Editorial
DOI:
https://doi.org/10.17851/1983-3652.6.2.1-1Resumo
No caminho de uma utilização mais ajustada das tecnologias nos diversos setores de nossa sociedade, os autores deste número 2, volume 6 (2013), propõem reflexões, sugestões, críticas e muitas experiências que atestam sua posição de pesquisadores no campo interdisciplinar entre Linguagem, Educação e Tecnologia.
Na trilha Educação e Tecnologia, Ana M. Gimenez Gualdo, Pilar Arnaiz Sanchez e Javier J. Maquilon Sanchez, da Espanha, em “Causas, medios y estrategias de afrontamiento en la agresión online en escolares de Murcia (España)”, apontam para o campo de conflito gerado pelo cyberbullying em um grupo de escolares do 6º ano do Ensino Fundamental ao 1º ano do Ensino Médio da Região de Múrcia (Espanha). No artigo “Formação de professores sob uma perspectiva transdisciplinar: o estágio supervisionado no consórcio CEDERJ/UERJS”, Silvia Helena do Amaral Mousinho e Marcia Spindola lançam questões e propostas para a formação transdisciplinar de professores na relação teoria-prática. Em “TICs, leitura em LE e gêneros: da habilidade à prática social docente e discente na escola não-profissionalizante”, Jaime de Souza Júnior relata e discute o ensino-aprendizagem de língua estrangeira por meio dos gêneros textuais. Adriana Riess Karnal propõe, em “O uso do e-board no ensino de inglês como L2/FL”, uma discussão sobre como a interação entre os sujeitos pode contribuir para a aquisição de línguas no ambiente digital. Já Marcia Amaral Correa de Moraes, Karen Selbach Borges e Fabio Okuyama apresentam um relato de experiência no desenvolvimento de processos autorregulatórios de aprendizagem em “Autorregulação da aprendizagem em computação com apoio da metodologia scrum”. No artigo “A aprendizagem nas organizações: comunidades de prática e letramento digital”, Christiane Heemann aborda a Educação Corporativa por meio da Educação a Distância, demonstrando que nas empresas também ocorre aprendizagem e o engajamento em atividades online. Por fim, fechamos essa trilha com o texto de Rafaela da Silva Melo e Breno Gonçalves Bragatti Neves, “Avaliação de software livre educacional: investigando o potencial de utilização do KDEdu nos anos iniciais do Ensino Fundamental”, os quais explicam e exemplificam as reais possibilidades que o software KDEdu apresenta para o processo de ensino e de aprendizagem.
Na trilha Linguística e Tecnologia, Jaime de Souza Júnior, em “Memes da internet e a produtividade funcional: um argumento sistêmico-funcional e crítico-discursivo para a propagação dos fenômenos”, convida-nos a uma reflexão sobre o processo de replicação de memes da Internet. Pollyanna de Mattos Moura Vecchio, em “Leitura religiosa e novas tecnologias: um estudo sobre o uso de versões digitais da bíblia, do Alcorão, do Livro de Mórmon e da Torá”, investiga o que acontece com os protocolos de leitura e com a reverência ao suporte material diante de versões digitais de obras consideradas sagradas. Por fim, o artigo “A construção de imagens da Língua Portuguesa na mídia: um olhar discursivo”, de Agnaldo Almeida de Jesus, examina a construção de imagens da língua portuguesa na mídia, especificamente em matérias referentes ao livro didático Por uma vida melhor.
Fechando esse número, trazemos ao leitor um interessante diálogo-entrevista entre Carlos Henrique Silva de Castro e Marie Grace Nyiramavugo, que nos apresentam relatos de oportunidades educacionais em seus percursos: “Educational opportunities: dialogue between a Brazilian teacher and a Rwandan teacher”.
Desejamos a todos uma proveitosa leitura dos textos que trazemos nesta edição!
Daniervelin Pereira
Grupo Texto Livre
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