Anemia em crianças e fatores associados em região urbana

Autores

  • Milene Cristine Pessoa Belo HorizonteMG, Universidade Federal de Minas, Escola de Enfermagem , Programa de Pós-Graduação em Saúde e Enfermagem, Brasil
  • Ann Kristine Jansen Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Básica
  • Gustavo Velásquez-Meléndez Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Jose Divino Lopes Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Mark Anthony Beinner Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v15i1.50407

Palavras-chave:

Anemia Ferropriva, Frequência, Fatores Socioeconômicos, Bebês, Pré-Escolares

Resumo

O objetivo com esta pesquisa foi identificar a frequência da anemia em crianças do município de Vespasiano-MG e sua associação com variáveis socioeconômicas, demográficas e biológicas. Foram avaliados 556 bebês e pré-escolares na faixa etária de 6 a 24 meses entre maio e julho de 2007. A hemoglobina sanguínea foi determinada por punção digital, pelo método da cianometahemoglobina. Também foi aplicado um questionário às mães para a obtenção de variáveis biológicas, socioeconômicas e demográficas. Considerou-se anemia a concentração de Hb <11,0g/dL, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS). A frequência de anemia na população estudada foi de 37,9%. Foi possível verificar que as variáveis que tiveram associação independente com a anemia foram: baixa escolaridade materna (< 8 anos de estudo) (RP=1,37; 1,11-1,70); esgoto escoado a céu aberto ou em fossa (RP=1,51; 1,21-1,87); criança possuir pelo menos um irmão menor de 5 anos (RP=1,43; 1,16-1,76); faixa etária entre 6 e 12 meses incompletos (RP=1,36; 1,11-1,67); e sexo masculino (RP=1,25; 1,03-1,54). A frequência de anemia encontrada foi caracterizada como problema de saúde pública, agravada nos subgrupos da população de baixos recursos socioeconômicos. Esses resultados alertam para a necessidade de avaliação de políticas de intervenção implementadas. A instituição de mecanismos contínuos de vigilância alimentar e nutricional faz-se urgente no município avaliado, permitindo uma intervenção precoce no problema.

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Publicado

01-03-2011

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Anemia em crianças e fatores associados em região urbana. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2011 [citado 23º de dezembro de 2024];15(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50407

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