidências para a prática. Rev Latino-Am Enferm. 2011[citado em 2013 nov. 05];19(3):[12 telas]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n3/pt_25.pdf

Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Making the case for evidence-based practice. In: Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare. A guide to best practice. 2nd ed. Philadelphia: Lippincot Williams & Wilkins; 2011. p. 3-24.

Gross BW, Dauterman KW, Moran KG, Kotler TS, Schnugg SJ, Rostykus PS, et al. An approach to shorten time to infarct artery patency in patients with ST-Segment Elevation Myocardial Infarction. Am J Cardiol. 2007[citado em 2013 nov. 05];99:1360-3. Disponível em: http://europepmc.org/abstract/med/17493460

Muñoz D, Roettig ML, Monk L, Al-Khalidi H, Jollis JG, Granger CB. Transport time and care processes for patients transferred with ST-segment-elevation myocardial infarction: the reperfusion in acute myocardial infarction in Carolina emergency rooms experience. Circ Cardiovasc Interv. 2012[citado em 2014 jan. 22];5(4):555-62. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3600977/

Henry TD, Sharkey SW, Burke MN, Chavez IJ, Graham KJ, Henry CR, et al. A regional system to provide timely access to percutaneous coronary intervention for ST-elevation myocardial infarction. Circulation. 2007[citado em 2014 jan. 22];116:721-8. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/116/7/721.long

Hutchison AW, Malaiapan Y, Jarvie I, Barger B, Watkins E, Braitberg G, et al. Prehospital 12-lead ECG to triage ST-elevation myocardial infarction and emergency department activation of the infarct team significantly improves door-to-balloon times. Circ Cardiovasc Interv. 2009[citado em 2014 jan. 20];2(6):528-34. Disponível em: http://circinterventions.ahajournals.org/content/2/6/528.long

Aguirre FV, Varghese JJ, Kelley MP, Lam W, Lucore CL, Gill JB, et al. Rural interhospital transfer of ST-elevation myocardial infarction patients for percutaneous coronary revascularization: the Stat Heart Program. Circulation. 2008[citado em 2014 jan. 18];117(9):1145-52. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/117/9/1145.long

American College of Cardiology. D2B: an alliance for quality. [citado em 2014 jan. 20]. Disponível em: http://www.d2balliance.org

Pitta SR, Myers LA, Bjerke CM, White RD, Ting HH.Using prehospital electrocardiograms to improve door-to-balloon time for transferred patients with ST-elevation myocardial infarction: a case of extreme performance. Circ Cardiovasc Qual Outcomes. 2010[citado em 2014 jan. 22];3(1):93-7. Disponível em: http://circoutcomes.ahajournals.org/content/3/1/93.full.pdf+html

Jacobs AK, Antman EM, Ellrodt G, Faxon DP, Gregory T, Mensah GA, et al. Recommendation to develop strategies to increase the number of ST-Segment-Elevation Myocardial Infarction patients with timely access to primary percutaneous coronary intervention. Circulation. 2006[citado em 2013 dez. 02];113:2152-63. Disponível em: http://circ.ahajournals.org/content/113/17/2152.full

Publicado

04-05-2017

Como Citar

1.
Pinto LLN, Corrêa A dos R, Donoso MTV, Matos SS de, Manzo BF. Estratégias para reduzir o tempo porta-balão nos pacientes com infarto agudo do miocárdio. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 4º de maio de 2017 [citado 10º de setembro de 2024];20(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50016

Edição

Seção

Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>