Las teorías interseccionales brasileñas
precoces y sin nombre
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.33357Palabras clave:
Interseccionalidad, Herramienta teórico-metodológica, Políticas públicas, FeminismoResumen
El concepto de interseccionalidad impregna la lucha social e intelectual del movimiento feminista negro y tiene una importante función pedagógica en la sociedad. En este artículo se realiza un breve recorrido teórico y cronológico sobre el concepto de interseccionalidad y el feminismo interseccional que se desprende de él, para analizar las variaciones existentes en este concepto y caracterizarlo, en definitiva, como una herramienta metodológica-analítica indispensable para la comprensión de las sociedades contemporáneas. Esta investigación adopta un enfoque cualitativo, de carácter básico y propósito exploratorio, siendo sistematizada por el procedimiento de investigación bibliográfica. Se observa que la interseccionalidad aparece como un concepto originario del territorio brasileño, y que, sin embargo, su visibilidad se produce a partir de los escritos de la estadounidense Kimberlé Crenshaw. Observamos que las intelectuales brasileñas Lélia Gonzalez y Beatriz Nascimento utilizan la visión interseccional en sus reflexiones, pero no desarrollan un término para nombrar esta postura teórica; que Kimberlé Crenshaw utiliza el término “interseccionalidad” en el contexto norteamericano de las denuncias dirigidas a los movimientos intelectuales y jurídicos, que ignoraban los múltiples y articulados sufrimientos experimentados por las mujeres negras; que Carla Akotirene difunde la visión interseccional en Brasil, a través de una producción bibliográfica accesible; y que es necesario avanzar desde la crítica teórico-reflexiva hacia la aplicabilidad de la información ofrecida a través de las lecturas interseccionales en la fundamentación de las políticas públicas.
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