Imágenes de Control y los obstáculos a la ciudadanía política de las mujeres negras
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2024.54626Palabras clave:
Ciudadanía, Mujeres negras, PolíticaResumen
Entre logros y retrocesos, los derechos políticos de las mujeres fueron garantizados por la Constitución de 1988, después de una historia de restricciones a la ciudadanía femenina. En este contexto, las sufragistas, en su mayoría blancas, desafiaron la dominación masculina y el determinismo biológico que confinaba a las mujeres al ámbito privado. Sin embargo, el movimiento, en su esencia, no tuvo en cuenta las experiencias de las mujeres negras, cuyas vidas, debido al contexto esclavista brasileño, no estaban limitadas al ámbito privado. Esto llevó a la invisibilidad de las mujeres negras que desempeñaron papeles significativos en la historia de la conquista de los derechos políticos en Brasil. Desde esta perspectiva, este trabajo reflexiona sobre la construcción de la ciudadanía política de las mujeres negras, destacando los desafíos para ejercer el derecho a votar y ser votada. El texto está dividido en tres partes: primero, se analiza la relación entre ciudadanía y esclavitud en Brasil, presentando el concepto de “imagen de control”; a continuación, se revisita la participación de las mujeres negras en el movimiento sufragista, con énfasis en las trayectorias de Antonieta de Barros y Almerinda Farias Gama; y, por último, se exploran las estrategias utilizadas por las mujeres negras en el contexto actual para obtener visibilidad en los espacios políticos y asumir el control de sus propias imágenes.
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