Sobre antimonumentos e colaboração feminista, uma análise da Glorieta de las Mujeres que Luchan
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2023.45470Palavras-chave:
Antimonumento, Arte Feminista, Arte PúblicaResumo
Este artigo analisa a Glorieta de las Mujeres que Luchan, antimonumento e espaço de intervenções de arte e ativismo mantido por coletivos feministas na Cidade do México desde 2021 na rotunda que abrigava uma estátua de Cristóvão Colombo, a partir de noções da arte pública de novo gênero e intervenções feministas. Como
aporte metodológico são utilizadas a reflexões de Suzanne Lacy e Mary Jane Jacob acerca de arte pública de novo gênero e feminismo, a produção de Chantal Mouffe sobre dissenso no espaço público e questões de antimonumento como trabalho de memória e resistência apresentadas por Márcio Seligmann-Silva. Também será
demonstrada a influência de artistas feministas contemporâneas como Mónica Mayer e Lorena Wolffer na intervenção.
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