Las teorías interseccionales brasileñas

precoces y sin nombre

Autores/as

  • Diego Márcio Ferreira Casemiro Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Nathália Lipovetsky e Silva Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.33357

Palabras clave:

Interseccionalidad, Herramienta teórico-metodológica, Políticas públicas, Feminismo

Resumen

El concepto de interseccionalidad impregna la lucha social e intelectual del movimiento feminista negro y tiene una importante función pedagógica en la sociedad. En este artículo se realiza un breve recorrido teórico y cronológico sobre el concepto de interseccionalidad y el feminismo interseccional que se desprende de él, para analizar las variaciones existentes en este concepto y caracterizarlo, en definitiva, como una herramienta metodológica-analítica indispensable para la comprensión de las sociedades contemporáneas. Esta investigación adopta un enfoque cualitativo, de carácter básico y propósito exploratorio, siendo sistematizada por el procedimiento de investigación bibliográfica. Se observa que la interseccionalidad aparece como un concepto originario del territorio brasileño, y que, sin embargo, su visibilidad se produce a partir de los escritos de la estadounidense Kimberlé Crenshaw. Observamos que las intelectuales brasileñas Lélia Gonzalez y Beatriz Nascimento utilizan la visión interseccional en sus reflexiones, pero no desarrollan un término para nombrar esta postura teórica; que Kimberlé Crenshaw utiliza el término “interseccionalidad” en el contexto norteamericano de las denuncias dirigidas a los movimientos intelectuales y jurídicos, que ignoraban los múltiples y articulados sufrimientos experimentados por las mujeres negras; que Carla Akotirene difunde la visión interseccional en Brasil, a través de una producción bibliográfica accesible; y que es necesario avanzar desde la crítica teórico-reflexiva hacia la aplicabilidad de la información ofrecida a través de las lecturas interseccionales en la fundamentación de las políticas públicas.

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Biografía del autor/a

Diego Márcio Ferreira Casemiro, Universidade Federal do Sul da Bahia

Graduando em Humanidades pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Brasil. Integrante dos Grupos de Estudos e Pesquisas em Gênero, Trabalho e Desigualdade (GTD/UFMG) e Direitos, Pessoas e Tecnologias (DIRPET/UFSB). Tem interesse de pesquisa na área do Direito, com foco na zetética jurídica. Dedica-se aos estudos do: direito e novas tecnologias; direito e interseccionalidade. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1783-1962. Contato: diegofcasemiro@gmail.com

 

Nathália Lipovetsky e Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre e Doutora em Direito. Coordenadora Adjunta do Programa Universitário de Apoio às Relações de Trabalho e à Administração da Justiça (PRUNART/UFMG). Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Gênero, Trabalho e Desigualdade. Integrante da Red Internacional de Cátedras, Instituciones y Personalidades sobre el Estudio de La Deuda Pública (RICDP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8304-2833. Contato: nathalialipovetsky@gmail.com

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Publicado

30-08-2021

Cómo citar

CASEMIRO, D. M. F.; SILVA, N. L. e . Las teorías interseccionales brasileñas: precoces y sin nombre. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 1–28, 2021. DOI: 10.35699/2525-8036.2021.33357. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e33357. Acesso em: 21 nov. 2024.