Segurança para inglês ver
uma análise do conteúdo do jornal O Globo e do comitê popular sobre a segurança no Rio de Janeiro durante a Copa do Mundo de 2014
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5104Palavras-chave:
Comunicação pública, Representação social, Segurança, Megaeventos, Copa do MundoResumo
Este estudo se propõe a analisar e estabelecer comparações entre as representações de segurança no Rio de Janeiro, durante a Copa do Mundo de 2014, criadas pelo jornal O Globo e pelo dossiê Megaeventos e violações dos direitos humanos. Para evidenciar elementos que contribuam para o entendimento de contradições e proximidades das diferentes narrativas, utilizamos a análise de conteúdo, seguindo as diretrizes de Bardin (2016). Para compreender as construções simbólicas contidas nas páginas dos documentos, recorremos à teoria de representações sociais, de acordo com as diretivas de Jovchelovitch (2000). Os dados revelam que a mídia tradicional deu mais destaque aos benefícios que o Rio receberia com a chegada dos jogos, enquanto a mídia alternativa deu mais visibilidade às necessidades e reivindicações do povo. Acredita-se que as representações criadas pelos atores sociais sobre a cidade sede da Copa registram a memória, auxiliando-nos a investigar o que restou de um mundo antigo, e a amar ou rejeitar o que é novo.
Downloads
Referências
ANDRADE, Sara. A informação na sociedade contemporânea: uma breve abordagem sobre a sociedade da informação, o fenômeno global e a mundialização da cultural. Revista Unirn, v. 1, n. 1, 2001, p. 207-216.
ARANTES, Otília; VAINER, Carlos; MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único: desmanchando o consenso. Petrópolis: Vozes, 2013.
ARAÚJO, Eliany. Informação, sociedade e cidadania: gestão da informação no contexto de organizações não-governamentais (ONGs) brasileiras. Revista eletrônica, v. 29, n. 2, 1999, p. 155-167.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70 -Brasil, 2016.
CARVALHO, Angela; SANTOS, Plácida. Sociedade da informação e a aplicação da informação na sociedade contemporânea. Intercom, 2009. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-2483-1.pdf>
DUARTE, Jorge. “Instrumentos de Comunicação Pública”. In: DUARTE, Jorge (Org.). Comunicação Pública: Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Público. São Paulo: Atlas, 2012. p. 59-72.
FERREIRA, Rubens. A sociedade da informação no Brasil: um ensaio sobre os desafios do Estado. Revista IBICT, v. 32, n. 1, 2003, p. 36-41.
FREITAS, Ricardo; FORTUNA, Vania. O Rio de Janeiro continua lindo, o Rio de Janeiro continua sendo o grande palco brasileiro de megaeventos. Intercom, 2008. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-0714-1.pdf>.
JAGUARIBE, Beatriz. Imaginando a cidade maravilhosa: modernidade, espetáculo e espaços urbanos. Famecos, v. 18, n. 2, 2011, p. 327-347.
JOVCHELOVITCH, Sandra. Representações sociais e esfera pública: a construção simbólica dos espaços públicos no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
MORAES, Dênis. Comunicação virtual e cidadania: movimentos sociais e políticos na internet. Intercom, 2000. Disponível em: .
VAINER, Carlos. “Pátria, empresa e mercadoria”. In: ARANTES, Otília; VAINER, Carlos; MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único: desmanchando o consenso. Petrópolis: Vozes, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Igor Lacerda
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.